ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 7 | ᴀ ɴɪᴄᴇ sᴜɴᴅᴀʏ

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Son Chaeyoung

Novembro de 2019

Semana passada, dia primeiro para ser exata, Mina e eu completamos o nosso primeiro mês de namoro. No dia, não tivemos como comemorar a data, pois tive que sair em outra cidade. Porém, hoje, minha mãe pediu para que convidasse a família Myoi para um almoço.

— Chaeyoung, a campainha tocou! Devem ser eles, atende para mim? Estou olhando o fogão.

Eu estava no andar de cima da casa. Desci as escadas correndo, ganhando um olhar de reprovação da minha mãe.

— Sempre aviso: "Não corra quando for subir ou descer as escadas", mas nunca me escuta. Só vai aprender quando cair com a cara no chão! — Ouvi minha mãe reclamar.

Abri a porta. Do outro lado estavam minha namorada e meus sogros. Abri um sorriso e os cumprimentei, para logo em seguida os convidar para entrar.

Minha mãe apareceu na sala, enxugando as mãos com um pano, o largou em cima do balcão e foi ao encontro da família Myoi. Mina depois de abraçar Yuna, veio até mim, deixando um selinho em meus lábios e logo em seguida me abraçou, não tardei em retribuir.

Não demorou muito para que os adultos começassem um assunto entre eles, e enquanto isso, puxei minha namorada até o meu quarto.

— Como você está? — Perguntei, assim que adentramos ao meu quarto.

Mina adorava vir para cá. Assim que pôs os pés aqui, ela tomou o lugar do puff de cor cinza que ficava no canto do quarto, e eu me sentei na cama.

— Hoje não senti tontura que nem nos outros dias da semana, estou me sentindo melhor. Isso é bom.

E realmente era. Ver minha namorada doente, não era algo agradável. Amo vê-la bem e sorrindo, como agora. O sorriso de Mina era a coisa mais linda do mundo! Era como um remédio, se eu não estava bem, basta um sorriso e já fazia o meu dia.

— Que bom, amor! Vem cá, estou morrendo de saudades de você. —  A chamei, vendo ela se levantando com um pouco de dificuldade de se levantar do puff.

Passei meus braços por sua cintura, a mantendo firme contra mim, não colocava força. Agora ela estava sentada em meu colo, seu sorriso se iguala ao meu.

Cara, eu a amo tanto!

Aos poucos, senti a respiração dela se misturar com a minha, e no segundo seguinte, seus lábios se chocando contra os meus. As mãos de Myoi foram até minhas bochechas, iniciando carinho ali.

Só paramos o beijo quando o ar se tornou ausente, e enchi aquele lindo rosto de beijinhos a fazendo gargalhar.

- A-amor, p-para! - Disse, ainda gargalhando. Porém eu continuei com os beijinhos. — C-chae! Ei, a-amor, eu n-não consigo respirar. — Mina estava ofegante, e ainda ria. As maçãs do rosto estavam de cor avermelhada, de tanto que ria.

— Olha, você fica tão — Intensifiquei a palavra — linda com as bochechas coradas! — Suspirei apaixonada.

Ela escondeu o rosto em meu pescoço rindo e eu a abracei.

— Temos um mês de namoro e mais de um ano de amizade, e você ainda não se acostumou com os meus elogios? — Ri baixo e ela me acompanhou.

— Eu nunca vou me acostumar com os seus elogios, não me acho nem um por cento do que você fala, amor. Eu simplesmente olho no espelho, mas não vejo nada de especial nele. Ugh! Estou perdendo cabelo e peso a cada dia que passa, e isso está me matando! Eu queria tanto conseguir ver o que você vê em mim, queria tanto. — A voz da japonesa saiu abafada, pois ainda mantinha o rosto apoiado em meu pescoço. Podia jurar que ela estava chorando, pelo desabafo.

— Pois pode ir acostumando, Senhorita Myoi. Eu vou te elogiar e te encher de beijos toda vez que tiver oportunidade.

Com ela ainda em meu colo e um pouco de dificuldade, consegui alcançar o espelho mais próximo que tinha ali.

- Olha aqui. — Pedi e ela o fez, Mina estava com os olhos transbordando em lágrimas. — Cara, perto de você eu sou apenas um rabisco, olha a obra de arte que eu namoro! Seu pai é Leonardo Da Vinci disfarçado? Você é a pessoa mais forte na qual eu tive a honra de conhecer. Amor, você passa por tanta coisa sozinha, que eu fico admirada. Quando eu crescer quero ser igual a você. — Ela riu da última frase.

— Boba.

Nos mantemos em nossa própria bolha, até minha mãe nos chamar para almoçar.

No andar de baixo, estava: Mizuki, Seiji, minha mãe e um homem na qual eu não conhecia, e também não havia o visto mais cedo quando a família Myoi chegou em minha residência. Ele aparentava ter uns 50 anos, estava bem-arrumado e alguns fios médios de cabelo branco destacava entre as madeixas escuras. Todos na cozinha cada um ocupava uma cadeira, sobrando duas, para mim e Mina.

Nos juntamos aos adultos que estavam em uma conversa animada. O clima estava agradável, digno de um almoço em família, no caso seria se eu soubesse quem era o moço que ocupava o lugar ao lado da minha mãe.

— Olha só, avisa a sua namorada para subir as escadas devagar, qualquer dia ela vai cair de cara no chão e eu como uma boa mãe, vou rir. - Disse, a Son mais velha enquanto se servia o almoço.

— Eu não corro nas escadas! — Exclamei, cruzando os braços.

— Ah, não? Praticante voou quando a campainha tocou. — Sorriu debochada.

— Cuidado, amor. Você pode se machucar, não quero minha namorada machucada. - Mina falou e todos na mesa riram com exceção a mim. Se tivéssemos a sós, com certeza levaria bronca.

— Pode deixar, princesa.

— Bom... Esse é o Seung, começamos um relacionamento sério há um tempinho, um pouco mais de duas semanas. — O rapaz sorriu, estava de mãos dadas com a minha mãe.

Dona Yuna namorando? E por que eu nunca havia percebido?

— Oi, meninas! — Saudou ele. — Um prazer estar aqui hoje e finalmente conhecer vocês.

Seung era um cara legal, os olhos da minha mãe brilhavam ao olhar para ele. Sinto que ele precisava de alguma provação minha, então fiz com que ele sentisse confortável com a minha presença ali.

Fora um domingo bastante agradável, com conversas animadas e sorrisos vindo de todos.

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Heyyy!!
Como estamos?
Muitas teorias?

Byeeeee🏃🏻‍♀️

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