Vinte e seis - Reunindo a verdade.

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O teto do Salão principal havia perdido as suas cores, abaixo dele alinhava-se às quatro mesas numa pintura torpe

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O teto do Salão principal havia perdido as suas cores, abaixo dele alinhava-se às quatro mesas numa pintura torpe. Os alunos desalinhados, a maioria, usando camisas brilhantes de apoio a suas escolas, uma lembrança macabra da comemoração que terminou em carnificina. Todos com a mesma face assustada com o terror abstrato da morte sendo lançado diante dos seus olhos.

Cada par de olhos, fixava Hermione Granger, Ron Weasley e Harry Potter. No centro da sala, o trio de ouro era cercado por Hagrid, e alguns membros da Ordem da Fênix que haviam chegado prontos para a batalha.

Hermione e Ron assentiram a Harry. A palavra era dele, no entanto, o homem mais velho travou, se postando diante o pequeno palco, e encarou Hermione. Não foi necessária uma troca contundente de palavras para entender o que estava implícito.

Hermione Granger ergueu-se diante das expectativas dela e dos demais.

O plano havia sido seu, e a portadora das notícias por obrigação moral, ela.

— Anos atrás batalhamos nessa escola. – A sua voz era segura e forte. – Pelos nossos amigos, pelas pessoas amadas, pelos nossos pais, nós e que cada um de vocês. Sendo puro-sangue ou nascidos trouxas, podia enxergar o futuro sem trevas. Prezando a igualdade. O hoje não será esquecido, jamais vão esquecer o rastilho do medo da alma e a ferida pelos que padecem, mas, lutaram bravamente pela vida e isso é a maior virtude. A vida é a maior dádiva em tempos escuros. Porque a luta pela liberdade é viva e acesa com o sangue dos nossos! Trumpher pagará! Ele perecerá, como Voldemort pereceu antes dele! – Hermione tomou uma profunda respiração, afastando as lágrimas. – Os membros da Ordem vão assegurar a evacuação. Ordeiramente serão levados aos locais de evacuação. Agradeço pelos esforços e entendo quem quiser voltar aos seus lares e aviso aos que ficarem: Hogwarts não é mais seguro para nenhum de nós.

Muitos dos estudantes pareciam petrificados. Outros caíram num choro compulsivo. A realidade esbofeteando a sua cara. Houve poucos aplausos.

— O castelo está protegido. – Hermione continuou. – Contudo não sabemos quanto tempo irá se sustentar. Movam-se rapidamente com os membros da Ordem. Os feridos terão prioridades.

— E se eu quiser ficar? – Alguém gritou na mesa da Grifinória. Gritos semelhantes foram ouvidos ao longo de toda a sala.

— Sendo maior de idade, toda ajuda é e será bem-vinda.

Foi ouvido o arrastar dos bancos e depois o som de passos agrupando. O mais surpreendente foi a quantidade de alunos dispostos a lutar. Os Durmstrang ficaram de pé batendo palmas e essas palmas tornando gritos de guerra.

Eliza sentiu um clamor quente e contagioso observando a sua irmã no meio deles. Berrando, incitando, interagindo. Taylor era extremamente corajosa. Se perguntou se o chapéu seletor havia ficado em dúvida de onde a colocaria. Se a casa estampando as cores de suas vestes eram realmente a coisa definindo a coragem, ou a ambição. Havia mais a ser dito e mostrado, isso a gêmea mais nova tinha certeza.

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