Capítulo 54

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Personagens:
Melanie Parker/Kiara = Destiny Baker
Cinthia = Rachel
Lilly = Mads
Kendall = Chloe
Addison = Cinthia
Jacob = Josh
Jeff/Jefferson = grif/Griffin


- SOCORRO. - Gritei ao acordar em um lugar totalmente escuro. - ME TIREM DAQUI, SOCORRO. - Fiquei sentada no lugar macio em que antes eu estava deitada. - ME AJUDEM, EU NÃO QUERO FICAR AQUI, SOCORRO.

- O que aconteceu, Melanie? - Vi alguém entrar pela porta e levei às mãos ao rosto por causa da claridade que quase me cegou. - Calma, eu estou aqui. - Percebi que era Vinnie e uma sensação de alívio me percorreu, ele ligou a luz e pude perceber que eu estava em seu quarto.

- Porra, Hacker. - Reclamei levando as mãos ao peito. - Por que você deixou tudo escuro? - Vinnie sentou-se ao meu lado e me envolveu.

- Só fui levar o médico até a porta. - Ele disse e eu estranhei.

- Médico?

- Sim, você ficou um bom tempo desmaiada, Lilly achou melhor chamar um médico. - Ele me deu um selinho. - Porra, Melanie. Nunca mais faz isso comigo, nunca mais vou deixar você sair de casa sozinha. - Até então, eu não lembrava direito o que havia acontecido, mas logo minha memória começou à clarear e veio em minha cabeça a imagem de três homens atirados no chão mortos, no caso, Jacob, Jefferson e Wilson. Eu ainda me sentia completamente assustada. Me agarrei fortemente em Vinnie e caí em lágrimas. - Caralho, Melanie. Não chora, eu não sei lidar com essas coisas. - Ele disse de uma maneira grosseiramente fofa, fui obrigada á dar um sorriso. - Mas seu sei o que fazer. - Vinnie disse e grudou seus lábios nos meus, me dando um leve beijo lento que teve o dom de me deixar melhor. Sequei as lágrimas e sorri para ele.

- Você disse sobre Lilly... Ela... Ela está aí? - Perguntei.

- Infelizme...

- MEL? - Lilly entrou no quarto gritando. - AMIGA, VOCÊ ESTÁ BEM? AI MEU DEUS. - Ela praticamente se atirou em cima de mim, vi Vinnie fazer uma cara nada agradável. - Quando Jaden me contou do sequestro eu não sabia o que fazer e aí... - Lilly caiu em um choro intenso.

- Calma, eu estou bem. - Lhe dei um abraço.

- É, eu salvei ela. - Vinnie se pronunciou.

- Era o mínimo que você poderia ter feito, seu cabeça de gema. - Ela o xingou.

- Ah é? E se eu não fosse a salvar, você iria?

- Eu iria, porque ela é minha melhor amiga.

- Para início de conversa, você nem acharia o local onde ela estava, porque você é burra.

- Burra? Olha o respeito comigo. - Os dois entraram em uma discussão sem fim e eu fui até o banheiro ver como estava meu estado, eu não estava com a roupa de antes, agora eu vestia meu pijama favorito. E meu rosto tinha alguns curativos.

- Quem mudou minha roupa? - Saí do banheiro e perguntei, os dois pararam de discutir e puseram sua atenção em mim.

- Eu. - Vinnie disse. - Ou você acha que eu iria te deixar com a camiseta daquele mané? - Hacker disse. - Alias, eu quero saber tudo o que aconteceu lá, Melanie. Você estava sem sutiã. - Estremeci e logo aquelas cenas horríveis vieram em minha cabeça, comecei á passar mal, me estômago embrulhou.

- Não quero falar sobre isso, Vinnie. Não são boas memórias.

- Melanie, se eu pudesse, eu matava Jacob novamente, porque eu acho que ainda não foi o suficiente para tudo o que ele te fez. - Ele chegou mais perto e começou a passar suavemente seus dedos pelas marcas que tinham em meus braços, em seguida levou sua mão até meu rosto e começou a acariciá-lo, tomei coragem e olhei nos olhos de Hacker, eles estavam marejados.

- Eu vou matar esse filho da puta de novo, ele merece morrer mais umas mil vezes. - Ouvi a voz de Lilly, ela estava furiosa.

- JADEN. - Hacker gritou e logo aquele capeta apareceu.

- Fala, Drew. - Ele disse simples.

- Sua namorada está precisando se acalmar. - Vinnie piscou para ele.

- Não, eu vou ficar aqui com a minha melhor amiga. - Ela disse vindo em minha direção e me abraçando.

- Se você não entendeu, Hacker quer foder sua amiguinha, vamos. - Jaden disse e eu olhe furiosa para Hacker, ele deu de ombros.

- Não foi isso que eu quis dizer. - Vinnie rebateu. - Só disse que essa barata esmagada está precisando se acalmar.

- Barata o que? - Lilly se aproximou de Hacker o encarando. - Você merece uns tapas nessa sua cara ridícula.

- Melanie, se essa coisa encostar um dedo em mim, já vou avisando que você irá ficar sem melhor amiga. - Vinnie disse.

- Vamos, Lilly, quero terminar de ver o jogo, porra. - Jaden já estava perdendo a paciência.

- Ok, mas depois eu volto. - Ela disse logo sendo puxada por Jaden.

- Pra que fazer isso? - Olhei séria para Hacker.

- Ela consegue ser até mais chata que você e eu achava que isso era impossível, puta que pariu. - Vinnie reclamou. - Eu quero ficar sozinho com você, eu acho que você merece isso. - Ele deu um sorriso e chegou mais perto me dando um beijo.

- Sei onde você quer chegar. - Falei me sentando na cama, Vinnie travou o maxilar e sentou-se ao meu lado.

- Você tem chupões no pescoço, que não foram de minha autoria, seu corpo tem marcas, o canto de sua boca e seu supercílio estão machucados, tem algumas feridas em seu couro cabeludo. Você acha que eu não percebi tudo isso? O que eles fizeram com você? Eu quero que você me conte.

- Não precisa, você já os matou, não há mais nada que você possa fazer, Hacker. Se eu te der os detalhes, só vai alimentar sua raiva e minha tristeza, eu não quero isso. - Ele respirou fundo.

- Eu... Eu só quer que você me conte para eu poder te ajudar à superar, você sabe... - ele dizia tudo meio nervoso. - Nós estamos juntos agora e acho que essa é uma das minhas tarefas. - ele passou a mão nervosamente por seus cabelos, em seguida, nós ficamos quietos por alguns minutos.

- Vocês está se sentindo culpado. - Deduzi. - Não quero isso.

- E TEM COMO EU NÃO ME SENTIR ASSIM, PORRA? - Vinnie se alterou, levantando-se da cama. - JACOB QUERIA ME ATINGIR E ENTÃO USOU VOCÊ, SÓ UM IDIOTA NÃO SE SENTIRIA CULPADO. - Quase que eu falei '' mas você é um idiota'' porém preferi ficar quieta.

- Eu sei, Vinnie, eu sei. - O nó em minha garganta voltou. - mas eu não quero que você se sinta assim, sabe. A culpa não é sua, você não poderia adivinhar. - Olhei para Hacker e ele estava encostado na parede com as mãos nos rostos, levantei-me e fui até a ele, pegando suas mãos e as tirando de sua face. Ele estava chorando.

Chorando.

Porra, ele estava chorando.

Chorando.

Meu coração se apertou totalmente e quando eu vi, nós dois derramávamos lágrimas e lágrimas.

- Acho que algo caiu em meus olhos. - Ele tentou disfarçar enquanto passava as costas de suas mãos no rosto.


- Eu te amo. - Foi o que eu consegui dizer. - E eu sugiro que a gente tente esquecer tudo isso. Nós podemos apenas tentar sermos felizes... - Vinnie me olhava.

- Eu não vou conseguir esquecer isso, vou sempre me sentir um filho da puta, Melanie, você não entende, eu nunca amo, mas quando eu amo... Eu não posso permitir que nada aconteça com essa pessoa, mas eu falhei, eu permiti, olha o seu estado.

- Vinnie... - Coloquei seu rosto entre minhas mãos. - NÃO É CULPA SUA, CACETE. - Gritei. - eu já disse, não tinha como você simplesmente adivinhar.

- Bem que eu percebi que aquele panaca estava muito quieto. - Ele disse fazendo um gesto negativo com a cabeça.

- Para de falar nele, Hacker. - O repreendi. - Vamos focar na gente, esquece o que passou. - eu estava praticamente suplicando, quando Vinnie colocava algo na cabeça, era difícil de tirar.

- Eu não vou conseguir pensar em outra coisa enquanto tiver essas marcas em seu corpo, eles te bateram é isso? Tentaram foder você? Me responde caralho.

- SIM. - Gritei já cansada daquilo. - Mas eles não conseguiram, eu consegui ser esperta, sou a garota do Hacker, lembra? - Ele me olhou, seus olhos continuavam tristes.

- Eu preciso ficar sozinho. - ele disse e saiu do quarto, fui atrás dele pelo corredor e vi ele passando pela sala onde estava todos sentados no sofá, pegando a chave de seu carro e em seguida foi em direção à porta.

- Vinnie, onde você vai? - fui atrás dele. - Fica comigo, por favor. - Pedi enquanto eu entrava naquele elevador com ele, Justin não tinha expressão nenhuma, continuava sério, como se eu nem estivesse ali, era como se ele fosse um robô. - Você não vai á lugar nenhum. - O puxei pelo braço quando o elevador abriu, alguns moradores do prédio e o porteiro olharam assustados.

- Me larga, Melanie. - Ele tentou ficar paciente. - Eu só vou dar uma volta, preciso ficar sozinho um pouco, daqui à pouco eu volto.

- Eu vou com você. - Falei.

- Puta que pariu. - Ele xingou. - Qual a parte do ''preciso ficar sozinho'' você não entendeu? - ele foi rude.

- Você não precisa se sentir assim. - Eu falava enquanto ia com ele até seu carro. - Deixa pelo menos eu ir com você? - Ele me ignorou e entrou no carro, comecei a chorar, tentei abrir a porta, mas Vinnie havia travado, comecei a bater no vidro igual uma louca, mas em nenhum momento ele olhou para mim, continuou olhando para frente e arrancou o carro.

Sentei-me no meio fio e comecei à chorar igual a uma louca, não era por mim, e sim por Hacker, por ter feito ele se sentir assim, talvez se eu tivesse pego meu carro eu não teria sido sequestrada no dia anterior.

- Melanie? - Ouvi a voz de Lilly. - O que aconteceu? - ela me ajudou à levantar. - Vocês brigaram de novo?

- Não, nem eu sei o que aconteceu, Lilly. - Eu dizia entre soluços. - Ele está se sentindo culpado pelo sequestro, ele disse que queria ficar sozinho, eu não queria que ele saísse assim, Hacker é impulsivo, tenho medo que ele faça alguma merda, me ajuda, Lilly. - Eu realmente não sabia o que fazer.

- Calma, Mel. - Kio apareceu. - Vinnie é assim mesmo, quando ele não sabe lidar com certas coisas, ele simplesmente sai para esfriar a cabeça, ele ficará bem, o máximo que pode acontecer é ele voltar bêbado e você ter que cuidar dele novamente. - Kio deu um sorriso tentando me tranquilizar, mas eu ainda não me contentava com aquilo, eu queria Vinnie comigo, eu acabara de passar por uma experiência terrível e ele não estava lá para me abraçar e me fazer sentir segura. - Sendo que quem precisa de cuidados é você... Pois é, te apresento meu amigo vacilão. - Kio deu um sorriso sem graça.

- Eu vou atrás dele. - Decidi. - Que local ele costuma ir?

- Não, Melanie, nós vamos apenas entrar e esperar esse cuzão voltar. - Lilly disse seriamente.

- Sabe de algo que eu e Hacker temos em comum? Talvez seja a única coisa igual entre a gente...

- O que? - Lilly arqueou as sobrancelhas.

- Quando colocamos algo na cabeça, é difícil tirar. - Pisquei para ela. - Então, com que carro eu vou?

- Você não vai, Melanie. Você sabe a onda de Hacker, ele é podre, vai saber que lugares ele frequenta...

- Só para lembrar que você também namora um gangster.

- Pois é, mas meu namorado gangster está em casa agora. - Lilly disse como se quisesse jogar na cara, eu já estava ficando brava.

- É? Que legal, manda os parabéns para ele. - Fui meio rude com ela, em seguida pus minha atenção em Kio. - Vai me emprestar um carro ou não?

- Melanie...

- Por favor, Kio... - Lilly virou as costas e entrou no prédio.

- Tudo bem, mas eu vou com você. - Ele disse e eu achei melhor do que nada. - Me espere aqui que eu já venho com o carro. - Assenti e ele saiu caminhando a passos largos.


P.O.V. Vinnie Hacker


Eu estava com um sentimento de culpa que eu nunca havia tido antes, era como se Melanie realmente soubesse foder com tudo, por mais que não fosse culpa dela. Minha garota tentou me acalmar de todos os modos, mas isso foi inútil, porque eu só me senti mais culpado ainda, se não fosse por minha causa, se eu não tivesse a envolvido nessas porras, ela não iria passar por aquilo. Aqueles filhos da puta a deixaram toda ferrada e ainda tentaram foder com ela, isso me deixou puto da vida, eu senti algo nunca sentido antes, algo a ver com odiar ver a pessoa que você ama sofrendo. Porra, eu me odiava. Fui mais fraco ainda, pois não sei lidar com essas porras e deixei ela lá, sozinha, ainda mais depois de ela ter sido sequestrada e recém acordado de um desmaio, eu não merecia o amor dela, nem fodendo.

Eu dirigia meu carro com os olhos embaçados por causa das lágrimas que se formavam, isso mesmo, lágrimas, quem diria, Vinnie Hacker chorando, eu sei, isso é quase inédito. Dirigi até a frente do local que eu costumo ir quando estou na merda, então, pode ter certeza, faz um tempão que eu não colava nessa quebrada. Entrei e os babacas já ficaram tudo alerta, afinal eu era Vinnie Hacker.

- Hacker... - Ouvi a voz de um homem velho. - Fazia tempo que você não visitava meu humilde boteco.

- Com certeza isso deve ter te perturbado, porque praticamente quem ajudou você a manter essa joça fui eu. - Disse entrando e deixando o homem para trás, passei por uns homens que jogavam sinuca, por outros que tentavam a sorte naqueles caça niqueis e o mais importante era que todos paravam para me observar, se uns não tivessem com umas putas em volta, eu até juraria que era um bando de gays.

Sentei-me em uma mesma qualquer e logo um panacão veio me atender todo nervoso.

- Ha-Hacker. - O cagão gaguejou e eu ri pelo nariz. - O senhor quer algo?

- Sim, se não eu não estaria aqui. - Lhe dei um corte. - Me traz quatro tipos de bebidas extremamente alcoólicas, por favor, ou melhor, dizendo, pra já. - Falei, lembro daquele mané, ele se cagava de medo de mim, uma vez ficou tão nervoso que deixou cair um copo de shop em mim, juro que me deu uma vontade tremenda de acabar com a raça dele, mas seria fácil demais, ele só trabalhava ali naquele bar cheio de homens da pesada porque o velho que encheu meu saco quando eu cheguei, era pai dele.

Me mantive sentado ali naquela mesa sozinho, a única maneira de afastar esse sentimento ruim de culpa era bebendo, enchendo a cara, ficando duro na canha. Então, ali estava eu. Logo pressenti três putas vindo em direção à minha mesa, elas tinham um belo corpo, se eu fosse solteiro, foderia as três de uma vez só, mas também não achei aquelas putas tão de qualidade assim, até porque, vadia de boteco não tinha elite nenhuma, vamos combinar.

- Sozinho? - Uma disse com a voz extremamente sensual e meio grossa, nem fiz questão de olhá-las.

- Tentando. - Fui rude e em seguida olhei para a mina que fez a pergunta, com uma cara de cu, ela começou a enrolar seus cabelos longos e loiros com o indicador, eu ri, pois aquilo se tornara patético para mim.

- Ui, alguém está amargurado. - Uma segunda mulher falou, assim que aquele babaca trouxe as bebidas e colocou em minha mesa.

- Por que vocês não vazam? São pagadas demais. - Falei ao encher um copo de whiskey, em seguida virando tudo de uma vez só, aquilo desceu queimando, mas eu já estava acostumado.

- Você vai acabar ficando bêbado e vai acabar com acordando com uma de nós em uma cama. - A loira disse.

- Ou até com as três. - A terceira mulher se pronunciou.

- Eu estou bem satisfeito com a minha mina. - Falei, eu já estava no terceiro copo, dessa vez era tequila, a vodka estava só esperando sua vez.

- Mais é melhor do que menos.

- O que você quis dizer com isso? - Perguntei para a ruiva.

- Somo três, sua mina é só uma. - A loira deu uma gargalhada, elas estavam mesmo implorando para que eu as comesse.

- Vão tomar no cu. - Falei, já era meu quinto copo e algumas coisas já estavam começando a girar.

- Acho que esse cara não é Vinnie Hacker porra nenhuma. - Uma das minas falou.

- Também acho, me disseram que o tal de Vinnie Hacker tinha fama de fodedor. - A outra disse e eu ri fazendo um movimento negativo com a cabeça.

- Um brinde ao amor. - Ironizei levantando a bebida que estava naquele copo para cima. As putas estranharam meu ato.

- Foda-se, você continua gato. - A ruiva disse passando a mão por meu corpo. - Quero que você me foda. - Tombei a cabeça para trás, eu já estava ficando tonto pra cacete.

- Larga... - Minha língua já estava se enrolando. - Larga daqui, vadia. - Falei tentando ficar sã, eu não queria fazer mais nenhuma merda. Elas não saíram, muito pelo ao contrário, pioraram a situação sentando-se na mesa junto à mim. Revirei os olhos e levantei dali indo para outra mesa. Elas levantaram e vieram atrás rindo, como se elas tivesse se divertindo, minha cabeça girava e a risada daquelas vadias me deixavam mais zonzo ainda. - Puta que pariu, você não entenderam que eu não quero comer vocês, porra? - Falei com o pouco de sanidade que me restava, eu estava prestes à ficar completamente bêbado. Mas eu precisava de mais. - Ô babaca, me traz mais uma garrafa. - Pedi e em seguida a garrafa veio, aquelas putas estavam em minha mesa colocando pilha pra caralho.

Servi o copo de tequila até a boca, aquilo era maravilhoso, quase não sentia mais aquele sentimento horrível de culpa, só faltou um cigarrinho de leve.

- Então, garotas. Vocês vem sempre aqui? - Perguntei, eu já estava completamente bêbado.

- Não sempre, mas se você quiser, nós podemos vir. - A loira disse com um sorriso de puta na cara.

- Você é gostosa. - Falei rindo, eu não sabia o que estava fazendo. - Deve foder bem pra caralho.

- Eu também fodo bem. - A ruiva se pronunciou com inveja da amiga.

- É, não basta ser bem, tem que ser bem pra caralho. - Falei e elas deram uma gargalhada.

- Tenho certeza que a melhor sou eu, quer experimentar? - A morena que parecia com a pocahontas chegou mais perto fazendo seu hálito quente se chocar contra meu rosto.

- Tô muito afim de foder vocês. - Falei. - As três...

- Os bêbados são os melhores. - A loira deu uma gargalhada, por um minuto eu vi duas delas.

- Tá quente aqui. - Falei, pois realmente estava. Tirei a camiseta.

- Ui, você é realmente muito gostoso. Por que não nos deixa ver o resto? - A ruiva sugeriu e eu gargalhei, eu estava bêbado pra caralho, não controlava mais meus atos, mal sabia quem eu era.

- É, conhecemo um motel ótimo por aqui? - A Pocahontas disse.

- E aí, topa? - Foi a vez da ruiva tentar me convencer.

- E por que não? - Disse rindo, levantei-me para pagar o babaca e quase caí, mas as três garotas me seguraram.

- Você está realmente duro no álcool. - A ruiva que segurava meu braço disse. - Vamos logo, se não nós não vamos conseguir aproveitar nada. - Ela deu uma gargalhada. Eu tropeçava a cada passo que eu dava.

- Vocês não tem pênis, né? Não quero traveco. - Falei e vi que elas ficaram quietas por um minuto, mas logo riram.

- Bêbados costumam ser engraçados. - A loira disse. - Não temos pênis, mas você tem e deve ser dos grandes.

- Óbvsu. - Me enrolei todo na palavra. - que é.

Eu ia em direção a saída com aquelas três garotas, praticamente sem ter noção do que eu estava fazendo, minha mente girava e eu estava rindo de tudo, um cara que estava jogando sinuca parou para observar a situação, parei também e fiquei o encarando. Em seguida disse: - Muito fera seu bigode. - O cara me olhou com uma cara estranha e eu gargalhei. - Vocês não gostaram do bigode dele? - Perguntei para as garotas. - Quero um igual. - Falei e caí na gargalhada novamente.

- Tchau, Hacker. Não desapareça novamente. - Um velho falou.

- Não, amor. Eu não irei. - Amor? O que?

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐞 - 𝐕𝐈𝐍𝐍𝐈𝐄 𝐇𝐀𝐂𝐊𝐄𝐑Onde histórias criam vida. Descubra agora