Capítulo Doze

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Quando cheguei em casa mamá estava fazendo faxina, todos os moveis estavam fora do lugar e a casa exalava perfume de limpeza.

— Sam! Você assustou-me, hijo! — mamá estava com os cabelos negros presos em um coque e sua correntinha que sempre usava estava a mostra, e dela sentia uma sensação como se ela sussurrasse para mim.

— Está tudo bem, hijo? — perguntou ela encarando-me.

Aproximei-me dela involuntariamente tocando em sua corrente com o pingente que tinha o desenho de um corvo e de uma lua crescente entalhados nele, quando senti ser sugado por um tornado e sendo jogado em meio a uma visão de uma rua ao anoitecer, sobre um céu noturno escuro a sem lua e cheia de neblina.

"Havia uma mulher de cabelos tão negros quando a noite naquele dia, o cabelo ondulado sobressaia do capuz que ela usava, a pele tão pálida quando a luz da lua, em um dos seus braços um bebê dormi envolto em uma manta preta que foi colocada no chão próximo a porta do convento.

— Sinto muito minha criança, mas não posso ficar com você! — a garota beijou docemente a criança antes de afastar-se.

A mesma voltou como se houvesse esquecido algo ou mudado de ideia, mas ela apenas tirou uma correntinha de seu pescoço colocando-a junto a criança antes de bater na porta varias vezes até ver a luz de dentro do convento ser acessa, tão rápida quando uma raposa a garota correu para a noite sumindo como magia em meio a neblina que cobria a rua."

— Samuel! Samuel! — mamá chaqualhava-me como se tentasse trazer-me de volta, seus olhos estava marejado e transbordavam preocupação e medo.

— Dios mio! — sussurrei sentindo-me completamente tonto e com tontura.

— O que está está acontecendo Samuel? O que você está sentindo! — ela estava desesperada achando que eu poderia estar sofrendo algum tipo de derrame ou ataque cardíaco.

— Tuve una vision! — sussurrei ainda sentindo-me sem forças tendo que sentar-me no sofá para não cair no chão.

— Uma visão? do que estas hablando hijo? — ela olhava-me como se eu estivesse falando em outra língua completamente desconhecida ou achando que eu estava delirando.

— Esta cadena te la dejaron en la puerta del convento. — sabia que mamá havia sido adotada ela nunca fez questão de esconder isso, mas nunca havia mencionado a correntinha que sempre usava.

— Sim, ela foi deixada comigo por quem deixou-me no convento. O que isso tem de mais?

— Sua mamá que deixou-te no convento, disse que não poderia ficar contigo! — aos poucos comecei a sentir-me melhor e tem mais clareza de meus pensamentos.

— Do que você está falando Samuel? — agora ela olhava-me com desconfiança e incredulidade.

— Eu vi mamá, tive uma visão quando toquei sua corrente, sua mamá te deixou no convento da nossa senhora de guadalupe. — pela primeira vez estava confirmando para ela que eu realmente acreditava no meu dom e que havia tido uma visão.

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