𝐄𝐬𝐜𝐨𝐧𝐝𝐢𝐝𝐢𝐧𝐡𝐨 • 𝑌𝑢𝑛𝑠𝑎𝑛

✦2- ᴜᴍ sᴇɢʀᴇᴅᴏ ɴᴀᴏ ᴛᴀᴏ sᴇᴄʀᴇᴛᴏ✦

Boa Leitura! 🌻
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FLASHBACK ON:

— Você ficou louco? O que está fazendo aqui? — indagou, surpreso com a presença repentina na enfermaria. 

— Vim te ver rapidinho! — disse o outro, se aproximando.

— Não devemos mais nos encontrar! Sabe muito bem o que aconteceu da última vez, seu treinador quase nos pegou — relembrou, caminhando tranquilamente entre as macas.

— Aigoo, aquele dia eu não o distrai direito, mas hoje fiz tudo direitinho, Yeo — resmungou, fazendo um bico manhoso. 

— Não sei, Mingi. Eu não quero prejudicar você e nem os atletas dos times! — murmurou, indo para o fundo do local, onde ficava a maioria dos medicamentos usados aos finais dos torneios. — Está cheio de gente lá fora, é muito arriscado tentarmos algo aqui. — alertou, incerto.

— Mas Yeosangie… — choramingou Song. 

— Nada de mais, ande e volte para a quadra — se virou, insinuando guiar o maior pelos ombros até a saída. — A competição já vai começar e seu treinador pode sentir sua ausência.

— Falta quase uma hora, Yeosang! Só alguns beijinhos então… para matar a saudade — insistiu, unindo as mãos à frente do rosto.

— Não, Mingi! — reforçou, entrando em um cômodo, onde eram armazenados os remédios e sprays. 

— Só unzinho... de boa sorte! 

— Apenas um! — Yeosang indicou o dedo, logo tendo a cintura envolvida pelos braços do maior, assim que a porta da salinha foi fechada e trancada.

— Você não resiste a mim! — Song exclamou, dando pequenos selares na bochecha do outro.

— Creio que seja ao contrário, senhor Mingi, afinal foi você que veio até aqui — Kang alfinetou, sorrindo de canto.

— Convencido! 

— Tenho os meus motivos! — o de cabelos castanhos respondeu, antes de sentir os lábios serem tomados e a língua do maior sutilmente pedir espaço para adentrar sua cavidade bucal com destreza.

Era mais que certo que Song não se contentaria em ter apenas alguns beijinhos, não após esperar seis longos meses para ver Kang, para tê-lo em seus braços e poder beijar cada partezinha do seu corpo.

Yeosang por outro lado sabia os riscos daquela aventura semestral, ele estava ciente das consequências que certamente viriam, caso seu pai, um dos enfermeiros, os pegasse ali aos amassos. Mas o que poderia fazer se todas as vezes se via completamente rendido aos toques e palavras vindas do atleta conquistador e de sorriso fofo? 

Era impossível negar as carícias de Mingi, era inevitável não se entregar completamente a ele e seus diversos encantos.

— Mingi, aqui não! — Kang arfou, tentando intervir nas mordiscadas que estava recebendo em seu pescoço. 

Merda, por que amava tanto aquilo?

— Yeo, ninguém virá aqui, todos estão ocupados demais no estádio para sentir falta de duas pessoas — disse o maior, esfregando o nariz na clavícula alheia, sentindo o cheiro de Yeosang, antes de guiá-lo pela mão, sentando-o em uma cadeira que havia ali, ficando entre suas pernas.

— Mingi, o que vai fazer? — perguntou, desconfiado, quando o outro se ajoelhou em sua frente, antes deixando um selinho rápido em seus lábios.