𖥸 Sob a luz do luar 𖥸

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Narração:

Aquela noite foi de uma insônia terrível, tanto para Levi quanto para S/n.

Por mais que tentasse, o moreno não conseguia dormir. Rolava de um lado para o outro na cama, lembrando do quanto S/n ficara perfeita à mercê de seus toques. Jamais havia ficado tão excitado por alguém.

Quando se lembrava de como ficou prestes a fodê-la, sentia um calor no seu corpo. Encarava o teto, tentando não dar atenção à própria ereção, que parecia querer rasgar suas calças.

Porém, a memória dos gemidos suaves da garota o traiu. A cada lembrança, seu membro latejava com mais força. A dor que sentia na glande já era aguda. Tarde demais. Mesmo a contragosto, teria que resolver aquilo.

Deslizou a mão por dentro da calça e envolveu a dureza de maneira cuidadosa. Percebendo que o espaço era muito apertado para qualquer movimentação, tirou suas vestes. Levi, agora nu, envolveu seu pau duro com a mão; mas ao invés de movimentá-la ao redor do mesmo, fez o contrário: movimentou sua pelve para cima e para baixo, em estocadas lentas.

Seu rosto estava completamente vermelho e o suor se formava sobre suas têmporas. Estremeceu quando lembrou de S/n gemendo "Levi Heichō". Aquilo tinha sido demais para ele, o tesão se acendeu em si ainda mais ardente, se é que isso era possível.

Em um movimento brusco, o Capitão virou-se de bruços, e agora, além do aperto de sua mão, sentia seu membro pressionado contra o colchão. Movia-se mais rápido, necessitado. Imaginou a buceta de S/n e como seria delicioso escorregar seu pau pra dentro dela, de novo e de novo. Arfou.

Pensava nos delicados lábios da moça, e em como queria se enfiar entre eles até sentir a glande bater na garganta. Gemeu.

Sentia-se enlouquecido de desejo, apenas por pensar nela. Se pudesse, estaria fodendo ela de quatro nesse exato instante. Faria questão de deixar aquela bundinha insolente toda vermelha, seria bruto.

O orgasmo estava se aproximando, o Ackermann sentia suas pernas ficando fracas de repente. Em questão de segundos, seu líquido quente escorria pela fenda de seu membro, e ele já não continha mais seus gemidos.

Se limpou e retornou a deitar, pensando em quanto tempo fazia desde a última vez que se tocara dessa forma.

— Tsc, o que foi que acabei de fazer?!

Estava incrédulo por se comportar como um adolescente depois de não ter mais idade para tal. Porém, após seu "relaxamento", logo conseguiu dormir em um raro sono profundo.

***

Seguiram-se os dias e já fazia quase uma semana desde o "acontecimento" entre Levi e S/n na biblioteca. Eles evitavam contato, embora que tudo se mantivesse bem vivo na memória de ambos.

O jantar seguia calmamente. Por algum motivo, Levi não se juntara a eles à mesa essa noite.

Enquanto comiam, acontecia o de sempre: Eren e Jean discutiam por algo aleatório e Armin tentava apaziguar a situação. S/n, Hange, Mikasa, Sasha, Connie e os demais apenas assistiam e conversavam entre si.

Hange notou que S/n estava especialmente quieta e com os pensamentos um tanto aéreos nessa semana. Como a moça estava bem ao seu lado, resolveu aproveitar a oportunidade e perguntar à S/n se estava tudo bem.

— Oe, S/n. Está tudo bem? Distanciou-se consideravelmente esses dias. — falou enquanto cutucava de leve o braço dela.

Caindo em si, Bernhardt ouviu a pergunta da mulher e não sabia ao certo o que responder. Sentia-se mal ao pensar na hipótese de mentir para sua superior, que acima de tudo, foi uma das pessoas que mais a amparou quando ela entrou no Reconhecimento. Além do mais, não poderia simplesmente contar que o motivo de sua mudança de comportamento era o colega da Oficial e tinha 1,60m de altura...

𝓘𝓶𝓪𝓰𝓲𝓷𝓮 𝓛𝓮𝓿𝓲 - 𝓗𝓮𝓲𝓬𝓱𝓸̄Onde histórias criam vida. Descubra agora