cap 1.

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Theo já havia perdido a conta de quantas vezes já tinha revirado os olhos e mandando o Byers calar a boca.

Estavam em um táxi, indo para o show.

— William, se você não parar quieto nesse banco, eu vou te jogar pra fora desse carro, sem meme. - Disse sem paciência e Will soltou uma risada, continuando a cantarolar uma música da banda.

— Chegamos Theo, chegamos! - Will começou a cutucar Theo na barriga enquanto olhava para aquela aglomeração de gente perto de um grande palco. — Pode nos deixar aqui,  por favor. - Disse para o taxista, que fez o que foi pedido. Pagaram o homem antes de Byers sair correndo do carro, maravilhado.

— Que coisa ridícula... - Theo resmungou olhando para aquela montoeira de gente.

Porque essas pessoas vieram pra ver um bando de adolescentes cantando músicas idiotas?

Theo pensou.

Pra ser sincero, Decker nunca ouviu nenhuma música da banda. Mas se irritava quando Will começava a cantarolar e a tagarelar sobre a banda.

O loiro se sentiu ser puxado pelo braço até a bilheteria. Bufou mais uma vez, cruzando os braços e esperando na fila o amigo dar os ingressos.

— Se anima, Theo. Você está recebendo um ingresso de graça para um show. - Disse Will tentando fazer o loiro se animar.

— Poderia ter me levado a um show da Taylor Swift, estava ótimo. - Agora foi a vez do Byers revirar os olhos.

— Cala a boquinha, e se solta.

Depois de mais alguns minutos, finalmente chegaram a vez deles. Will entregou os ingressos, que já havia comprado pela internet. E assim, os dois passaram pela catraca e foram para a multidão de gente.

Um pulando de alegria. E o outro, iria afundar o chão de tão forte que seus passos eram.

Antes de entrar no show, o carinha da bilheteria deu um poster para Will.

Era uma foto dos integrantes da banda, todos sorrindo, sentados em um sofá vermelho, que parecia ser em uma daquelas lanchonetes, e fazendo poses.

— Vou te apresentar. Esse aqui, é o Eddie, ele faz a segunda voz e toca violão. Esse com o braço nos ombros do Eddie, é o Richie, o baterista. - Will ia apontando e explicando calmamente, enquanto os dois andavam tentando pegar um lugar melhor na plateia.

— Eles parecem namorados. - Theo soltou. Eles realmente pareciam, enquanto Eddie sorria para foto, Richie estava sorrindo para o garoto ao seu lado.

— Todos desconfiamos que são. Mas eles nunca confirmaram nada. - Byers disse, e soltou uma risadinha. — Próximos, esse é o Stan, o tecladista. Esse do lado, é o Bill, o baixista. E esse é o Boris, guitarrista e o vocalista. Sabia que ele... - Theo parou de escutar quando pousou os olhos no garoto pálido com os cabelos incrivelmente pretos e rebeldes, caindo em seu rosto.

— E esse do lado? - Decker saiu de seu transe tentando disfarçar, apontando para o garoto muito parecido com Boris.

— Ah! Esse é o Mike, ele não faz parte da banda mas é o assessor, e irmão do Boris, então ele é próximo do grupo. - O loiro apenas soltou um "Hm" e voltou a andar olhando para frente.

— E agora, com vocês... YOUNG ROYALS!! - Depois de algum tempo parados, essa voz saiu das enormes caixas de som envolta do palco, e com ela, inúmeros gritos de euforia. E Will era um deles que gritava.

— Caramba, quanta gente. - Escutou uma voz grave e carregada de sotaque saindo do palco. E de novo, mais gritos.

Os integrantes já estavam postos em seus lugares, com um sorriso em seus rostos e acenando animadamente.

— Fico muito feliz com todos aqui, e apreciando nosso trabalho... - "ISSO AÍ PORRA" Foi interrompido por um grito do baterista - que Theo se lembrou que seu nome era Richie - Arrancando risada de todos. — Então... Vamos começar!

Algumas luzes se apagaram, as mudando ao tom de vermelho deixando o palco naquele tom. Começando uma batida instrumental e depois o som da bateria.


— R. I. P. to my youth. - A voz grave começou, juntamente com o sotaque, que Theo distinguiu ser russo.

And you could call this the funeral
I'm just telling the truth
And you can play this at my funeral
Wrap me up in Chanel inside my coffin
Might go to Hell and there ain't no stopping
Might be a sinner and I might be a saint
I'd like to be proud, but somehow I'm ashamed

Sweet little baby in a world full of pain
I gotta be honest, I don't know if I could take it
Everybody's talking, but what's anybody saying?
Mama said if I really want to, then I can change, yeah

R. I. P. to my youth
If you really listen, then this is to you
Mama, there is only so much I can do
Tough for you to witness it, but it was for me too
I'm using white lighters to see what's in front of me

R. I. P. to my youth
And you could call this the funeral
I'm just telling the truth, yeah
You can play this at my funeral
Tell my sister don't cry and don't be sad
I'm in Paradise with Dad
Close my eyes and then cross my arms
Put me in the dirt, let me dream with the stars
Throw me in a box with the oxygen off
You gave me the key and you locked every lock
When I can't breathe, I won't ask you to stop
When I can't breathe, don't call for a cop
I was naive and hopeful and lost
Now I'm aware and trapped in my thoughts, oh

What do I do? What do I do?
I don't believe it if I don't keep proof
I don't believe it if I don't know you
I don't believe it if it's on the news or on the Internet
I need a cigarette
I'm using white lighters to see what's in front of me
I'm using white lighters to see

R. I. P. to my youth
And you could call this the funeral
I'm just telling the truth
And you can play this at my funeral
Tell my sister don't cry and don't be sad
I'm in Paradise with Dad
Close my eyes and then cross my arms
Put me in the dirt, let me be with the stars

(I'm using white lighters to see what's in front of me)
(I'm using white lighters to see what's in front of me)

A letra da música era profunda, e pesada também, e as luzes vermelhas junto com as vozes da plateia cantando, deixava tudo mais intenso por ali.

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⏰ Última atualização: Aug 27, 2021 ⏰

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