ZARA DIXON
Quando minha resposta é dita, o homem que pelo que entendi se chama Otto, tira a arma da cabeça do meu pai e Heinz alivia o aperto, me dando a oportunidade de conseguir fugir do seu contato. Sem perder tempo corro na direção do meu pai, abaixando meu corpo e o abraçando sem dar importância ao sangue que jazia em seu corpo.
— Filha, oh, minha filha, me desculpe — meu pai diz entre lágrimas.
— Tudo bem, pai, vou sair dessa, vou ser forte — sussurro em seu ouvido tentando ser convincente.
Aperto seu corpo com força, não quero deixá-lo, sei que ele irá definhar se estiver sozinho.
— O momento é muito comovente, mas agora vamos.
Ouço Heinz me chamar e saio de perto do meu pai, olhando assustada para ele.
— Vamos aonde?
— Vai vir comigo, precisa apenas dos seus documentos. O resto deixa neste muquifo...
— Como assim? Tenho uma vida aqui, faço faculdade — digo tudo de uma vez só.
— Pois não tem mais. Me entrega seu celular e tudo que tenha que possa manter contato com outras pessoas.
— Isso é loucura, não vou ser sua prisioneira! — digo exasperada.
— Até que se prove o contrário, vai ser.
Caminha em minha direção com seu porte elegante e olhar predominante que me fez congelar.
— Otto, peça para que um dos soldados traga os documentos dela. Agora, você, mocinha, esquece que um dia teve uma vida, pois agora você irá viver o que eu decidir — diz e me puxa contra minha vontade, me carregando pelos braços.
— Por favor, aonde vamos, quem é você? — pergunto me debatendo.
— Como se isso tivesse importância.
Estou colocando toda a minha força e como ele percebe que não iria conseguir mais me puxar pelo braço, ergue meu corpo colocando em seu ombro. Fico com meu rosto em suas costas, o soco com toda a minha força, mas em nada surte efeito, afinal o homem é grande.
Saímos da boate e um homem abre a porta do carro. Como se eu parecesse um saco de batatas, ele me joga no banco de trás, me fazendo cair de qualquer maneira.
— Podem ir, Otto irá em outro carro.
O motorista dá partida e queria ao menos ter trazido minha mochila da faculdade, mas nem isso tenho, estou apenas com a roupa do corpo e meu celular no bolso.
Sua presença ao meu lado é magnética, mas não irei olhar em sua direção, não vou chorar, serei forte e não posso mostrar minhas fraquezas para este homem.
— Será que posso saber quem é você? — pergunto olhando através da janela.
— Heinz Zornickel, chefe da máfia In Ergänzung.
Engulo a saliva, tendo meus piores pesadelos, eu não tinha sido vendida a um mero homem e sim a um mafioso.
— O que quer de mim?
— Preciso de uma esposa e você me chamou a atenção. Será a mãe dos meus filhos e reze para que eu não fique entediado de você.
Sinto um calafrio passar por minha espinha com sua resposta.
Contra a minha vontade olho em sua direção e seu rosto está virado na minha direção.
— O que fará se isso acontecer? — pergunto temendo a resposta.
— Quer mesmo saber?
— Não seria capaz de me matar?
Ele retribui com um meio sorriso com uma pequena mordida na sua cicatriz, me fazendo tremer e ficar olhando hipnotizada para ele.
— Se for uma boa esposa terá todas as regalias...
— Não vou fazer todas as suas vontades, eu o odeio! — cuspo todas as palavras sentindo nojo pelo que ele estava me propondo a fazer.
Heinz pode ser a criatura mais linda que já vi, mas no lugar do seu coração há uma pedra de gelo.
— Então teremos uma boa convivência, futura senhora Zornickel.
— Tenho nojo de você — digo tentando socar seu peito duro.
Heinz se diverte com meu momento de frustração, segura meus braços com força e aproxima seu rosto do meu enquanto eu respiro ofegante.
— Saiba de uma coisa, Zara, eu não tenho dó e se for preciso a punirei da pior maneira que puder deduzir.
Seu hálito bate em meu rosto, seus olhos azuis muito próximos aos meus, sem que eu espere, ele gruda seu lábio no meu. Volto a me debater o que é em vão e sua mão solta a minha indo para as minhas costas. Não abro minha boca e não retribuo o beijo, embora algo dentro de mim quisesse retribuir, mas sou difícil e não irei me entregar a ele só porque temos este magnetismo.
Sinto sua mão descer para minha bunda e logo ele se recompõe, sentando ereto ao meu lado com meu celular na sua mão.
— Quanto mais resistir, mas será prazeroso para mim.
— Me devolve meu celular. — Me debruço querendo pegar meu aparelho.
O carro faz uma curva fechada, me fazendo cair de bruços em seu colo, dando a ele total visão da minha bunda. Sem que eu espere desfere um tapa em minhas nádegas com força, o que me fez soltar um berro diante da ardência.
— Estou louco para me enterrar nesta bundinha.
— Maldito! — digo tentando me levantar, mas ele me segura ali.
Onde antes ele havia batido, agora está alisando, fazendo meu corpo vibrar enquanto embaixo de mim começo a sentir algo crescer e suspiro sentindo seu membro.
— Me deixa sair daqui.
— Sua recusa me faz querer fodê-la com força.
— NUNCA IREI ME ENTREGAR A UM MALUCO COMO VOCÊ! — berro tentando sair dali.
— É o que veremos, pequena mentirosa, seu corpo a denúncia, mostra o quanto quer isso, mas você é virgem, não sabe o quão prazeroso é ter um homem.
— Tenho nojo de homens, principalmente iguais a você, tive visão suficiente para saber que vocês só pensam no próprio prazer.
— Saiba que irá gozar diversas vezes — diz passando sua mão por debaixo da minha blusa me fazendo pegar um momento de distração dele e sair do seu contato.
— Nunca me fará sentir tal sensação! — cuspo cada palavra sentando ao seu lado. — Agora me devolva meu celular.
— Isso é o que veremos. Quer seu celular? — Abre a janela do carro, jogando-o para fora.
— Vá pegar então.
— Seu merda eu te odeio, odeio...
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HEINZ - COMPRADA PELO MAFIOSO (DEGUSTAÇÃO)
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