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JORDAN GULLAR

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JORDAN GULLAR.

Desde que a minha vida se tornou esse caos eu não sei como é ter uma noite de sono tranquila, eu não sei o que de fato é ter um descanso pois sempre que eu me deito na cama e fecho os meus olhos eu sou perturbado pelas lembranças de tudo que está acontecendo, por pesadelos onde eu perco a minha família. Por essa razão eu durmo no máximo por quatro horas todas as noites, sempre vejo o sol nascer com os pensamentos perturbados e a exaustão sempre presente.

Quando o dia amanheceu e o restante do meu pessoal começou a despertar eu permaneci no quarto sentado na poltrona fitando o céu, acordei com uma sensação estranha, um aperto no peito como se algo ruim estivesse preste a acontecer, isso me deixou inquieto. Ouço passos ecoando pela casa e mesmo assim eu não movo um músculo, só permaneço ali com os pensamentos longes, na minha família para ser exato, ouço a porta do quarto ser aberta e alguém entrar.

— Não irá tomar café da manhã? – Amélia pergunta atrás de mim cautelosa.

— Estou sem fome. – respondo grosso.

— Eu o ouvi acordar cedo, antes do sol nascer...– ela se aproxima e para do meu lado tocando o meu ombro. — Está acontecendo algo? – pergunta preocupada.

— Não é nada com que eu não posso lidar. – respondo desviando o olhar do céu para ela. — Por que veio me chamar? – pergunto.

— Estranhei sua ausência na mesa e...está um clima estranho na casa, tenso...– ela responde baixo.

Hoje seria um dia crucial para muitos de nós, a ordem que eu dei ontem antes de me recolher foi que ninguém sairia daqui hoje, só sairemos a noite para nos reunir com Gustave.

— Hoje será um dia longo...devemos nos preparar. – falo de um jeito frio e me levanto.

A deixo no quarto pensativa e caminho pela casa que estava bem mais movimentada que os demais dias, vários soldados caminhavam pelos cômodos conversando entre si, todos altamente armados. Adentro a sala de jantar vendo a mesa ainda posta com o café da manhã, me sirvo somente com uma xícara de café preto e sigo em direção ao escritório sem querer conversas ou ser incomodado, hoje eu queria a companhia do silêncio.

Ao longo do dia a animosidade na casa decaiu dando lugar a tensão, a ansiedade, ninguém ousou me pertubar no escritório me dando o silêncio que eu sempre quis mas ao cair da noite Ivan adentrou o escritório sem pedir permissão.

— Já está na hora, Gustave nos informou que já está na reunião com Robert. – Ivan informa já preparado.

— Ok...– guardo as duas pistola no boldrié atado ao corpo. — Tenho que fazer uma coisa antes de sairmos, espere lá fora organizando tudo. – falo sério.

Ivan assente e se retira, de portas fechadas eu utilizo o telefone que Ivan deixou só para emergência para enviar duas mensagens, uma para o meu piloto ordenando o preparo do meu jatinho e a segunda para Roman avisando que estarei à caminho está noite e que é para ele me informar onde estão. Mensagens enviadas eu guardo o celular e sigo para fora do escritório para encerrar logo esse inferno, no meio do caminho encontro Amélia vestida com um conjunto preto de moletom preparada para o que aconteceria.

E AGORA, MELISSA? (CONCLUÍDA).Onde histórias criam vida. Descubra agora