Capitulo 1: mar de areia

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Capitulo 1: mar de areia
Tudo estava escuro   você não passada de uma ideia um nome Robson era a única coisa em sua mente  aos poucos você foi sentindo o  chão  gelado em suas mãos e pés   você sabia q estava  no chão  mas o que era  aquele chão  onde você estava  o que era aquele nome, um pequeno  ponto de luz  começa a aparecer aos seus olhos   Robson  como era a única coisa em sua mente  logo acha q este e seu nome então ele se ergue e caminha lentamente  até uma luz  tomando cuidado por onde pisa pôs está em solo desconhecido, após alguns metros   a luz se abrange e um portal de pedra se abria diante de seus olhos   a luz do sol iluminava tudo   e a areia abundava,  além do portal alguns metros  a fora  Robson se via  em um mar de areia um deserto com   3  dunas  que  ocultavam o que estava por de trás delas   e se virando ele viu que estava numa caverna  sem entender o motivo de como tinha chegado até lá e quem ele era, ele  não sabia como ele sabia das coisas  mas ele apenas  sentia que deveria ser assim  e por um grande senso de sobrevivência  ele  se viu necessitado  de água  que  dentro da caverna  não tinha visto  e no mar de areia não a encontraria.
    Então indo além de sua visão ele subiu a duna maior de todas mas para sua surpresa   além dela   havia um poço   então descendo correndo até o poço   ele viu que estava seco e não poderia ficar ali esperando algo acontecer ele sabia que precisava sair do deserto mais qual direção tomar?   Colocou as mãos em seus bolsos num gesto pensativo e sentiu um papel em um deles e uma moeda em outro   olhando primeiro o papel   viu que apenas estava escrito "encontre a chave" e em seu verso no canto ”42” e ele pensou o que poderia ser isso, que chave? 42? mas essas perguntas  irão  ficar pra depois   ele  respirou fundo e começou a  andar  pelo deserto tentando seguir uma linha reta, ele andou pela areia por  1 hora e   em todas as direções   só via areia e mais areia  depois de mais algumas horas exausto  no sol  escaldante  do meio dia, ele não via  mais  a própria sombra, e caindo do alto de uma duna   se viu sem esperanças   sem saber quem era e onde estava    fechando seus olhos    sem reação  quando  uma sombra  cobriu o sol   ao  abrir  os olhos viu um homem montado num camelo  piscou  duas vezes e era apenas um camelo selvagem  que o lambeu na cara   e seguiu seu caminho   e rapidamente Robson tentou montar no animal que o jogou  no chão  e continuou seu caminho  e criando  forças para seguir   andou ao lado do animal por mais 2 horas quando   caiu  de exaustão  e retomada  a consciência   rapidamente por  precisar do animal  e numa desesperada tentativa se jogou nas costas do animal  que entendendo seu desespero não    o derrubou e  seguiu seu caminho  com Robson desmaiado em suas costas.
 
Ao acordar estava   claro ainda e   haviam outros camelos, ele escutando um barulho de água logo ficou alerta e caiu do camelo e viu que tinha uma pequena fonte artificial de agua e ele não perdeu tempo bebendo a água, que tinha gosto de barro e sentando no chão junto a fonte olhou em volta e   no horizonte do deserto   ele viu 2 homens montados em camelos vindo em seu encontro.  Eles vestiam roupas árabes e turbantes um azul outro vermelho. (Nota do autor: Robson vestia uma calça normal toda desgastada e com rasgos a baixo do joelho sapatos de trabalho, uma blusa de manga branca, barba feita e cabelo cortado na régua).
Ao se aproximar  os  2 homens desceram  dos camelos um os puxou guiando para a fonte porem em um lado diferente  de onde estava sentado e o outro  ia  em direção  a Robson que notando isso ficou de pé e foi em seu encontro, sem dar oportunidade  o estranho saca sua espada meio curvada e aponta em direção a ele  que levantando as duas mãos  tentava  pedir ajuda ao estranho que o ameaçava mas as palavras   escapavam de sua boca,  pois até então não havia falado antes e  estava sem reação  diante da espada, quando então o   outro  se  aproxima  e  diz:
--- deixe-o, ele não irá fazer nada. 
E abaixando a espada o seguiu e pegou seu camelo de volta.
--- você não está nada bem, qual seu nome?       :Disse o árabe
--- Robson...eu sou Robson onde eu estou?
--- como você não sabe...a enfim você está no deserto vermelho, está perdido?
--- não sei ao certo mas vou me achar, sabe onde fica cidade mais próxima?
---sim estamos indo para a cidade de Daw a luz do deserto, fica a uns 20 km pegue seu camelo e vamos, lá você estará por conta própria.
 
Foi então que ele viu certa esperança em seus caminhos duvidosos e abraçado pela fidelidade do camelo que salvara sua vida tomou o caminho para Daw com os dois estranhos e tudo que ele pensava era em descobrir quem era. 
Durante a viajem de aspecto interminável que durou apenas 3 horas, mas as paisagens de dunas e sua vista infinita deixa mais longa, os árabes   se guiavam pelas estrelas, mas viajando de dia com o sol no céu seguiam sua memória.  Falando poucas vezes apenas com o homem que lhe foi gentil sabia agora seu nome Sarik e já não era mais estranho para ele sendo Sarik um nômade mercador   que viajava de cidade em cidade pelo deserto que era seu lar, ele conhecia cada grão de areia do deserto que era tão familiar que chamava de seu e a caverna em que Robson afirmou ter saído   era desconhecida para ele e Robson se enchia de dúvidas e sua existência continuava um mistério.
Foi então que chegando a cidade de Daw se via de longe uma torre de sandstone material o qual toda cidade era feita e tinha aspecto tradicional, um belo mercado que de tudo vendia ficava em sua entrada principal, mercadores de todos os países e regiões se reunião em Daw, sua torre central onde   no alto era iluminada servia de farol na noite do deserto guiando os viajantes perdidos era uma das grandes maravilhas da construção moderna, a cidade era regada pelo rio Capibaribe que nascia nas profundas florestas de um pais vizinho nem tão distante.
Robson ao ver a cidade no fim da tarde sendo iluminada ficou maravilhado com sua beleza e o movimento das ruas e se perguntava se alguém ali o conhecia e sabia o que havia ocorrido com ele. 
 
Então sem ter muita direção pediu para seus companheiros o levarem a um lugar onde poderia achar informações e um bar onde se reuniam pessoas de várias regiões foi indicado. Do lado de fora havia um lugar para amarrar os camelos e Sarik deu uma corda para Robson, se despedindo brevemente dele foi com seu parceiro fazer negócios. Então amarrando seu amigo camelo viu que tinha se apegado ao animal e achava que era recíproco então ele decidiu nomeá-lo de Hope que significa esperança pois Hope havia salvo sua vida, ele não sabia como sabia o que significava Hope.
E entrando no bar   que tinha uma porta normal de madeira  ele se deparou com um interior rustico onde as mesas eram talhadas na pedra assim como o balcão  deixando apenas as cadeiras, armários  e  janelas de madeira, o lugar estava  meio cheio   e todos ficaram  quietos e olharam para Robson quando ele entrou mas logo desviaram seus olhares  para suas conversas, apenas um homem no canto  se manteve fixo nele e  era impossível  não notar, desconfortável  Robson  foi até o balcão que estava com algumas pessoas e pediu um copo  de tobi guaraná. 
/Na sua mente: mas o que raios é tobi guaraná? \
O bar man. --- não temos isso aqui 
--- então me vê um copo de leite 
"Bar man prepara o copo"
Os homens ao lado dele riram do seu pedido e falaram. --- aqui não é lugar para crianças kkkk
Robson tomado por um sentimento explosivo diz. --- me vê uma manga também por favor
 Os homens engolem seco e olham surpresos para ele não acreditando em suas palavras 
O bar man diz. --- o senhor   tem certeza?
Acenando em sinal de positividade ele aproveita seu leite com manga 
Depois disso ele se levanta e percebe que o estranho no canto ainda o observa e vai até ele e o estranho sem parar de encarar, o estranho usava uma jaqueta preta luvas não era mais tão jovem tinha aspecto de mercenário com uma cicatriz cruzando um dos olhos que era cego e tinha um tipo de cachecol árabe no pescoço.
Ao se sentar Robson olha para ele e diz 
--- você sabe quem eu sou?
Então o estranho.
 --- como poderia esquecer o que você fez com meu olho. 
--- por favor me diga quem eu era, não me lembro de nada 
O estranho puxou sua faca e cravou na mesa perto da mão de Robson que no susto puxou rapidamente sua mão, junto disso dizia em voz alterada.
--- não me venha com jogos acha que pode esquecer o que você fez? Você me deve muito.
Robson se inclina na mesa para o estranho e diz seriamente
 --- escuta aqui eu não ligo para a dívida eu pago não importa o que seja, mas me diga   o que preciso saber, entendeu?
O estranho  baixando a cabeça   concorda porem  do outro lado do bar 2 homens   haviam se levantado  um foi para a porta  e outro  foi em direção  a eles que não suspeitavam de nada pois estavam distraídos  e o homem que vinha em sua direção  puxou uma agulha  de uma de suas mangas  e seguiu, então o cara que estava com Robson  notou a movimentação  e  ia se levantar mas o homem foi mais rápido e se colocou atrás do cara que poderia  ajudar Robson,  tudo aconteceu  muito rápido Robson  não achou a presença  do homem estranha e quando   o cara   que estava com ele  tentou levantar antes de estar firme de pé o que veio por de traz já havia espetado a agulha em seu pescoço tudo muito limpo e rápido (tente imaginar leitor) então o homem sem parar um segundo foi contornando as mesas em direção a porta em passos rápidos mas com a frieza de um assassino  e o "amigo" de Robson  no mesmo instante que sentiu a agulha   sua expressão  mudou para um terror súbito e ele se empalideceu rapidamente  tentou falar mas era como se  sufocasse e uma última lágrima  correu em seu rosto e ele caio na mesa morto Robson  vendo a cena ficou  aterrorizado  e quando notou  o que tinha acontecido já era tarde demais,  o assassino já estava a 1 metro a porta e saiu sem olhar para traz.
Verificando rapidamente o morto viu que não havia esperança   pois o veneno foi rápido demais então pegando a faca da mesa foi até o lado de fora, mas não tinha como ver ninguém suspeito pois as ruas estavam muito movimentadas então ele fez um carinho em Hope que ainda estava com os outros camelos e disse que já voltava.
Voltando para dentro chegando a mesa   viu um cartão que não estava lá antes e abrindo ele estava escrito "se quer respostas venha ao alto da torre de luz as 7 horas da manhã".
Robson pensativo viu que não tinha escolhas e achou melhor ir, mas naquele momento ele tinha outros problemas e ficando com a faca ele a colocou na cintura e foi falar com o bar man
--- você sabe quem era aquele cara que matou meu amigo?
--- não sei se ele era seu amigo, mas eu não costumo me prender a rostos.
Falando mais baixo e perto.
 --- muitas pessoas morrem aqui e são enterradas no deserto e mais Seguro para mim não ver nada e não saber de nada me desculpe não sei quem era ele, mas por um preço talvez eu saiba quem possa saber.
Então Robson com certo desgosto de ter ouvido aquilo até pensou em ver se o morto tinha dinheiro, mas não teve coragem, então ele só quis sair de lá e achar um lugar para passar a noite, ainda era cedo   faltava pouco para as 20 horas.  Então ele para pagar sua bebida puxou a moeda esquecida no fundo do bolso e colocou no balcão o bar man gelou e ficou sério ao ver aquela moeda que não passou despercebida as outras pessoas todas com um aspecto sinistro a sua volta então o bar man.
 --- não queremos problemas, você tem que ir, a bebida e cortesia.
Robson sem entender muito guardou a moeda e notou que ela não era uma moeda comum, então ele deu meia volta e saiu do bar, não sem ser alvejado pelos olhares de todos.
 
Do lado de fora olhando melhor a moeda viu que a simples moeda de ouro tinha uma caveira de um lado e um pequeno número do outro "42".
 A  cidade ainda estava movimentada  a luz do  deserto  dificilmente  apagava Hope  ainda estava à espera de Robson quando ele chegou, então os dois  andaram pelas ruas até uma parte menos  movimentada  onde  não se sentia seguro pelas ruas  andou mais 2 quadras quando percebeu estar sendo seguido  ele  portando apenas uma faca não queria arriscar  então começou andar  rápido e  Hope o acompanhou  e o estranho vinha no mesmo pique  atrás deles  ao chegar na esquina  ao olhar para esquerda que era a rua que levaria a principal   estava de pé  no meio  dela 2 homens e ao velo  vieram em sua direção  neste instante tomado por certa adrenalina  temia por perder Hope  então começou  a  correr para direita    porem ele apenas adentrava mais na cidade e se perdia pelas ruas  até um bairro mais escuro onde a luz e toda vida da cidade pareciam se afastar  ele continuou a correr até chegar a uma rua sem saída que dava nos muros da cidade  na última casa  da rua ele se viu cercado antes 3 agora 5 homens  estavam vindo devagar na esquina  a uns 30 40 metros deles, Robson desesperado olhava para  a última casa e pro enorme muro atrás dela   querendo que mais um acontecimento fortunado lhe ocorresse pois um homem sem lembranças  no deserto sobreviver e agora  estar destinado a uma aventura  não podia ter um fim assim e de fato não teria, ao analisar  a porta dessa última casa ,os homens agora a 15 metros,  ele viu que ao lado da campainha estava  um símbolo  era uma caveira igual à da moeda  nesta hora algo estalou em sua mente e ele bateu na porta algumas vezes rapidamente, os bandidos apertaram  o passo, a porta abre! !.
 
Um homem barbudo de aparência  árabe, forte que mal parecia caber na porta aparece e na mesma hora puxa Robson  com toda força  para dentro o jogando no chão do cômodo  mas sem largar as amarras de Hope que acabou  entrando  junto dele e ficando ao lado da porta  se sentindo um pouco apertado, no mesmo instante   o homem bateu a porta e a bloqueou  ficando na frente, os bandidos   hesitaram  e desistiram de arriscar com o gigante,   lá dentro no chão   estava  no meio de uma sala  grande com uma espécie  de balcão  com bancos e neles haviam 3  pessoas   2 mulheres e 1 homem  mas sem que pudesse velos melhor o cara barbudo o levantou no ar pela blusa  e disse:
--- quem e você? Como sabia desse lugar? Quem te enviou?
--- eu não sei que lugar é esse.
--- pois você não devia estar aq. 
Antes do cara fazer algo
--- espera espera, aqui eu tenho essa moeda ela tem o símbolo da porta
Ele mostra pro cara e então e colocado no chão, examinando a moeda com uma expressão de pedra sem sentimentos ele olha quase expressando desconfiança para Robson e diz:
 --- quem te deu essa moeda?
Então ele explica sua história até chegar na porta da cidade pula certos acontecimentos e diz sobre os bandidos.
Entendendo a situação o cara diz
 --- não sei quem você possa ter sido e como você não sabe da moeda, mas a possui vou permitir que passe a noite, mas de manhã terá de ir e não direi mais nada sobre isso, talvez no futuro possamos no falar dnv.
E o homem depois destras palavras disse apenas seu nome que era Pedras, não era seu nome de nascença porem era o que ele disse, e as outras pessoas um pouco mais receptivas   conversaram um pouco mais com ele sobre a cidade e o deserto explicando direções, mas nada que de fato fosse útil no momento.
 
Então  foi que dormindo na sala com Hope pois  era o único cômodo que  o deixaram ir, o dia  amanheceu  ele foi alimentado bem pois ainda tinha sequelas do deserto e aquelas pessoas eram boas, sem ser muito demorado  pois  havia sido estipulado  por pedras, aprontando  tudo, do lado de fora montou em Hope e foi em direção  a torre do farol das areias, o sol ainda não estava  completamente raiado  o céu ainda estava alaranjado, mas antes de iniciar o caminho foi segurado por Pedras que desdá noite passada não havia dito uma palavra:
 --- tome sua aventura será perigosa.
E estendendo a mão, mas de forma que não fosse muito visto entregou um revolver carregado a Robson que o guardou na parte de trás da cintura enquanto a faca estava no lado lateral direito, então foi embora e se despedindo dos aliados que tinha feito.
 
Tomando o caminho da torre chegou as portas do prédio pouco antes das 7 horas e nela haviam 2 seguranças que o levaram   por um saguão com tapete vermelho, o prédio parecia ser usado para Turismo, mas estava fechado só para Robson, andando pelo longo   corredor   ele deu num elevador que ficava no centro da estrutura circular.
Um cara trabalhava apertando os botões e apertou o penúltimo andar chegando lá era uma espécie de cômodo circular com vidros panorâmicos em 360 graus dava para ver tudo da cidade e mais além e parado de costas em frente para a porta do elevador havia um homem de terno, o funcionário fez um gesto para ele ir até ele.
Robson foi desconfiado e ao chegar do lado do homem que estava olhando a vista, então o cara disse:
 --- quando ouvi que alguém igual a você estava na minha cidade eu tinha que ver pessoalmente e olha só isso é incrível, agora me diz como você está vivo?
Sem entender muita nossa sobrevivente fala
--- eu quase não sobrevivi atravessando o deserto, e é óbvio que você me conhecia antes do deserto, por favor me diga quem eu era não me lembro de nada apenas do meu nome Robson.
Então o estranho conhecido deu um leve sorriso mas virou o rosto de modo que Robson não percebesse e então disse
--- certo direi velho amigo, você e um herói de guerra lutamos juntos pelo nosso pais, lutávamos por liberdade, e ganhamos, as terras onde lutamos ficam muito longe a leste nos conhecemos numa terrível batalha e você salvou minha vida, mas no fim da guerra seguimos caminhos diferentes e nunca mais te vi, mas nunca te esqueci Robson e quando soube q alguém como você estava aqui eu tinha que ter certeza.
--- se não sabe quem eu era antes disso acho que não tenho muito o que fazer.
--- eu te devo muito esta cidade e minha se tiver algo que eu possa fazer para ajudar.
--- não vou abusar da sua boa vontade se tiver um trabalho pra min até eu saber o que fazer estarei grato.
--- muito bem tenho uma vaga no porto do rio fica não muito longe um funcionário meu te levara e lembre-se qualquer coisa fale comigo.
--- muito bem eu vou tentar ajudar.
 
Se retirando para o elevador Robson não parava de pensar em sua história, herói de guerra? Mas seu velho amigo não disse de qual pais lutou ele não tinha nem mesmo dito seu nome, ele tinha ido atrás de respostas e só achou mais perguntas porem esse trabalho seria bom pra distrair a mente e também ganhar recursos. 
 
Enquanto ele descia no elevador o homem em sua torre falava com seu chefe de segurança:
 --- ele não se lembra de nada, mas ainda é uma ponta solta resolva antes que seja tarde.
 
Saindo  da torre Robson e Hope foram guiados  até o porto, não ficava muito longe de fato mas o guia pareceu desacelerar  a caminhada e isso já estava irritando  ele a ponto de explodir se despedi-o do guia e disse que iria sozinho,  a única coisa que atrapalhou novamente foi a multidão    fazendo negociações  na área comercial do porto, eram pouco mais das 9 horas da manhã  o sol do deserto já era forte  mas o rio refrescava o ar  do ambiente, os seguranças já avião sido  avisados da chegada de Robson  por  uma águia  correio  muito mais sinistra e rápida que os pombos normais.
O encarregado do porto demonstrando ser pego de surpresa pelo novo empregado o designou para descarregar um pequeno barco que acabava de chegar.
 
O porto na parte onde Robson estava era composto por 2 galpões grandes com a área administrativa e os barcos do governo, eles eram   em sua abertura principal virada para o rio que naquele trecho tinha 60 metros de comprimento e logo ao lado dos galpões tinha uma área com contêineres com todo tipo de cores e marcas, e então pouco adiante separada por uma rua para melhor descarregar mercadorias estava o píer haviam 3, mas pela baixa temporada estavam vazios.
Apenas um barco de porte médio com uns 15 metros de comprimento estava lá, era o barco que deveria ser descarregado, era uma fragata motorizada mas  que podia ser   velejada havia uma escotilha  na parte da frente pra um compartimento de carga, e na parte de traz a cabine do comandante com uma escada para um quarto  e uma mini sala de estar.
As caixas estavam na escotilha e no convés superior. Robson estranhou não ver outros funcionários  fora da administração, ele sozinho começou  retirar  as caixas  e o capitão  com certa indignação  e pressa  começou   ajudar  a  descarregar e juntos trabalhando   começaram a conversar.
 
O capitão do barco:
--- eai porque você ta sozinho aqui sempre tem mais gente.
--- não sei e meu primeiro dia, achei estranho tb.
--- meu nome é Pedro qual o seu anão? 
--- anão?  Ta  só sei que meu nome é Robson.
--- igual o cara da empresa.
--- ?
--- ali viu o logo das caixas são cactos e da empresa que controla a cidade, olha mais de perto ta escrito Robsons inc.
--- isso é esquisito.
--- porque?
Então Robson com dúvidas acerca da coincidência de seu nome ser o mesmo do homem da torre contou sua história no deserto e de como ganhou o emprego.
--- se isso te conforta a guerra foi real, mas já faz muito tempo, olha isso tudo e muito estranho eu vou pra outra cidade subindo o rio quando terminar aq, se estiver afim eu preciso de uma tripulação. 
--- vou pensar na sua oferta.
 
Então quando terminaram de descarregar o convés inferior era por volta de meio-dia e resolveram fazer uma pausa para o almoço. E importante citar que Hope estava no píer junto de Robson e que lá ficou comendo a vegetação da costa do rio.
No intervalo ele foi até a administração  que  ia pagar seu almoço num pequeno restaurante  e uma garota  aparentemente da mesma idade  iria com ele pois ele não conhecia bem a cidade e a empresa que tinha dinheiro, indo juntos a um pequeno  restaurante  numa rua ao lado  do porto era aquele restaurante de bairro que serve comida caseira por um preço justo, ele tinha uma configuração  retangular  imagine um retângulo com duas portas em um dos maiores lados e reto seguindo pelas portas do outro lado estava um balcão  onde faziam os pedidos e onde estava a cozinha separada por uma  divisória  e haviam mesas pelo restaurante.
 
Quando eles chegaram o restaurante tinha um atendente e algumas pessoas espalhadas, ao chegar sentou no balcão, claro não antes de montar o prato de pedreiro no sem balança, isso junto com a garota, era uma garota da mesma altura que ele, podemos dizer que ela fazia o tipo de Robson (use a imaginação) 
Eles comendo, Robson pediu um guaravita e a atendente estava  muito aparentemente nervosa  mas tentando conter para que passasse despercebido porem sem sucesso, agradecendo a bebida  e tomando um gole algo estalou em sua mente o tempo começou  a correr devagar e olhando para o lado viu em uma mesa 2 homens o observando para o outro  mais 2 ,mais 1 na entrada da cozinha atrás do balcão, e olhando para traz mais 1  fingindo olhar o cardápio  na entrada, tudo aquilo estava muito claro ele sabia que estava numa cilada (bino)
Nessa hora a garota segurou sua mão e ele olhou para ela franzino a testa intrigado com aquilo, ela disse
 --- este tudo bem?
Com uma voz doce que acalmaria qualquer sujeito menos nosso herói que entendeu, ela também estava na jogada, afastando sua mão da dela ele olha intrigado para o balcão. (Nessa hora o leitor deve dizer "corre Robson corre")
 
Robson com uma súbita coragem se levantou com uma cara séria os homens ao redor também, ele esperou um se aproximar pela esquerda e num arranque deu com o prato na cara dele que caio para traz.
 Bom isso foi o que  ele imaginou na verdade ele tava com a testa franzida  olhando pro guaravita  a uns 3 minutos e os agentes  no restaurante   se olhando sem saber o que fazer até que a chefe  deles sim a chefe    puxou de vagar uma faca enquanto a outra mão segurava devagar uma  das mão  de Robson, então sem mais nem menos ele despertou e correu mas o cara da porta era mais forte e o segurou  e virando Robson  e empurrando pra dentro dnv onde levou um soco na cara que foi dado pela garota e com o soco caindo para traz  no chão estava aos pés  do cara da porta que ia pegar ele dnv mas  ele cravou rapidamente sua faca no pé do cara que se contorceu de dor (imagina bater o dedinho na quina), ai Robson rapidamente  rastejou se levantou e correu para a direita mas os outros agentes começarão  a cercar ele de forma que não havia escapatória então ele pulou da janela  bom era o térreo não teve tanto  dano mas  o vidro ainda corta, ele se cortou no braço  direito na altura do ombro   e se ralou um pouco nas pernas mas não teve tempo pra sentir  dor e logo se levantou e começou  a correr  para o barco de Pedro que estaria as uns 150 metros de distância  mas rapidamente os seguranças foram na sua cola  liderados pela garota, logo tiros começaram  a ser disparados na direção dele. Oque era pra ser sutil e sem rastros agora estava em outras proporções, mas Robson não sentindo ter sido atingido conseguiu correr para o porto onde desviou pelos contêineres para  tentar ganhar tempo  porem foi em vão no píer onde o barco estava  começou  um tiroteio Pedro assustado e não querendo que seu barco fosse danificado  ligou o motor e  colocou a velocidade  em 1km/h, saindo da cabine com um rifle que ele tinha  e  assim que saiu disse
 --- aí carambolas dnv não.
Ele havia se deparado com Robson correndo de uns 8 caras e uma garota quase pegando ele, Pedro instintivamente  de protegeu atrás da lateral do barco  e em  2 movimentos  derrubou 2  dos caras que estavam  chegando perto de Robson, foi dar um terceiro tiro porem a arma estava sem balas irritado jogou ela pro lado.
Robson correndo mais que cliente vendo promoção no aniversário Guanabara  estava acabado e cansado   mas não podia desistir,  ao chegar no píer onde o barco estava olhou rapidamente pra traz e a garota estava a ponto de  o agarrar   então tirou forças de onde não existia  e correu como nunca antes e  Pedro fazendo disparos  o desconcentraram brevemente  mas  sua motivação  era inabalável.
Pedro vendo ele já na metade do píer entrou novamente  na cabine e acelerou o barco com  potência máxima, Robson  consegue  pular do píer  e se segurar  na metade de trás do barco uma de suas mãos escorrega na madeira   mas Pedro o puxa pra dentro e sem dar trégua  balas começaram a  voar pelo rio  e várias  atingiram  o navio Pedro irritado estava carregando   seu rifle deitado no chão  Robson sacando sua pistola  à espera do momento certo pra atirar, e o barco a todo vapor pelo rio que tinha uma configuração  reta e sem obstáculos.
--- Pedro eu trabalho pra pagar o concerto
--- ta contratado agora atira neles.
Levantado para atirar uma bala atinge a pistola que Robson estava segurando ela voa e cai no rio, Pedro vendo grita
--- TA DEMITIDO NAO QUERO MORRER HJ. 
Pedro correu para  ele e o jogou pra fora do navio   oque fez o tiroteio parar. E os olhares se voltarem para a agua porem Pedro não pode  respirar  pois a garota acabava de subir  pela corda de amarre  na parte de traz do navio, Pedro vendo que esquecera  de desamarrar o barco soltou um "droga" e se segurou com toda força   na lateral do barco, quando a garota entendeu  era  tarde   a corda esticara  e o tranco dado pelo barco a toda velocidade  a  jogou para a ponta do barco e  muitas das caixas não estavam amarradas então foram jogadas ao rio na frente do barco e no mesmo instante  do tranco a corda arrebentou e o navio partindo novamente do 0 acelerava em direção  a uma ponte  onde além dela estaria fora da cidade. 
Tanto Pedro quanto a garota demoram certo tempo para se recompor.
--- qual seu nome.
--- não te interessa.
--- e bom saber o nome de quem tenta me matar.
--- vamos acabar com isso.
Quando os dois iam trocar socos Robson sai por de traz de Pedro e o dá um soco na cara
--- você me jogou pra fora da droga do barco
 Indo em direção da garota um som de trovão o paralisou   e um buraco de meio metro de diâmetro se abria com extrema violência no meio do barco, madeira voava pelos ares, era um tiro de canhão o impacto os levou ao chão do convés novamente, os canhões estavam dispostos na muralha em ambos os lados da ponte.
Pedro rapidamente correu até a cabine, pegou o leme e conduzia o barco  tentando desviar da mira das balas, os estilhaços   de apenas  madeira indicava que o casco não estava perfurado  mas 2  tiros no mesmo lugar o levariam  a naufrágio.
Robson tentando se levantar  sente seu braço  que estava cortado  do vidro fraquejar e  no chão  vendo que precisava  tampar o corte, olhou para umas  camisas velhas espalhadas  do  lado esquerdo  do convés, rastejando sentado ia até elas  e a garota  já estava levantada mas cambaleante  pelas duas pancadas que sofrera, de passo em passo ia até ele e em meio a um balanço  ou outro do barco por desviar das balas  fraquejava as pernas e  se segurava  em uma caixa ou na lateral, as balas de canhão  atingindo  o rio  levantavam colunas de água que chovia no barco.
--- eles sabem que vc tá nesse barco né? 
--- a missão é mais importante.
--- porque vocês querem me matar.
Ela não respondeu, mas ele já tinha ideia de quem a ordenara, o cenário ainda era de guerra Pedro estava cansado de desviar de balas, o barco estava perto da ponte Robson estava   amarrando o tecido em seu corte então a garota correu num último ato de ódio para o matar e ela se jogou em cima dele ele se debatendo, mas ela pressionou sua ferida o deixando vulnerável então ela o esganava ele lutando deu um soco nela, mas ela era dura na queda. Pedro da cabine sem visão do que estava acontecendo apenas viu ela se jogando em Robson, ele era um navegador habilidoso, qualquer veículo que se possa dirigir ele sabe muito bem.
Por vontade própria Pedro jogou o barco contra uma bala vindo da direita que pegou o barco na diagonal arrasando o convés da frente e o lado esquerdo da cabine destruindo o leme, a bala passou perto de onde Robson e a garota estavam, tanto o choque quanto madeira estilhaçada jogaram a garota   ao chão ao lado dele, ambos com ferimentos ele com cortes ralados e se recuperando de um sufocamento, ela com contusões e estilhaços de madeira, aquela batalha havia acabado pra eles.
Com uma voz rouca --- mals pelo soco mesmo vc tentando me matar acho errado bater em uma garota.
--- não é nada pessoal.  (Ela disse)
(Leitor imagine a cena com uma visão de cima)
Robson rio   e apagou.
Pedro desesperado com a situação do barco, viu que a ponte estava cheia dos agentes da cidade. 
 
O dano do barco era grande mas Pedro confiava que ele chegaria do outro lado,  perto o bastante  pra  ficar fora de alcance dos canhões Pedro foi rapidamente até Robson  viu que a garota estava acordada e ele vivo então o arrastou até a parte da frente do navio, seu rifle estava no convés inferior então pulou pelo buraco  de bala pegou sua arma subiu novamente, antes de se preparar pro combate ele  colocou  a única boia salva vidas do barco na garota e a jogou do navio e sem dizer  nada, na realidade ele gostava muito de jogar as pessoas do barco.
Ele fazendo tudo com muita pressa  colocou 3 caixas para fazer uma cobertura na frente do navio, ele tinha pouco tempo  até cruzar a ponte e ser atacado pelos caras  e depois ser alvejado  pelos canhões, enquanto fazia as coisas correndo ele dizia.
--- caraca mlk tu só me arruma problema  e por causa de mulher ainda.
--- quando tu acordar  vou te arrebentar.
--- barcos sao legais eles disseram.
--- eu devia ter ido pilotar carros.
Mesmo reclamando Pedro gostava da ação de ser perseguido e alvejado por canhões era mais emocionante que ser comerciante por mais que ele gostasse de dinheiro.
Pedro estapeando Robson  para ele acordar, o que funciona bem  Robson pareceu desapontado pela garota ter ido ao mar, então o barco passou pela ponte mas não aconteceu  como Pedro havia  previsto, os agentes não saltam no barco, iria ser ainda pior todos os canhões  com força  máxima atirariam no barco, só lhes restava se proteger  e se segurar aonde desse Robson colocando uma caixa leve no colo e abraçando  com toda sua força, Pedro usando os restos de uma corda se amarrou a Robson, se despedindo do barco segurou seu fuzil fortemente, ele era um homem de Deus, agradeceu tudo que ele o fizera até ali e pediu para lhe livrar  daquela situação, Robson escutando  isso se lembrou de algo que nem mesmo perder a memória faz esquecer ele se lembrou de quem o livrou do deserto, do ladrão, e da morte que parecera estar perto nesses últimos momentos, que o livrou destas coisas foi Deus e tão somente Robson agradeceu e fechou os olhos se agarrando a cada fio de esperança,  e ao pensar em esperança  gritou um nome “Hope”  que fim levará  o camelo?
 Houve um momento de calmaria em seguida um estrondo muito forte era a soma de estrondos menores   o barco foi atingido por todos os projéteis, uma coluna de agua magnífica se levantou levando restos do navio, os canhões continuaram disparando   por um momento e quando pararam a água levantada havia se tornado uma neblina e só conseguiam ver pedaços de madeira espalhados pelo rio os poucos restos do navio onde Pedro e Robson estavam foram revelados.
Os soldados comemoravam a vitória sem se preocupar, era impossível alguém ter sobrevivido dentro do barco, um tempo depois a garota chegou até eles e perguntou dos corpos, eles disseram que não se deram o trabalho de procurar
--- seus idiotas sem a confirmação nosso trabalho não acabou, vão até o rio vasculhem até a próxima cidade se for preciso!!.
Seria esse o fim de nossos heróis???
 

A Odisseia de Robson Onde histórias criam vida. Descubra agora