Harry para em frente a um restaurante que eu não conheço e sai do carro, vindo abrir me a porta com aquele geito que só ele faz.
Entramos de mãos dadas no restaurante, e logo toda a atenção foca em nós.
Não consigo deixar de me sentir desconfortável, sinto-me intimidada com tantos olhares em mim, mas se ouve uma coisa que aprendi a fazer foi ter um andar de confiança, por muito que esteja a morrer de vergonha por dentro não quero que os outros se apercebam.
Desde muito cedo que eu era o centro das atenções, nada comparado a isto, mas na escola sempre fui das que mais dava nas "vistas", sempre fui daquelas que todos criticavam e logo a seguir imitavam, se era uma coisa que eu gostava ? Nao. Se isso era ser popular? De todo, por muito que algumas pessoas o achassem, eu odiava pensar que era, afinal, eu era uma simples rapariga, não era mais que os outros, e com o tempo, as críticas e desgostos, aprendi a transparecer uma coisa que não era...forte.
Sorri com o pensamento que talvez eu e Harry transparece-se-mos uma imagem de casal rico e dono do seu próprio nariz a quem as críticas não abalavam e que eram frios com os outros, rebaixando-os, a própria Rita certa vez me dissera que realmente parecíamos arrogantes e frios, mas quem nos conhecia sabia bem que arrogante e fria, eu não o era, e o Harry apenas usava a frieza como própria defesa.
Ambos nos sentamos, numa mesa retirada dos olhares, num mundo nosso, á parte dos outros.
"Em que pensas?" Harry pergunta colocando a sua mão em cima da minha.
"No comentário que a Rita fizera a nosso respeito, lembras-te?" Pergunto olhando para ele a sorrir e ele da uma leve gargalhada, inclinando a cabeça para traz como uma pequena criança.
"Se lembro, aquela miúda tem cada saida"
"E tu não viste nada" digo a sorrir.
"Nunca me contas-te muito acerca de vocês as duas" a sua mão continuava em cima da minha acariciando-me.
"Temos tantas aventuras que nem da para explicar" rio ao recordar os velhos tempos "já cantemos as duas a chuva, apanhemos uma constipação horrível mas valeu a pena, quase andemos a luta com rapazes, existe tanta coisa que nem me lembro de todas" rio com a minha própria parvoíce.
"Nunca me amostras-te fotos tuas em bebe"
"Também não as tenho aqui, mas fica sabendo que eu era a bebe mais fofa da família"
"Que convencida"
"Realista"
"Convencida"
"Realista"
"Convencida"
"Realista"
Ouvimos alguém a tossir e ambos olhamos para o lado vendo o empregado, envergonhado por nos interromper e atrapalhado por nos estávamos a ocupar a mesa e ele não conseguia por a comida no prato.
Depois do empregado ir embora eu e Harry desatamos as gargalhadas.
(...)
O jantar foi sem dúvida o melhor que já tive, música ao vivo, gargalhadas e conversas viciantes.
Estou no carro de Harry a espera dele que encontrou um velho colega de escola e pronto, ficaram na conversa
(-_-) toda a gente me quer roubar o namorado.O meu telemóvel vibra e vejo que mais uma vez era número privado.
*on*
"Podes pensar que podes fugir, mas eu cheiro-te a quilômetros, sinto o teu sabor na minha boca e vou comer-te como animais"
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When We Found True Love (H.S)[a editar]
Teen FictionO que fazias se estivesses destinada a uma pessoa que vive num outro continente? O que fazias se essa pessoa fosse um dos mais ricos e desejados de Nova Iorque? O que fazias se com esse amor, viesse tristeza e o medo da tua própria morte? O que fazi...