Capítulo 7

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Boa tarde, amores! Tudo bem?

Espero que gostem do capítulo de hoje!

Aproveitem a leitura. Favoritem e comentem bastante <3

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O par passou as semanas seguintes tentando decifrar a pilha copiada de notas que acharam na Sala Precisa, trabalhando nela quase todo dia, quando achavam tempo entre as tarefas. Eles foram capazes de traduzir a quantidade de runas, apesar de algumas delas parecerem completamente não-familiares, e o que eles traduziram fazia um pouco de sentido, provando sua teoria de que as runas foram codificadas posteriormente.

Era início de novembro e o inverno havia varrido e tomado o castelo de Hogwarts e os jardins. A neve que soprava havia se acumulado ao redor das portas, entrando pelas janelas abertas com vista para o pátio e Hermione se encontrava constantemente com frio até os ossos.

Mais de uma vez, ela teve que parar de pensar muito sobre como as coisas eram em 1999, de onde eles haviam partido. Quando toparam com o portal, era meados de janeiro, o que significava que agora era final de março. Se eles conseguissem voltar a tempo, Hermione seria inundada em seus preparativos para os exames N.I.E.M.s.

Hermione entrou na Sala Precisa com cuidado em uma noite após o jantar e Malfoy já estava trabalhando. Ele olhou para cima enquanto a lareira atrás dele rugiu para a vida quando Hermione se aproximou, um arrepio correndo por ela enquanto esfregava as mãos unidas.

— Algo novo? — perguntou enquanto se sentava em frente a ele e tirava suas próprias notas da bolsa.

— Não necessariamente — Malfoy disse, mastigando a ponta da pena. Hermione se perguntou se ele gostava de Penas de Açúcar e se isso era um hábito. — Essa runa comum que continuamos vendo... — Ele apontou e Hermione acenou. — Eu achei um rolo extremamente velho que menciona isso.

Ele o desenrolou, mostrando-o para Hermione.

— Parece referenciar algo perdido ou... extraviado, talvez. Apesar de que o contexto em nossa tradução possa ser diferente, meio que se encaixa.

— Extraviado — Hermione respirou, curiosa. — Como um humano em um tempo diferente?

— Talvez — Malfoy disse com um encolher de ombros. — Nós ainda não sabemos se o que estamos decifrando tem algo a ver com o portal, uma vez que não conseguimos ler a porcaria.

— Temos que ter fé — ela disse, mesmo sentindo-se bastante insegura. — Se Ravenclaw era a única que sabia sobre essa sala, eu só posso imaginar que ela manteria sua pesquisa mais importante e secreta em segredo.

— Certo — ele murmurou, balançando a cabeça. — Se nós apenas pudéssemos descobrir o código para ler isso. Eu vou tentar reordenar as runas que traduzimos e ver se faz algum sentido. De trás para frente ou... eu não sei, verticalmente?

— É possível — Hermione respondeu. Ela não queria verbalizar a dúvida que ele provavelmente também compartilhou: que não seria tão fácil. — É tão bom quanto qualquer outro lugar para começar.

— Sim — ele disse com uma careta. — Pelo menos, talvez iremos achar um padrão ou... algo. — Ele olhou em direção ao trabalho dela. — Poções?

— Poções — Hermione concordou com um suspiro. — Eu tenho que completar esse ensaio sobre as propriedades do acônito.

Ele deu um encolher de ombros evasivo. Eles faziam suas tarefas juntos também; enquanto um trabalhava nas runas, o outro terminava seus trabalhos.

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