You Could Never Know Me

Chapter 24: Keep your enemies closer

Hadrian suspirou enquanto desviava o olhar dos Malfoy's e entrava no trem. Era verdade, ele sentia falta de Hogwarts e sempre seria sua primeira casa, mas ele preferia ficar com Tom. Provavelmente era o melhor de qualquer maneira. Ele havia decidido trazer os outros Comensais da Morte para a Mansão Malfoy, para começar a planejar o ataque a Hogwarts, agora que Hade havia mostrado a eles todas as entradas secretas. Hadrian não estava ansioso para ver os Comensais da Morte novamente. Eles não gostavam muito dele, para dizer o mínimo. Hadrian encontrou um compartimento vazio na parte de trás do trem e esperou que os pequenos traidores o encontrassem, como sempre faziam. Objetivamente, ele sabia que poderia puxar a máscara do menino de ouro e enganá-los. Ele já tinha feito isso antes. No entanto, ele não podia deixar de se preocupar que eles pudessem ver através dele desta vez, e drogá-lo para ser seu salvador perfeito. Isso não poderia acontecer, eles não poderiam vencer.

 Dumbledore teve que pagar. 

Quando a porta da carruagem se abriu, ele jogou fora esses pensamentos e se concentrou na comitiva à sua frente. "Harry!" De repente, um arbusto mutilado de cabelo castanho foi empurrado em seu rosto enquanto um par de braços magros espremia para fora sua vida. "Harry James Potter, onde em nome de Merlin você esteve?" As palavras foram gritadas em seu ouvido, enquanto seu braço foi atingido com uma força contundente. Vaquinha rude! "Caramba Hermione, acalme-se", disse ele timidamente, enquanto esfregava o braço. "Desculpe, cara, mas eu concordo com ela. Inferno sangrento, você sabe o quão preocupados todos nós estivemos. Dumbledore e a ordem passaram mais de um mês procurando por você!" Hade franziu a testa, realmente tinha se passado um mês? O tempo passou voando na mansão. "Sinto muito, pessoal. Olha, eu posso ..." Hade fez uma pausa por um segundo e puxou suas feições em uma expressão assombrada, para efeito. "Eu não tive escolha. Posso explicar para você quando chegarmos à escola? É mais fácil se eu só tiver que fazer isso uma vez. Precisamos falar com Dumbledore." Ron acenou com a cabeça estupidamente e se sentou, enquanto Ginny parecia simpática e se jogou em seu colo. Hermione bufou e recostou-se, murmurando distraidamente, "Professor Dumbledore." Depois disso, a carruagem ficou em silêncio, todos evidentemente perdidos em seus pensamentos. Hade se conteve para não matar todos eles agora. Ele realmente não achava que poderia fazer isso. Ele lembrou que os gêmeos não estariam aqui. Eles haviam partido depois de Umbridge, para abrir sua loja. Ele teria que esperar até o Natal para falar com eles. A maioria das pessoas não sabia, mas os gêmeos eram como seus irmãos mais velhos. No quarto ano, eles o apoiaram e o defenderam contra todos os demais. Eles se tornaram próximos, especialmente quando perceberam que ele poderia distingui-los. Seus próprios pais não podiam fazer isso, mas, novamente, eles não prestaram muita atenção. Eles eram a ovelha negra da família. Em vez disso, Hadrian se concentrou em como colocar Luna e Neville ao seu lado. Luna deve ser fácil o suficiente. Ela era uma amiga verdadeira e sempre parecia saber de tudo, então era provável que ele não precisasse explicar o verão para ela. Neville seria mais difícil. Os Lestrange mataram seus pais, condenando-o a uma vida com sua avó cruel e abusiva. Eles eram semelhantes nesse aspecto. Era provável que Dumbledore estivesse por trás disso também, então talvez Nev pudesse ser persuadido. Se isso não funcionasse, ele seria apenas obliviado. Hade preferia não matar seu amigo.

Hadrian sorriu e riu para as piadas estúpidas da Grifinória, e acenou com a cabeça compreensivamente para todos que o haviam evitado quando Voldemort voltou. Por dentro, ele queria matar todos eles, ferrar os Comensais da Morte e o plano de Tom. Ele poderia pegá-los e se vingar de Dumblefuck agora mesmo. Eles estavam todos alheios e superficiais. Assim como ele foi tentado a ceder aos seus desejos, eles entraram no Grande salão. Ver Sev e Draco o acalmou. Draco olhou e piscou, antes de se voltar para os sonserinos enquanto Severus dava o mais mínimo dos acenos. Ele não estava sozinho nisso. Sentando-se, ele ficou surpreso quando um pedaço de pergaminho apareceu na sua frente, mostrando as palavras 'Venha para o meu escritório. Traga jelly babies'. Olhando para cima, ele viu o diretor olhando diretamente para ele. Ele parecia calmo, mas o brilho em seus olhos estava faltando, evidência de sua fúria. Ele precisaria ser cuidadoso dessa vez. Com uma expressão ansiosa, ele deu um aceno tímido antes de olhar para o prato. O discurso de boas-vindas voou e ele não comeu nada no jantar, sem Narcissa para forçá-lo. Os velhos hábitos são difíceis de morrer. Finalmente, acabou e ele caminhou com (ver escoltado por) o resto do trio da Grifinória, até que eles chegaram em seu escritório. Hora do show.

Dumbledore estava furioso! O feriado foi um desastre. Ele estava preocupado com o desaparecimento de seu peão mais importante e não foi capaz de fazer Horace vir para Hogwarts. Em vez disso, ele teve que trazer Lupin para assumir a posição de defesa novamente. Haveria reclamações, sem dúvida, mas ele poderia usar o vira-lata para manter Harry sob controle. Ele havia gasto todo o seu tempo e recursos para encontrar o garoto estúpido, e aqui ele estava aparentemente são e salvo. É melhor ele ter uma boa desculpa, ou ele pode apenas  cruciar a criança. Um rápido obliviate faz maravilhas. A enfermaria na porta o alertou sobre a chegada de visitantes e, antes que pudessem bater, chamou-os. Esse pequeno truque funcionou surpreendentemente bem, ninguém jamais poderia descobrir como ele o fazia. Fez com que ele parecesse onisciente, como deveria ser visto. Afinal, ele é o Grande Albus Wulfric Percival Brian Dumbledore! "Agora, Harry, meu garoto, você poderia me explicar onde esteve durante o verão. Todos os seus amigos estão muito preocupados com você, especialmente depois da morte de Sirius e do retorno de Voldemort." Lá, uma rápida viagem de culpa e chantagem emocional devem resolver o problema.

Hadrian suspirou interiormente e lutou para não revirar os olhos. Como se ele não pudesse sentir a proteção, ou ver a manipulação flagrante. "Sinto muito, diretor. Eu simplesmente não tinha ideia do que fazer, eu tinha ido embora e quando voltei já era tarde demais, eles tinham ido embora e eu entrei em pânico, desculpe, só não sabia o que fazer." No final, ele estava soluçando, as lágrimas principalmente de risadas reprimidas enquanto os observava se apaixonar por ela. Anzol, linha e chumbada. "Calma, calma, meu garoto. Você está seguro agora. Tente de novo, precisamos saber o que aconteceu. Gota de limão?" Hade não conseguiu esconder uma zombaria, mas felizmente fingiu ser um soluço. As gotas de limão estavam embebidas em soro da verdade, enquanto as dele estavam misturadas com uma bebida calmante. As poções calmantes eram conhecidas por serem viciantes e tinham efeitos colaterais ruins com o uso prolongado. Não admira que o velho fosse tão maluco. No próximo nosso, ele teceu uma teia de mentiras sobre todos eles. Ele soluçou quando eles mencionaram a morte de seu parente e tremeu enquanto o interrogavam para saber detalhes de sua fuga. Só quando ele pensou que estava tudo limpo é que fizeram a grande pergunta. "Mas Harry, onde você estava? O que você estava fazendo?" Bem, Hermione, eu acidentalmente apareci para o Lorde das Trevas, ele me escondeu, onde me tornei seu aliado, comecei uma amizade com seus Comensais da Morte mais próximos e, eventualmente, um relacionamento com o próprio Lord das Trevas. Como foi seu verão? Claro que ele não disse nada disso em voz alta. "Eu não queria levá-los a nenhum de vocês. Acho que é melhor não contar a ninguém onde fiquei. No caso de precisarmos de novo. É seguro, eu prometo!" Ele parecia tão desesperado e ansioso para agradar que o enojou. Hadrian congelou quando Dumbledore o olhou nos olhos. Ele iria usar Legilimens nele. Harry Potter não deveria saber Oclumência. Para onde ele teria ido. Potter Manor? Não, ele não deveria saber sobre sua herança. Enquanto ele lentamente entrava em pânico, Ronald, ironicamente o salvou. "Senhor, certamente se você não conseguiu encontrá-lo, então os Comensais da Morte não podem. Poderia ser um esconderijo útil?" Hade poderia ter beijado o menino se ele não fosse um traidor um pequeno traidor de sangue.

Externamente, Albus assentiu com segurança, mas por dentro ele estava fervendo. Seus peões estavam ficando muito independentes ultimamente. Ele tinha controle, não eles. "Muito bem, fico feliz em ver que você está bem, meu garoto. Agora, vá para a cama. Você deve estar cansado." O grupo de adolescentes saiu e ele começou a sugar violentamente uma gota de limão. Ele teria que obter o controle de Harry Potter de alguma forma. E rápido.

Enquanto Hadrian estava deitado na cama, ele olhou pela janela se perguntando o que os Malfoy's e Voldemort estavam fazendo. Ele suspirou melancolicamente, querendo desesperadamente experimentar o diário escondido em seu malão, mas não estava disposto a arriscar. Nem todos os meninos estavam dormindo ainda. Amanhã. Ele falaria com ele amanhã, e se encontraria com Sev e Draco. Talvez fale com Luna. Tudo ficaria bem. Ele poderia fazer isso.