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- Se não vai me ajudar, mete o pé daqui - falei

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- Se não vai me ajudar, mete o pé daqui - falei

- Ah, então você quer minha ajuda? - Raphael disse semicerrando os olhos. - Maneira de falar, seu idiota.- Manquei até a secretaria ignorando totalmente o idiota atrás de mim, eu caminhava estilo saci perere. Bati na porta, mas nem esperei abrirem, e fui logo entrando. - Oi, o Sr Thompson pediu algo que preste e não fique se desgastando pra escrever no quadro. - Fui direta.

- Canetas novas? A secretária perguntou arqueando sobrancelhas -Não, lápis de cor. Fui irônica e acabei sendo um pouco grossa, Raphael sabia como tirar meu humor. A secretária me ignorou e pegou as canetas, em seguida me entregando as mesmas. Saí da secretaria ainda no estilo saci perere e porra.... Martins ainda estava lá, em frente a porta, eu cheguei até me assustar quando abri a mesma.

- Você não tem mais nada para fazer não? Porque algo totalmente estranho aconteceu, que você está trabalhando aqui agora. - Falei, indo em direção as escadas a fim de subi-las. Mas estava sendo difícil.

- Bom... se você acha que vai conseguir subir as escadas com o tornozelo desse jeito por causa da sua burrice... vá em frente. Ele estava encostado na parede apenas me olhando e rindo das minhas tentativas falhadas de subir. A dor era suportável, mas mesmo assim estava doendo pra caramba, eu não conseguia firmar meu pé direito no chão o que dificultava ainda mais minha subida, Gemi de dor.

- Aconselho você a ir na enfermaria. No andar de baixo.- Raphael murmurou.

-Não preciso dos seus conselhos.

-Garota, esse seu tornozelo  está me dando agonia, então deixa de ser chata caralho, e vamos.- Raphael disse irritadinho (novidade nenhuma) e logo me pegando no colo a força, eu esperneava a fim que ele me soltasse, pois eu queria distância daquele garoto, mas foi inútil até porque ele era bem mais forte do que eu. Raphael desceu as escadas comigo, pois a enfermaria ficava no andar de baixo, exatamente no primeiro andar da escola. A escola tinha 6 andares, sendo que as salas de aula ficavam a partir do terceiro andar, então se acontecesse algo grave com alguém dentro das salas, até chegar a enfermaria a pessoa já estaria morta. Mas enfim, esse não era meu caso, mas mesmo assim eu não precisava estar passando por isso.

Entramos em uma sala onde estava escrito bem grande "ENFERMARIA" havia uma mulher baixinha e rechonchuda lá dentro, expliquei para ela que eu havia sido idiota o suficiente para cair escada a baixo, ela reprimiu um riso e logo colocou uma faixa em meu tornozelo. Eu preferia um saco de gelo, mas ok. Enquanto a mulher enrolava a faixa em meu tornozelo pedi para o Raphael levar as canetas para o Sr Thompson, ele fez uma cara super feia como e fosse me dar um tiro, mas garanto que ele não ia querer dar uma de gangster dentro da escola, então só fez o que eu pedi.

-Obrigada.. Desci da pequena maca, e agora já conseguia firmar um pouco o pé no chão - De nada. - Ela disse simples. - Espera um pouco que eu vou chamar aquele garoto novo para te ajudar a subir.

- NÃO.-Gritei involuntariamente. - Quero dizer, eu subo sozinha. - Dei um sorrisinho. Já estou ótima. - Tão ótima que parecia que tinha jogado uma rocha no meu tornozelo.

-Você tem certeza?

- Sim, saí daquela sala fazendo o mínimo de caretas possível por causa da dor, que agora já estava um pouco mais aliviada. Eu tinha que ser convincente, se não ela chamaria o Raphael . Assim que fechei a porta da enfermaria, voltei a ser uma mula manca. Fui caminhando pelo corredor me apoiando nas paredes até chegar nas escadarias, mas algo me veio como uma luz: O elevador. Olhei em direção ao lado que ficava o elevador e  droga, interditado, estavam arrumando o sistema e colocando novas câmeras. Só me restou as escadas mesmo.

Me sentei em um degrau inocentemente como quem não quer nada e comecei a subir sentada, quando descia ou subia alguém, eu fingia estar amarrando os tênis e murmurava algo do tipo: "Não se fazem mais cadarços como antigamente." e em seguida dava um sorrisinho falso. Cara, eu não precisava estar passando por isso. Mas finalmente consegui chegar ao 4° andar, onde ficava minha sala.

Entrei na sala mancando e os olhos de todos vieram para mim, fiquei totalmente sem graça e logo percebi que... Raphael estava sentado no lugar do professor. Pronto, minha vida agora viraria um verdadeiro inferno.

- E como está seu tornozelo? - Ele perguntou com um sorriso sarcástico se formando em seus lábios enquanto eu me sentava.

- Está ótimo. - Fui sarcástica. Por que Maya foi me deixar logo hoje?

- Eu percebi. - Ele devolveu o sarcasmo. - Ah e antes que você pergunte, o professor careca de vocês teve que ir resolver alguns problemas pessoais. - Ele disse sendo totalmente folgado e colocando os pés sobre a mesa.

- Eu não ia perguntar. - Falei.

- Você deveria ser mais simpática com o Sr Martins. - Ouvi uma terceira voz. - É o primeiro dia dele. - Era Esther cacarejando.

- E você deveria deixar menos claro que quer ir pra cama com ele. - Eu pude perceber um "O" se formar na boca de Esther e a risadinha do resto da turma.

- Ok, garotas, parem... Que falta de respeito, Liz. Raphael disse eu fui obrigada a rir, não sei se eu estava rindo por ele tentar ser formal, algo que nem de longe ele era ou se estava rindo por causa do meu falso nome.

- Liz? - Esther perguntou. - O nome dessa aí é Kiara. - Raphael logo virou-se para mim e nós ficamos nos encarando por algum tempo. - Kiara? - Ele perguntou.

- É, deve ser... - Falei indiferente.

 COMO ASSIM A FIC TÁ COM MAIS DE 30K DE LEITURAS, NUNCA IMAGINEI MDS

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COMO ASSIM A FIC TÁ COM MAIS DE 30K DE LEITURAS, NUNCA IMAGINEI MDS. 

muito obrigado a todos, de verdade.

eu havia dito que não iria me identificar, mas mudei de ideia kkkkkkkk, se alguém quiser me conhecer melhor, meu instagram é @carolinnxy.

possessive - raphael martinsOnde histórias criam vida. Descubra agora