V: Arena de Ódio

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NA MANHÃ SEGUINTE acordei cedo

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NA MANHÃ SEGUINTE acordei cedo. Às sete e meia eu já sentia a água quente da ducha do banheiro queimar as minhas costas.

Lavei a cabeça e fechei os olhos. Eu esperava que a água pudesse levar o sono, pudesse me livrar de todos os pensamentos ruins e preocupantes que assolavam.

Sem nenhum sucesso, peguei a minha toalha e saí dali depressa.

Abri a porta e o choque térmico incomodou o meu peitoral exposto. A maresia que habitava dentro do meu chalé, como uma lembrança do mar e domínio de Poseidon, foi de encontro ao meu peito.

Abri o guarda-roupas depressa. Peguei um boxer azul na primeira gaveta.

Arranquei uma camiseta laranja da pilha de roupas e logo uma calça jeans. A borda da toalha escorregou da minha cintura quando fui pegar a calça.

Segurei-a quando quase caiu e…

— Licy! – Exclamei histérico ao vê-la analisar meu corpo, com seu olhar sedutor e malicioso. — Há quanto tempo está aí?

Ela pôs as mãos na cama e se inclinou para trás. Cruzou as pernas, formou um sorriso maroto no canto da boca e o cinismo tomou o seu rosto.

— Tempo o bastante para desejar que sua toalha tivesse caído – ela riu sádica. Corei minhas bochechas rapidamente. — Por favor, você não está com vergonha. Eu conheço cada parte do seu corpo nu, todas elas.

Estufei o peito, ignorando a vergonha que me tomou.

— Bom – disse me aproximando da cama — , fica sentada enquanto visto roupa. Sabe, não me incomoda nem um pouco que minha toalha caia por um descuido e você…

— Eu já estou indo! – ela se levantou rapidamente, as bochechas quase tão vermelhas quanto o seu batom. — Só vim avisar que Hanks quer você na Arena de Combates hoje.

— Ah! – Suspirei quando comecei a vestir a boxer por baixo da toalha. Logo, levantei a cabeça e a vi desviar o olhar de mim. — Eu já havia me esquecido desse detalhe!

Ela então se aproximou. Escondeu a vergonha, o pudor. Encontrei a mesma expressão que todas as vezes, em meio a sombra do quarto frio, me deixava loucamente apaixonado: sexy e sedutora.

— Um garoto que sabe bem usar as mãos – ela sussurrou quando estava próxima a mim — , não quer tocar em uma espada, hoje?

Eu tirei as mãos e a toalha caiu deixando a boxer exposta. Sem pensar duas vezes, avancei e segurei a cintura de Alice.

Ela recuperou o fôlego que o contato de meu corpo lhe causou e depois olhou para cima.

— Eu queria tocar outra coisa hoje – disse antes de me aproximar mais do seu rosto.

— Mas que pena! – ergueu seus pés e respondeu perto do meu ouvido. — É lastimável ver você ficar aí passando vontade.

Ela deu as costas, olhou por cima do ombro e sorriu cínica. Parou na porta, lançou-me uma piscadela e logo a fechou.

Yushami Thunder e a Maldição de AresOnde histórias criam vida. Descubra agora