Chronos Historia | Dramione

Capítulo 17

Oi, meus amores! Como passaram o feriado? Todos bem?

Nosso casal está de volta! Espero que gostem do capítulo!

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— Malfoy? — Hermione sussurrou assim que a terra se assentou sob seus pés, o ataque de som desapareceu e a luz branca e brilhante caiu, deixando-a meio cega e semicerrada na escuridão.

Ela agarrou sua bolsa, tateando em busca da varinha onde a guardara. Ela lançou um Lumos e pela luz fraca, pôde ver o portal; um altar bastante indefinido no centro de uma pequena sala vazia.

Certamente não era nada fantástico, mas era a magia com a qual estava imbuído, Hermione supôs, que o tornava extraordinário.

— Draco? — ela sibilou mais alto, enquanto examinava a pequena sala. Tentou acalmar as batidas frenéticas em seu coração.

Ela se esgueirou até a porta, abrindo-a. Com o crescimento excessivo do corredor, não sabia dizer se era dia ou noite. Não tinha certeza do que, exatamente, a fez manter suas palavras e ações quietas.

— Ela definitivamente aprimora sua técnica de transportar pessoas através do tempo quando decide nos puxar de volta, não é?

Hermione se virou, olhos arregalados, para ver Malfoy atrás dela, esfregando a cabeça.

— Você está bem? — ela sussurrou, os olhos voando para onde ele cuidadosamente pressionava seu cabelo claro.

— Tudo bem — disse ele, desdenhoso. — Devo ter batido minha cabeça.

— Você precisa ir ver a Madame Pomfrey? — Hermione perguntou, estendendo a mão para pressionar no local e ele estremeceu. Ele apertou os lábios e lançou-lhe um olhar severo.

— Não — ele grunhiu. — Mesmo que realmente tenhamos pousado em 1999.

— Uma maneira de descobrir — disse Hermione com firmeza, tentando forçar um sorriso. A mão dele pendurou frouxamente na dela quando ela tentou segurá-la e ele ainda parecia bastante atordoado enquanto ela o conduzia para fora da sala e pelo corredor.

Hermione notou a outra mão mexendo no bolso, onde ele guardava a pequena escultura de madeira que ela havia lhe dado. Um sorriso cruzou seu rosto com o pensamento.

— Ei — ele disse, de repente, virando-se para ela no final do corredor. Ele ergueu a mão para traçar ao longo de sua bochecha. Então se inclinou e deu um beijo demorado em seus lábios. Pegando seu lábio inferior entre os dentes quando se afastou, ele permitiu um sorriso malicioso.

Mas havia uma tristeza em seus olhos que Hermione não conseguia identificar e não sabia se estava pronta para desempacotar ainda.

Ele simplesmente a puxou para o pátio. Hermione piscou para o céu noturno, aliviada por algo ter dado certo.

— Que horas você acha que são? — ela sussurrou.

— É difícil dizer — ele respondeu com a mesma calma. — Saímos por volta das oito horas, mas não estaremos por perto para fazer patrulhas antes das dez. Suspeito que devamos ficar quietos até lá.

— Definitivamente — Hermione concordou. — Se nos notássemos, você não acha que teríamos nos distraído e talvez não encontrado o portal?

— Sim — disse ele, seu olhar cintilando para as mãos entrelaçadas. — Embora se formos cuidadosos, ainda podemos tentar confirmar que voltamos no ano correto.

Hermione acenou com a cabeça e eles deixaram o pátio, tornando-se escassos toda vez que ouviam barulho de alunos ou professores. Era claramente muito antes do toque de recolher, então.