Entrei no primeiro espaço entre as árvores que achei, e corri com toda a velocidade que não sabia ter. A falta de ar já me tomava, minha garganta ardia e meu coração parecia ser auditivel à metros de distância.Quando vi oque comensais da morte fizeram entre as barracas, apenas peguei minha varinha e corri o mais rápido que consegui.
No meio da correria meu pé enrredou em um galho e caí no chão. Por sorte levei as mãos na frente e não machuquei o rosto.
— OLA? – escutei uma voz masculina mas não tão velha, fiquei com mais medo. Fiquei onde estava sem respirar — TEM ALGUÉM AI?
Pensei muito em oque fazer, e se fosse um comensal? Mas... e se for alguém do bem?
Levantei me escondendo entre uma moita e empunhei a varinha, eu conseguiria ver ele antes que ele pudesse me enxergar.
— estou aqui – falei na mesma altura
Ouvi sons de galho sendo quebrados e em seguida um menino aparentemente quase da minha idade.
O moreno olhou confuso para os lados e saí do meio dos arbustos.
— esconderijo esperto, me viu primeiro – foram suas primeiras palavras direcionadas a mim, junto com um aperto de mãos
— era a idéia, sabe a distância do acampamento até aqui?
— acho que uns dois quilômetros, quer seguir caminhando um pouco ou esperar um tempo aqui?
— não é muito seguro se enfiar em uma floresta com um desconhecido, mas podemos ir andando.
Após uns dez minutos andando, enquanto olhava para o lado pensei avistar um amontoado de tábuas.
— Lumus Máxima! – falei baixo e minha varinha expeliu uma grande luz
Apontei a luz para a direção que tinha visto e avistei um chalé pequeno.
— tem um chalé ali, quer ver se esta vazio? – perguntei para o garoto ao meu lado
— quer que eu vá na frente?
— do meu lado por favor
Nos aproximamos e vimos ter bastante frestas entre as madeiras, o garoto espiou entre elas e afirmou estar vazio, provavelmente abandonado.
Ele abriu a porta e entramos, acendendo um fogo na lareira velha de pedra. Tinha um sofá mofado que ele "limpou" antes de nos sentarmos e eu conjurei uma coberta para nos cobrir.
Após um tempo em um silêncio não tão confortável, já estamos quentes devido o calor da lareira e do cobertor de lã.
— Cedrico Diggory, de Hogwarts – ele quebrou o silêncio
— Helena Saled, de Beauxbatons – respondi
— sabia, reconheci o seu sotaque
— que mentira – ri dando um soquinho no seu braço o fazendo rir também — não tenho muito sotaque e treinei muito antes de vir.
— huhum
— não sei oque falar
— está nervosa, nunca viu alguém bonito assim na França — ele se gabou fazendo uma voz mais galanteadora.
— não estou nervosa, mas é verdade – me aproximei do seu ouvido — na França não tem meninos muito bonitos.
—ja devem estar nos procurando
— já devemos ir andando? – não sei oque há, mas na verdade não queria ir agora.
O chalé estava quentinho, os meus pés em baixo do cobertos também. A companhia estava agradável igual ao seu cheiro doce.
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Perdidos - Cedrico Diggory
Fanfic(short fic concluída) Sinopse; Na Copa Mundial de Quabribol Helena e Cedrico se conhecem fugindo dos comensais. Ao se despedirem ela conta conta ver ele novamente no Torneio Tribruxo do próximo ano, onde eles criam uma amizade que evolui para muito...