Chronos Historia | Dramione

Capítulo 14

Bom sábado, meus amores! Tudo bem?

Eu amo esse capítulo! Emoção, confissões e revelações. 

Já chegamos na metade da fic, tem muito enredo pela frente ainda. Estou ansiosa para compartilhar toda a história com vocês!

Boa leitura <3

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Durante a semana, sem a carga pesada de pesquisar um caminho de volta para casa, Hermione sentiu como se pudesse relaxar. Mesmo que ligeiramente, considerando que os N.I.E.M.s estavam se aproximando, independentemente do período de tempo em que ela estava. Caso eles estivessem em sua era quando os N.I.E.M.s chegassem, ela precisaria se preparar.

E se eles conseguissem voltar para casa — Hermione quase se encolheu com a ideia de estudar um material diferente dos últimos quatro meses.

Ela passou mais tempo com Helena e os outros Corvinais, estudando e trabalhando em suas tarefas na biblioteca. Para sua surpresa e deleite, Malfoy geralmente juntava-se a eles, tão natural como se fosse uma águia também, e os outros Corvinais não eram nada além de cordiais.

Era outro momento surreal, pensar que seus colegas de sala e amigos estavam aceitando-os completamente, sem nenhuma hesitação.

Eles tiveram o cuidado de manter o contato físico ao mínimo perto de outros alunos, já que não sabiam muito bem os detalhes de como os alunos aqui cortejavam uns aos outros e não tinham a intenção de levantar suspeitas.

Mas tendo ele aqui, ao lado dela, com seus colegas de sala, significava mais para Hermione do que podia expressar a ele. Suspeitava que ele sabia, com os sorrisos privados que oferecia a ela, a maneira como sua mão roçava na dela por baixo da mesa.

Quase a fez se sentir nada mais do que uma estudante de novo, nenhuma preocupação maior do que os exames de fim de ano.

E conhecendo ele tão facilmente, sem esforço — tornou ainda mais fácil se importar com ele.

Malfoy começara a caminhar com Hermione até a Torre da Corvinal todos os dias, e uma noite, enquanto saiam da biblioteca, ela pendurou sua bolsa de livros sobre um ombro, o peso fazendo-a vacilar e estremecer.

Malfoy olhou para ela, uma sobrancelha erguida. Ele estendeu a mão, tentando elevar a bolsa dela do ombro, testando o peso dela, seus olhos se arregalando.

— O que você está carregando aqui, França? — ele zombou.

— Apenas meus materiais das aulas e de estudo — Hermione defendeu. — A Torre da Corvinal é muito longe para ir e voltar várias vezes em um dia... e além disso, entrar muitas vezes em um dia só deixa os enigmas exponencialmente mais difíceis como um desafio.

Ele revirou os olhos, mesmo sabendo que um sorriso malicioso agraciou seus lábios. Ele facilmente enrolou a mão na alça, erguendo a bolsa e deslizando-a sobre seu próprio ombro.

— Eu sou perfeitamente capaz de carregá-la — ela disse, alcançando-a de volta.

— É claro que é — ele disse calmamente. — Carregue a minha então, se quer tanto.

Erguendo uma sobrancelha, Hermione o livrou de sua própria bolsa, achando-a significativamente mais leve ao colocá-la sobre o ombro.

— Como você carrega tão pouco? — ela questionou. — Nós temos a mesma carga horária.

— Eu não exijo que cada texto, tinteiro e escada móvel sejam colocados em minha bolsa o tempo todo — ele disse, impassível.

— Você é incorrigível — Hermione sibilou, olhos estreitos em falsa irritação enquanto golpeava o braço dele, e ele fingiu cambalear sob o peso da bolsa dela.