ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 9 | ʜᴀᴘᴘʏ ɴᴇᴡ ʏᴇᴀʀ! ᴏʀ ɴᴏ...

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Son Chaeyoung
31 de Dezembro de 2020/1 de Janeiro de 2021

Ano-novo — O Ano-Novo é a comemoração de um novo ano que se inicia, e é celebrado na passagem de 31 de dezembro para 1º de janeiro.

— Amor, você está tão linda nesse vestido! — Disse, abraçando-a por trás. Aproximei meu nariz de seu pescoço, levantando um pouco os pés por ela ser maior do que eu, sentindo seu perfume.

De fato, ela estava. Mina tinha o poder de ficar linda de qualquer forma. Ela usava o colar na qual tinha dado mês passado, no nosso segundo mês de namoro.

Esses meses têm sido mágico, arriscaria dizer que até os melhores da minha vida.

— Olha pra você! Por acaso fugiu do museu? Pode não, uma obra prima dessa estar fora de lá.

— Que isso, assim me apaixono.

— Pensei que já estava apaixonada! — Cruzou os braços e se virou ficando de frente para mim.

— Oh, não! Eu sou bandida má, não me apaixono. — Ela arqueou as sobrancelhas. — É brincadeira, sou totalmente apaixonada por você, bebê.

— Hm, bom saber.

Eu queria rir da expressão dela, mas se eu o fizesse, com certeza não estaria mais aqui para contar história.

— Mas não sou aquelas apaixonadas que fazem tudo que a namorada pedem.

— Amor, pega suco lá pra mim?

— Claro. Quer do quê? Limão ou uva? Quer algo para comer também? - Ela me olhou com o olhar de deboche.

— Boba. — Eu ri.

Novamente circulei meus braços em sua cintura. Naquele momento, estávamos na varanda de seu quarto, enquanto seus pais e minha mãe estava na sala lá embaixo.

— Entre tantas luas de Saturno, Urano e Netuno, você é a única que faz meu coração bater na velocidade da luz. — Falei, quando um silêncio se instalou ali. Ela sorriu, envergonhada, estava com as bochechas ruborizadas e eu ri baixo da sua reação. Beijei as maçãs de seu rosto e logo em seguida seu pescoço, e voltei a inalar o seu perfume.

— Você tem o poder de me deixar sem jeito. — Disse envergonhada e eu ri do seu tom baixo, a voz de Mina ficava baixa e fofa.

— Se o universo soubesse o tamanho do amor que eu sinto por você, ele teria vergonha de ser tão pequeno... — Meu olhar estava em direção a lua, que naquela noite estava brilhando - Eu te amo tanto, Mina!

— A lua sente inveja de você por que eu canto para ela todas as noites o quão eu te amo.

— Agora é você quem está me deixando sem jeito! — A apertei mais firme contra mim. — Na vastidão do tempo, imensidão do universo, é um prazer estar no mesmo planeta e época que você.

— Eu te amo tanto!

Quero registrar esse momento para sempre em minha memória. Eu, ela, o brilho da lua que naquele momentos nos iluminava e a data.

Passamos um bom tempo no nosso mundinho, até precisarmos descer e nos juntar aos outros.

— DEZ! — Ouvimos alguém gritar.

— NOVE! — Ouvi minha mãe.

— OITO! — Agora formava um coro.

Pressumi que já era quase meia-noite. Terminei de descer as escadas entrelaçando minhas mãos nas da minha namorada.

— FELIZ ANO NOVO! — Gritamos todos juntos quando a contagem regressiva se encerrou.

— Feliz ano novo e 1 ano, meu amor! - Abracei a japonesa que estava sorrindo.

Uou, fizemos 1 ano de relacionamento. Durante esses meses, ainda sim me sentia como nos primeiros meses. O mesmo frio na barriga, o mesmo brilho no olhar, a mesma intensidade. Nada mudou durante esses meses.

— Feliz ano novo e 1 ano! — Ela se aproximou de mim e deixou um breve selinho em meus lábios.

Abracei minha mãe, o Seugi e meus sogros, e minha namorada fez o mesmo. Mina estava com um sorriso lindo estampado no rosto, ela estava feliz, e eu amava a ver assim.

Eu a amo tanto, droga, eu a amo demais! Em pensar que algum dia ou a qualquer momento eu posso a perder, dói.

Era lindo ver a relação entre os Myoi's com a minha mãe, Mizuki e ela se deram tão bem e eu fiquei muito feliz com isso.

Depois de comer as comidas que só foram liberadas depois da meia-noite, Mina e eu retornarmos ao mesmo lugar em que estávamos.

— Droga! — A ouvi murmurar baixinho. O que me preocupou, já que ela levou a mão até a cabeça, fazendo carinha de dor.

— O que foi, meu bem?

— Uma dor de cabeça rotineira, mas hoje ela resolveu se intensificar.

— Precisa de algum remédio? Posso ir buscar, se quiser.

— Acho que não será necessário. - Assenti.

— Qualquer coisa, avisa. — Deixei um beijo no local em que ela estava com a mão e novamente a abracei por trás. — Eu ia comprar um presente para comemorar esses tempos ao seu lado, mas fiquei sem dinheiro e...

— Você estando aqui já é o melhor presente! — Ela sorria, mesmo com a dor de cabeça que parecia ser insuportável. Mina me puxou para um beijo carinhoso, ali depositava todo o meu amor por ela, já que não conseguia demonstrar em palavras. — Nossa filha também. — Diz se referindo a Amy, nossa gatinha de estimação.

— Credo, que boiolice.

Mina gargalhou, o meu som preferido de todo o universo. Mas aos poucos a risada foi cessando e no lugar dela um baixo gemido de dor tomou conta, ela parecia se desequilibrar, então rapidamente ela se apoiou no ferro de segurança que impedia de qualquer pessoa cair dali.

Rapidamente a peguei, fazendo com que ela circulasse o braço em volta do meu pescoço, segurei firme a sua cintura e a levei para cama, que não era tão longe da varanda. Mina não era pesada, na verdade, ela têm perdido bastante peso nesses últimos meses.

Ela não estava bem e isso já era notável, agora ela tremia, então coloquei as costas de uma das minhas mãos — que estavam gélidas — em seu pescoço na tentativa de checar a temperatura. Minha namorada estremeceu ao sentir o contato de minha mão no seu pescoço.

Mina parecia ter febre.

Ofereci remédios a ela, para que amenizasse pelo menos a dor, porém ela negou, alegando que já iria passar e que era apenas coisas rotineiras.

— Tem certeza, lua? — Ela assentiu, sorrindo fraco, tentando me passar alguma segurança de que realmente estava tudo sob controle. Eu realmente estava preocupada. Por mais que, segundo ela, estava tudo bem, era visível que não estava.

Ela se manteve sentada, com as mãos trêmulas. Tirei minha jaqueta e a coloquei cobrindo seu ombro, na tentativa de fazer com que parasse de tremer, mas não obtendo muito sucesso.

Naquele quarto, ouvia-se apenas risadas vindas do andar de baixo, até um barulho ecoar pelo cômodo. Era do celular de Mina, que estava em cima de uma mesinha ao lado da cama, a japonesa se esticou para pegar o telefone, mas antes tocá-lo perdeu a consciência.

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Err... Oi?

Vcs estão bem?

Créditos das frases: Pessoal dos comentários de um vídeo aleatório do Tik Tok

Byeeeee🏃🏻‍♀️

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