Prólogo: uma breve história do passado.

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Olá, RTLovers! Como estão?

Fico muito feliz por vocês terem escolhido minha estória para ser lida e quero muito que vocês gostem e se divirtam. Espero que minhas palavras os aqueçam em um dia frio e os façam feliz em um dia triste, que seja um abraço e um acalento nos momentos difíceis e tire um belo sorriso de seus rostos bonitos.

Desejo também que vocês não levem nada de ruim dos personagens para o coração e aprecie o máximo possível!

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Boa leitura!

"Traga as memórias, uma a uma, pois eu quero guardar tudo dentro da pintura que foi o nosso passado

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"Traga as memórias, uma a uma, pois eu quero guardar tudo dentro da pintura que foi o nosso passado."

[🎵: Lovesong — Adele.]

𝛂 · 🍼 · ω

22ª Lua do Grande Gungsang, ano de 2012. Seul, Coreia do Sul.

A canção dos passarinhos ressonavam um sonoro bom dia de acordar quem quer que tivesse ouvidos para ouvir. A melodia leve vagava pelas árvores do jardim – e pelo vento frio daquela manhã cinza – até encontrar os espaços da janela e adentrar em todos os cantos que o cabiam.

Encantando e despertando os moradores da grande casa branca, e familiar, no fim da rua de Gwijo-ro.

O menino, porém, remexeu-se na cama pela milésima vez em um intervalo de minutos. Incomodado, enfadado de deitar e nunca dormir, fechar as pálpebras e estar consciente de que passara a noite em claro para uma insônia escura.

Seus olhos não viam propósito em se fechar, assim como sua mente insistia em não desligar, ou seu lobo que teimava em não se aquietar dentro de si. Agitado como um touro, o pequeno lobo branco não parou seu trote no peito de garoto ingênuo, não acalmou seus passos pesados que ecoavam por todo o corpo mirrado e não silenciou seu uivo arrastado, rouco com uma ansiedade que o humano não conseguia compreender.

Uma ansiedade que trespassou camadas de alma e se alojou no coração inocente do menino.

Em determinado momento, emburrado com sua própria teimosia, virou-se de barriga para cima e mirou o teto com firmeza. Seus membros espalharam-se pela cama larga, pendendo em cada vértice do colchão retangular, cansados de esperar por um descanso. Os olhos de obsidiana brilharam em um opaco longínquo, pesados com as bolsas escuras que enfeitavam a pele alva de um marfim intenso, perolado. O rosto pálido exigia um descanso que seu lobo lutava para ignorar e o menino estava cansado demais para lutar contra aquela onda aterradora e violenta.

Ready To Love 🍼 (reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora