III

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Nos últimos três dias, Juliette não havia compadecido ecido a aula, oque acabou deixando Sarah preocupada por causa do trabalho de fisica que tinha que ser entregue na próxima segunda-feira.  Após questionar alguns colegas da sala,  ela descobriu que Juliette era do tipo que não faltava nunca.

Era estranho, mas ela sentia falta de Juliette. Não vê-la sentada ao seu lado era estranho, e não saber se ela estava bem e trazia o uma angústia incomensurável, e foi aí que uma ideia surgiu em sua mente.

O sinal do intervalo surgiu e Sarah saiu da sala apressadamente. O seu olhar varreu atentamente a multidão se aglomera do no pátio e outra se dirigindo para a quadra.

— E aí gatinha?— Rodolffo a abraçou por trás e começou a depositar vários beijos em seu pescoço.

— Me solta, Rodolffo. Isso não é o local e nem o momento apropriado. — Se desvensilhiou do garoto, empurrando-o. Seu olhar continuava varrendo a multidão em busca de alguém específico.

— Quem você está procurando?

— Carla. — Respondeu seriamente. O garoto começou a rir. — Algum problema?

— Não sabia que você tinha se rebaixado tanto, Sarinha.

— Não seja ridículo. — o garoto sorriu debochadamente e saiu sem dizer mais nada. Isso a deixou bastante aliviada, não queria ter que explicar o motivo de estar procurando a Carla. Após Sarah identificá-la seguiu em passos largos em direção a garota.

— Você é a Carla. — Carla analisou-a dos pés a cabeça com uma expressão confusa em seu rosto. Está análise a incomodou um pouco. — Você é a amiga da Juliette, certo? — completou.

— Você não é a aluna nova que é namorada do Rodolffo e que ironicamente atormenta Juliette? A procura porque vice, Rodolffo e sua trupe mirabolante como diz Juliette, planejam alguma coisa nova contra ela? — O tom da Carla era ácido e protetor. — Não bastou roubar a gasolina do carro dela e enchê-lo de papel higiênico?

Carla sempre foi muito amiga de Juliette desde de quando começaram a estudar no colégio Whitmore. Estudaram na mesma sala nos primeiros dois anos do ensino médio, mas o destino decidiu separá-las no último ano. O silêncio de Juliette acerca dos abusos que sofria de Rodolffo à fazia sentir-se impotente, daí o instinto protetor de Carla, que era então, facilmente justificável.

— Eu a procuro não porque planejo fazer algum mal contra ela e sim porque ela é minha dupla no trabalho de fisica que precisará ser entregue na próxima segunda. — Sarah parecia impaciente.

— Juliette está doente. Pelo que me parece, ela pegou resfriado graças a você, seu namorado e os amigos dele.

— Eu não tinha conhecimento do que eles iam fazer. Eu teria impedido Rodolffo se surgisse a oportunidade. — o semblante de Sarah havia mudado de impaciente para preocupado.

— Voce está bem? — Questionou Carla após mudar a mudança repentina de expressão no rosto da outra garota.

— Estou bem. — tentou disfarçar. — Será que vice poderia me passar o endereço dela? Quero visitá-la.

— Eu não sei se ela iria gostar de ver você na porta da casa dela, não. — Carla estava reticente.

— É para o trabalho ok?

— E daí? — A presença de Sarah irritava Carla profundamente o suficiente para fazer com que respondesse friamente cada pergunta que ela fazia.

— Tudo bem se não quiser me passar, há outros meios de descobrir.— o comportamento de Sarah era agora, de uma pessoa exibida e triunfante.

— Claro que tem. Aliás, pelo que posso ver facilmente, Rodolffo se certificou de encontrar sua versão gêmea feminina que é igualmente repulsiva. — Carla levantou-se e saiu caminhando em direção a sua sala, deixando Sarah totalmente sozinha com uma expressão triste em seu rosto

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