Correio de corujas

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Estava uma bela manhã de domingo em Little Russel. Já tinham passado 4 semanas desde a fuga de Naboo. O pai tinha arranjado um trabalho como supervisor numa fábrica de aeronaves e Connor estava a ouvir música numa cassete com músicas de Queen que ele tinha encontrado numa velha caixa deixada pelos antigos donos da casa, quando a sua irmã entrou no quarto e lhe roubou a cassete.

- Anda cá idiota! - gritou o Connor.

- Aposto que não me apanhas. - disse a irmã enquanto fugia com a cassete ainda a dar a música preferida de Connor.

- Queres apostar melguinha? - responde-lhe Connor enquanto corria pela rua atrás da irmã.

Os dois corriam rua acima enquanto se insultavam um ao outro até que sem perceber a irmã entra num beco sem saída e fica encurralada pelo irmão. Ela transpirava por todos os lados com medo que o irmão lhe batesse. Connor aproximavasse dela com os punhos cerrados até que ambos ouviram uma voz grossa e intimidadora.

- O que é que se passa aqui? -

- Ele ia bater-me! - disse a irmã a tentar culpar o irmão.

- Ela roubou-me a cassete! - ripostou Connor contra a irmã.

- Então; vão ficar os dois de castigo! - disse o pai para os filhos.

Connor estava no seu quarto de castigo a olhar para a rua pela janela sem nada para fazer, quando viu uma coruja a voar pela rua com um papel que o atirou diretamente para a caixa de correio da família Shimny e ficou lá à espera.

Connor achou aquela peripécia muito estranha. Desde quando é aves de rapina (termo que ele tinha lido num livro de biologia básica) entregavam o correio.

Saiu do quarto e desceu as escadas muito calmamente para não acordar o pai que estava a dormir uma sesta no sofá. Saiu de casa e foi à caixa do correio ver o que é que coruja tinha colocado lá dentro. Chegou ao pé da caixa de correio e a coruja foi embora. Abriu-a e deparou-se com uma carta amarelada com um aspeto antigo e um cheiro diferente; mas o que mais lhe chamava à atenção era o selo vermelho e redondo com um grande "H" no centro do mesmo e umas letras pequeninas a dizer "Para o Sr. Connor Shimny.".

Como já tinha lido um livro sobre os vários tipos de selos ingleses e nunca tinha visto aquele, entrou em casa e acordou o pai para lhe perguntar se ele sabia algo sobre aquela carta que supostamente era para ele.

- Pai. - disse Connor para acordar o pai.

- O quê? Que foi? O que é que tu queres? Eu estava a dormir. Que horas são? - disse o pai enquanto ainda estava meio sonulento.

- Uma coruja veio entregar esta carta estranha. -

- Uma coruja? Estás maluco ou quê? As corujas não entregam cartas. -

- Mas é verdade! Uma coruja veio entregar esta carta que é para mim. -

- O que é que é para ti!? Eu também quero! - gritou a irmã do cimo das escadas.

- Não é nada da tua conta! Volta para o teu quarto já! Ainda estás de castigo lembras-te? - respondeu-lhe o pai rabujento por ter sido acordado da sua sesta.

- Está bem. - obedeceu a irmã de Connor amuada.

- Vamos lá ver essa tal carta. - disse o pai para Connor.

Na carta estava escrito um covite a Connor para ir para uma escola de bruxos chamada Hogwarts para aprender a ser um.


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