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Inglaterra, Anos 20.

Zayn sentiu os pelos de seu corpo se arrepiarem ao ouvir a voz grossa de Liam dizer aquelas palavras. Ele passou dois dias provocando o pintor e nem fez questão de disfarçar; não quando via o quão bem o corpo do castanho reagia às suas investidas.

Mas teria como esperar uma reação diferente de Zayn? Ele passou 3 meses, afastado de seu amor, após ser acostumado a semanas seguidas de sexo em Paris. Era óbvio que seu corpo sentiria falta.

As imagens dos sonhos quentes não saiam da mente do moreno. Onde Liam beijava todo seu corpo, chupava seus mamilos e apreciava seu pau com aqueles lábios quentes. Em seguida, ele era invadido pelo membro majestoso do outro e todo seu desejo, saciado por estocadas profundas.

– Uma lição? Não estamos no horário de aulas, Payne. – Zayn piscou seus olhos, demonstrando uma falsa inocência.

Liam tinha que admitir que o outro era um bom ator. Quase foi convencido pelo olhar doce e as palavras em desentendimento. Como dito, quase. O pintor conhecia muito bem o homem que se relacionava e sabia que qualquer resquício de inocência, foi perdido na primeira noite que eles passaram juntos em Paris.

Zayn se mostrou insaciável e Liam adorava isso.

– Essa pose inocente não combina com você, Malik. – Liam andou em passos lentos, até ter o corpo do moreno pressionado contra a penteadeira. – Se divertiu me provocando por dois dias, uh?

– Foi entediante, na verdade. – Zayn bufou e rodeou os ombros do pintor com seus braços. – Você demorou muito para agir, achei que não me quisesse mais.

– Estava apenas testando meu próprio limite, não queria ceder tão fácil. Até mesmo uma hora com você é tempo demais para conseguir manter meu controle. – Liam admitiu sem vergonha alguma.

– Então acho que devo tirar um pouco mais da sua sanidade.

Liam franziu o cenho ao que foi empurrado na cama, ficando com o corpo em uma posição relaxada, com as pernas abertas e as costas contra a cabeceira da cama. Ele assistiu enquanto Zayn se desfazia do nó de seu roupão de seda, deixando-o apenas sobre os ombros e com a pele morena à mostra. Em passos lentos, aquele corpo espetacular se pôs sentado em cima do quadril do pintor, que teve o impulso de tocar aquela região, porém foi impedido por um tapa ardido em sua mão.

– Mantenha as mãos para si. – Zayn ordenou.

Com a coluna reta e a bunda empinada, Zayn passou a rebolar em movimentos circulares no colo de Liam. Ele carregava uma postura de superioridade e de quem sabia o que estava fazendo, tanto é que os movimentos realizados estavam deixando Liam na beira da insanidade, principalmente por não poder tocar naquele corpo majestoso em cima de si.

Zayn jogou a cabeça para trás e fechou os olhos, ao mesmo tempo que levou suas mãos até seus mamilos, se estimulando e sentindo espasmos por todo seu corpo. Cada beliscada em seu mamilo emitia o glorioso som de gemidos de sua boca entreaberta, fazendo sua ereção ficar visível contra o tecido fino de seu roupão. Não demorou muito para que ele estivesse tocando a si mesmo, sem deixar de rebolar contra o pau de Liam, que já se encontrava duro por baixo do tecido de sua calça.

Aquela cena passava em câmera lenta pelos olhos castanhos do pintor, em uma verdadeira tortura, que aumentava o seu desejo pelo moreno. Ele observava com atenção a maneira que os mamilos de Zayn já estavam durinhos pela estimulação e a forma que a cabeça avermelhada do pau dele sumia e aparecia em meio aos movimentos frenéticos de suas mãos. Os quadris do moreno, enrolados pelo roupão de seda caído, faziam a fricção perfeita no colo de Liam. Para completar, sua audição era abençoada por gemidos contidos e ofegantes, mas só aquilo jamais seria o suficiente.

Paris, Anos 20 - Ziam MayneOnde histórias criam vida. Descubra agora