Perdidos - Cedrico Diggory

III - provas

— estão atrasados para a primeira prova – Severo falou da porta da biblioteca

— hum ok – falou cedrico fechando o livro de feitiços avançados – já estávamos indo.

— você está pronto? – perguntei a ele

— é, acho que sim, treinamos bastante

Desde que Harry Potter contou a ced que a primeira prova vai ser um tipo de duelo com dragões andamos treinando e estudando todos os dias.

O som foi escutado e foi a vez de Cedrico entrar no campo, o meu estômago está completamente revirado, não podíamos ver as provas dos outros.

Ced chegou sete minutos depois com um ovo dourado e o rosto com pequenos arranhões junto do ombro queimado.

— como foi? - perguntei me aproximando

— quente – riu apontando para o ombro

— muito difícil?

— bom.. são dragões né, mas você vai se sair bem

O próximo estouro indicou que era a minha vez e me despedi com um abraço rapido.

— Boa sorte linda

— obrigada, amigo lindo

Corri em direção à arena me topando com um gigante dragão cinza, com calda espinhosa e labaredas de fogos que saltavam a cada respiração sua.

Ao seu lado estava posicionado  ovo dourado no qual era o meu objetivo pegar.

Lembrei de todos os nossos estudos e treinos e pensei no melhor jeito de combate-lo.

Em silêncio absoluto me aproximei o máximo que pude, andei em diagonal na direção do ovo, ao pisar em falso em uma pedra o grande dragão abre seus olhos e sua cabeça vira em minha direção ao mesmo tempo que ele bufa algumas brasas.

Antes mesmo dele cuspir fogo solto um feitiço de cegueira e corro em direção ao ovo, talvezna parte da chegueira complicou para mim, pois o dragão começou a se mexer para todos os lados se debatendo.

Estiquei os braços agarrando o objeto e apertando ele ao meu corpo. Em um momento de distração a cauda espinhosa do Dragão passou raspando nas minhas costas.

A plateia gritou ao mesmo tempo que urrei de dor ao sentir a dor infernal nas costas.

Soltei diversos feitiços estuporantes um seguido do outro para me dar tempo de sair dali em segurança.

Cheguei em quase desmaio a tenda e madame Ponfrey e Ced correram até mim me deitando em uma maca vazia.

— o que aconteceu? –perguntaram quando me viraram para cuidar dos sangramentos das costas.

— ele acertou as minhas costas – deixei uma lágrima escapar enquanto tentava falar sem soluçar e enquanto madame Ponfrey passava uma pomada nos meus cortes.

Um grunhido grosso sai de mim à procura de alívio e Balancei meu braço com os olhos fechados, a procura de tentar alcançar a sua mão.

Quando percebeu o que que eu procurava seguro a minha mão entrelaçando nossos dedos.

— pode apertar o quanto quiser, Tenho feitiços para ossos quebrados.

...

— Quem você acha que vai ter que salvar? – perguntou ced enquanto iamos caminhando devagar ao local da segunda prova com tempo sobrando.

— você é quem eu sou mais próxima aqui, mas não pode ser você então acho que luna, conversei com ela algumas vezes ela é uma fofa.

Tinha usado o banheiro dos monitores para relaxar e por coincidência descobri oque seria a segunda prova, contei para Ced e o aconselhei a contar para Harry. já que querendo ou não, me ajudou a saber dos dragões.

— Boa sorte Helema.. eu amo você – meu coração disparou com as suas palavras – se não tivesse concorrendo você que eu salvaria

— eu também amo você

BUM! Sem mais tempo para conversas, é comunicado o começo da prova.

Com a cabeça de bolha e pés de sereia nadei rápido até o fundo do lago com um pouco de dificuldade pela escuridão.

Sinto movimentos perto e me assusto, mas é apenas Krum passando do meu lado com o corpo metade tubarão.

Alguns seres encomodavam Harry e passei despercebida até chegar em uma espécie de vila de sereianos. Passei pelo canto tentando não ter contato com eles.

Vi Diggory desamarrando a Corvina Cho Chang, e logo depois me avistou passando pelos sereianos e indo em direção a Luna.

Diggory acenou e ignorei  preocupada em não deixar Luna morrer afogada, ele subiu com ela e Viktor com Hermione.

Meus pés ja estavam voltando ao normal quando consegui a desamarrar e começar a subir até a superfície.

Todos recebemos toalhas. Agradeci a Luna por ter aceitado o desafio mesmo nos falando pouco e ela com seu jeito meigo falou que amou a nova experiência nova e incrível.

Cedrico e Cho conversavam com risinhos e senti meu peito arder em ciúmes mesmo não tendo o direito desse sentimento, mas esperei as notas (a qual fiquei em terceiro) e saíem direção aos banheiros.

Tomei  um banho quente e no jantar me sentei junto a mesa da corvinal ao lado de Luna para conversar e ela me contou suas maluquices enquanto jantamos.