Conto inspirado na música "Already Gone" na versão da banda Sleeping at last.
Hazel Young precisava fazer a coisa mais difícil de sua vida. Ela tinha de partir o coração de Thomas Finnick, seu namorado e primeiro amor, e terminar de vez o namoro q...
"Eu quero que você saiba Não importa Onde nós tomamos esta estrada Mas alguém tem que ir E eu quero que você saiba Você não poderia ter me amado melhor Mas eu quero que você siga em frente Então eu já fui A perfeição não pôde manter este amor vivo Não há como seguir em frente Então eu já fui Lembre-se de todas as coisas que queríamos Agora, todas as lembranças estão assombradas Nós fomos feitos para dizer adeus"
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Foi numa terça-feira. Estava no colégio, passei o dia estressada por causa de uma apresentação de um trabalho de ciências e queria encontrar Thomas. Nós não estávamos nos falando muito, ele também estava ocupado, e eu fui procurá-lo antes de ir para minha aula de álgebra.
Thomas tinha um lance com estrelas e como elas brilhavam mesmo depois de mortas, isso inspirou o tema do meu trabalho e estava ansiosa para mostrá-lo, ainda mais depois de não ter respondido nenhuma de suas mensagens nos últimos dois dias.
Fui para o ginásio onde achei que estaria e encontrei seus colegas de time saindo em massa depois de mais um dos treinos. Thomas não estava com eles e eu só era notada em sua companhia, então passei despercebida e aliviada por isso. Avistei-o dentro do ginásio e perto da porta, tomando água de costas para mim, rindo e conversando com alguém.
Quando pus o pé para entrar, Jason apareceu e puxou meu braço, quase estragando o meu trabalho.
— Espera, não entra aí.
— Caramba, Jason. — soltei meu braço e o empurrei. Ele não se importou, vendo se Thomas tinha me notado.
— Estou falando sério. Deixe ele, volta depois.
— Eu sou a namorada dele, deixa ele você! — esbravejei, tão revoltada que quase eu mesma amassei minha constelação de isopor.
Jason bufou.
— Não entra aí. Nós estamos na véspera de um jogo importante. Se você for lá, você vai fazer ele ficar esquisito de novo. Agora ele está focado e feliz, e nós precisamos dele assim.
— Como é que é?
— Escuta, — ele passou a mão no rosto. — Eu não gosto de você e você sabe. Também não sou nenhum idiota e não vou falar que vocês não deveriam estar juntos. Mas, aquele cara — apontou para ele. — Sempre fica apagado depois que você vai embora. O bocó gosta tanto de você que não percebe que você estraga a saúde mental dele.
Olhei para Thomas. Dois jogadores o pararam para comentar alguma coisa enquanto ele andava até o vestiário. Ele estava radiante. Realmente feliz.
— Por que você acha que eu estrago a saúde mental dele?
— Você o confunde. Ele se desgasta demais tentando te entender. Nenhum relacionamento deveria ser tão difícil. — pendeu a cabeça. — Pelo menos, não quando é pra ser.
