CAP 09

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Narradora

Apollo: Então quer dizer que você não gosta de ciúmes? - perguntou olhando para a mesma

Dani: Ah, as vezes um ciuminho é bom mas eu odeio em excesso, aquela pessoa que surta por tudo, sabe? - olhou pra ele - Me irrita

Apollo: Você é ciumenta? -  perguntou

Dani: O Leonardo foi meu primeiro namorado, pra ser sincera, eu so tive ciúme dele no primeiro mês de namoro, depois disso eu fiquei super de boa - falou sendo sincera

O Apollo não a respondeu, apenas deu partida no carro e colocou uma música calma para Danielle relaxar

Apollo: Eu sou ciumento! - afirmou após uns cinco minutos

Danielle o olhou curiosa com o que ele tinha a dizer. Danielle sempre foi muito sensitiva e uma coisa que ela estava sentindo agora, era que Apollo tinha algo para conta-lá

Apollo: Com a minha primeira namorada eu confesso que eu era bem surtado e obsessivo, cheguei um dia a quase bater nela por ciúmes - falou com um certo pesar na voz

Doía para Danielle ouvir aquilo e doía mais ainda para Apollo falar sobre aquilo

Apollo: Na época eu tinha 17 anos e ela tinha 13, estava prestes a fazer 14 - ssuspirou - Ela não me avisou que iria pra uma festa mas eu avisei a ela. Quando cheguei nessa tal festa eu vi ela em um cantinho com um cara...

Flashback p.o.v narradora on

Quando Apollo passou pelos grandes portões da festa de sua melhor amiga, avistou Letícia - a menina qual estava saindo - conversando com um garoto, com uma proximidade que quem olhasse pensava que era namorados ou algo do tipo

Apollo sentiu a raiva ir crescendo dentro da cabeça dele

Não, ele não estava com ciúmes da menina porque gostava dela e sim porque ele estava odiando ver alguém perto de algo - ou alguém - que era dele

Na cabeça de Apollo, Letícia tinha que ficar o tempo todo com ele e so com ele.

Apollo: Letícia... - disse rindo ironico chegando perto deles

Letícia: A-apollo -  balbuciou nervosa

Apollo: Coincidência nós nos encontramos aqui, não?! - perguntou

Letícia percebeu que Apollo estava encarando demais a pessoa cujo ela estava junto e o pegou pela mão, o levando até um banheiro próximo

Letícia: Que cara é essa, Apollo? - perguntou

Apollo: Que cara é essa? - perguntou entre dentes - Que cara é essa, Letícia?!

Letícia: Olha so Apollo, a minha amiga foi me buscar na minha casa, de surpresa- falou pondo a mão no peitoral do mesmo

Apollo: Custava você me avisar? - falou levemente alto - Ia cair sua mão?

Letícia: Apollo... - o chamou na intenção de o acalmar

Apollo fechou as mãos em um punho e suspirou, tentando manter a calma, mas, ao olhar pra Letícia todo o seu alto controle se esvaiu

Apollo levantou a mão para dar um soco na boca de Letícia mas sentiu braços o puxando para trás

Flashback off

Apollo: Eu... - tentou falar mas foi impedido por um soluço que saiu de sua boca

Apollo bateu no volante que fez um barulho - um tanto alto por conta da força que pôs em sua mão - assustando Danielle

Dani: Olha... - passou a mão pela dele - Eu nem sei o que te dizer, mas se você precisar, eu estou aqui

Apollo: Eu estou começando a gostar de você - soltou fazendo com que Danielle se assuste - Eu não quero te machucar, princesa

Danielle ficou sem saber o que falar e o único ato que ela fez foi pegar na mão de Apollo quando ele foi trocar de marcha

A mesma estava tão desligada que nem percebeu que Apollo não estava mais dirigindo em direção a sua casa

Dani: Esse não é o caminho do seu apartamento - falou

Apollo: Eu quero que você conheça um lugar

[...]

Passaram-se longos 30 minutos e Danielle percebeu que estava no meio do nada. Não tinha um comercio, uma cada ou uma alma viva pela rua

Ela percebeu que a estrada era de terra e que eles começaram a entrar num caminho íngreme, próximo a uma rua que parecia não ter saída

Danielle olhou em seu celular e percebeu que não tinha sinal no lugar onde eles estavam

Dani: Onde a gente tá, bebê?! - perguntou olhando em volta

Apollo: Vem - a puxou pela mão ate o final da rua sem saída

O jovem tateou a parede a procura de alguma coisa

Dani: Tá procurando o que? - perguntou

Apollo: Um buraco onde se encaixe uma maçaneta - falou e logo sorriu encontrando o buraco

Apollo encaixou uma maçaneta dourada na porta e abriu a mesma

Ao entrar na porta camuflada da parede, Danielle deu de cara com uma casa simples de cor lilás e em um cantinho um "lago" com uma sakura (cerejeira) ao lado

Admirada ao ver aquela casa muito bem cuidada, aquela grama verdinha, o lago de águas cristalinas e aquela árvore... Aquela Sakura esplêndida

Apollo: Eu queria poder dizer que aqui foi a minha infância, que eu vinha aqui com os meus pais e bla bla bla - resmungou fazendo careta - Aqui era a casa dos meus avôs, era um vilarejo bem simples, com as ruas de terra...

Dani: É maravilhoso - falou

Apollo: Por algum motivo que eu desconheço, o meu avô decidiu murar esse lugar, ele dizia que o muro era uma proteção sobre o mal olhado e as palavras malditas que jogavam sobre eles, sobre mim e sobre a casa - contou

Dani: Por qual motivo essa casa continua intacta e a rua e os prédios que tem nos arredores estão caindo aos pedaços? - perguntou

Apollo: O meu avô me encarregou de cuidar disso aqui e, no futuro, trazer alguém especial - sorriu olhando para ela - Ele disse que poderia ser uma amiga, uma companheira, filho, primo e etc

Dani: Por que você decidiu trazer logo a mim pra cá? - perguntou finalmente olhando nos olhos dele

Apollo: Apesar de estarmos errados nessa relação, eu sinto que posso confiar verdadeiramente em você- falou e Danielle sorriu passando a mão pelo rosto de Apollo

Dani: Você terminou com a tal da Leticia? - se referiu a menina

Apollo: Então, os pais dela me manteram afastado dela - falou

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