033

1.2K 109 7
                                    

Any e eu andávamos lado a lado, com nossos dedos entrelaçados

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Any e eu andávamos lado a lado, com nossos dedos entrelaçados. Estávamos procurando seu Antônio, iríamos conversar com ele.

As mãos de Any estavam suadas, ela abraçando meu braço. Paramos ao lado do seu Antônio. Ele se levantou e sorriu para gente.

--- Josh, Any no que posso ajudar --- Any olhou para mim

--- Podemos conversar com o senhor? --- ele assenti

Andamos até um banco, sentei atrás de Any, passei um dos meus braços pela sua cintura e a outra segurava sua mão.

--- Eu vim me explicar o por que de eu ter saído correndo mais cedo --- Any começa

--- Me perdoe se falei algo que não gostou --- ela negou e deu um sorriso

--- O nome da minha mãe biológica era Priscila Ramalho e do meu pai Arthur Alcântara --- ele olhou surpreso e os olhos de Any encheram de água

--- V-você é minha neta? --- Any assentiu e disse

--- Pelo o nome da minha mãe ser o mesmo da sua filha, eu... --- ele a interrompeu com um abraço

Ela retribuiu chorando, eu ouvia os soluços dos dois.

--- Ai meus Deus, minha neta --- ele falou segurando o rosto dela

--- Vovô --- ela fungou sorrindo

Eles se abraçaram, eu sorri vendo a cena. Os dois ficaram abraçados um bom tempo e depois se soltaram.

--- Eu vou deixar vocês conversarem, tudo bem? --- Any se virou sorrindo e assentiu, dei um selinho nela e sai andando para dentro de casa.

--- Iai, é avô dela mesmo? - Joalin perguntou

--- Sim, mas Any ainda vai fazer um teste de DNA, para ter certeza --- ela assentiu

--- Me conta como você ficou depois de ir para o orfanato --- ele perguntou sorrindo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

--- Me conta como você ficou depois de ir para o orfanato --- ele perguntou sorrindo

--- Um homem chamado Eduardo, tinha acabado de perder a esposa, então ele me adotou, eu tinha cinco anos --- ele assentiu --- Ele é um empresário muito famoso em Los Angeles

--- Fico muito feliz em alguém de bom coração ter te adotado --- assenti

--- E Arthur? Tem alguma notícia dele? --- meu avô suspira e nega

--- Desde que ele fugiu com você daqui, e te deixou no orfanato, não ouvimos mais falar nele --- suspiro --- Arthur era um cara muito alegre e carinhoso com a sua mãe --- assenti --- Depois que descobriu que iria ser pai, ficou mais feliz ainda, mas quando sua mãe teve você e ela acabou falecendo, ele ficou frio e sem graça. Não conversava com ninguém, e ficava sempre no quarto --- ele suspirou --- Um dia, quando cheguei em casa, ele tinha sumido e suas coisas não estavam mais no seu quarto, ele só deixou um bilhete dizendo que tinha ido embora com você. --- ele deu um sorriso triste

--- Como descobriu que ele tinha me deixado em um orfanato? --- perguntei

--- Ele ligou, falando que tinha te deixado em um orfanato, mas não falou qual, se soubéssemos, tínhamos ido até você --- sorri

--- O importante é que agora estamos unidos e felizes --- ele sorriu e assentiu --- Que tal ir para Los Angeles comigo e Josh?

--- Não tenho nada, não tenho dinheiro, moradia, nada querida --- ele negou falando --- Onde eu iria ficar? Sem trabalho... --- o interrompi

--- Lá em casa, e trabalho... Percebi que gosta muito de plantas certo? --- ele assentiu --- Bom, abrir uma floricultura --- ele riu

--- Com que dinheiro minha filha? --- sorri

--- Eu iria te ajudar, e tem meu pai também --- ele negou

--- Não gasta seu dinheiro comigo querida, não quero trazer problemas --- eu rir

--- Que problemas vovô? Vai ser um prazer te ajudar --- ele olhou e negou

--- Rosa e Pietro precisam de mim aqui, são minha família e sempre me ajudaram --- ele sorriu --- Eu desde pequeno moro aqui, meus pais trabalhavam aqui

--- Tá bom, mas pelo menos umas férias!? --- faço um bico e ele rir

--- Tudo bem, eu vou nas férias --- eu sorri e o abracei --- E os meus netos, quando viram?

--- Vai demorar muito tempo vovô, quero terminar minha faculdade de moda, e Josh vai se formar em diretor de filmes daqui alguns meses --- ele sorriu --- Quando tivermos nossa casa, nossa renda boa, aí sim casamento e depois filhos.

--- Não quero te precionar, mas vou amar ver meu netinhos correndo por essa fazenda --- sorri e o abracei --- Eu te amo minha neta

--- Também te amo vovô

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

My Dear Teacher ☑️Onde histórias criam vida. Descubra agora