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Ajudei Any a terminar o banho e a se vestir, logo depois dormimos nós dois abraçados

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Ajudei Any a terminar o banho e a se vestir, logo depois dormimos nós dois abraçados. Levantei um pouco mais cedo que o normal, comecei a preparar o nosso café da manhã.

Hoje é domingo, e é bem provável que o resto da família venha pra cá hoje. Pego uma xícara de café e me sento nas espreguiçadeiras olhando o céu.

Eu não estou tão abalado quanto Any está. Penso que se Deus quis assim, será assim... Ele está preparando algo melhor para nós, e a Lua não morreu, só não está mais entre nós, ela cuidará da gente só que lá de cima.

Subo para o quarto e encontro Any sentada na cama.

— Bom dia, já estava vindo te acordar. — dou um sorriso e deixo um beijo em seus cabelos.

— Perdi o sono, desde que você levantou da cama. — ela me olha.

— Por que não me chamou?

— Eu precisava de um tempo sozinha para digerir tudo o que aconteceu nas últimas horas.

— Entendi...

Ficou um silêncio no quarto. Ela olhando para as mãos e eu para os meus pés.

— Meu pai me ligou, perguntando se poderiam vir para cá hoje. — dou um sorriso de lado.

— Eu imaginei que eles iriam querer vir. — me levantei. — Quer ajuda com o banho?

— Quero.

A ajudei a levantar da cama,  ela soltou uma risada assim que a peguei no colo.

— Não precisa disso, Amor.

— Você ia ter que calçar a bota, aí depois tirar de novo para entrar no banho... Só poupei o tempo. — deixei um selinho em seus lábios.

Tomamos um banho e logo depois nos vestimos. Ela não queria mais usar as moletas, já que estava com a bota ortopédica. A ajudei a descer, tomamos café e escutamos a campainha tocar.

Fui até e abri a porta.

— Bom dia. — dou um sorriso.

Veio exatamente todo mundo, quando eu digo todo mundo, é todo mundo mesmo.

— Bom dia, Josh. Desculpa chegar esse horário, mas você sabe como o seu sogro é. — dou risada e assinto.

— Entrem, fiquem a vontade. Any está tomando café, não quer se juntar a nós?

— Eu quero. — Sabina fala e todos nós rimos.

Todos vieram para sala de jantar cumprimenta Any. Jaden trouxe um buquê de peônias para Any, a mesma deixou um beijo na bochecha dele.

— Filha. — Eduardo foi o último.

— Papai.

Any se levantou e abraçou fortemente o pai. 

— Sinto muito por tudo isso que está acontecendo.

— Está tudo bem, se era para acontecer não tem o por que de reclamar.

— A polícia me ligou dizendo que o acidente foi de propósito. Olharam em câmeras de segurança, e perceberam q tinha um carro parado e assim que viu a Any vindo, acelerou.

— E a mulher que me chutou? Deu pra ver o rosto?

— Infelizmente não, deu pra ver que ela estava de vermelho e loira.

— Eu ainda acho que é Laíse. — falo. — Daiane não é, ela está na Alemanha e está namorando. A única pessoa que tem um ódio por todos nós é Laíse.

— A polícia vai investigar e depois vão nos falar quem realmente foi.

— Gente, olhem isso aqui! — Joalin chega com o notebook.

— Da onde vc arranjou esse notebook? — Taylor pergunta.

— Tava ali encima aberto. — ela aponta. — Voltando, olhem isso.

— Ela foi solta? Quem pagou pra ela sair? — Diarra fala.

— Benjamin. — Taylor sussurra.

— O que?

— Benjamin, era um dos capangas dela... Ele fugiu assim que ela foi presa.

— Filho da mãe! — falo baixo.

— A polícia falou quando irão falar quem foi? — Any pergunta.

— Eles pediram 48 horas, mas pode ser antes disso. — Eduardo explica. — Até lá, eles pediram para todos nós tomarmos cuidado. Contratei um segurança para cada um de nós, para não dar na cara, eles ficaram no observando de longe e não andaram colados a nós!

— É necessário isso mesmo? — Savannah pergunta. — Tipo, para todos nós? Eu não fiz nada contra ela, ela viria atrás de mim?

— Savannah, é pra nossa segurança! Vocês são as pessoas mais importantes da minha vida, odiaria perder um de vocês para aquela bruxa. — Any fala e Savannah assente.

— Ótimo, quem trabalha fora é melhor pedir para trabalhar em home-office e quem estuda fazer online. — eu falo. — Savannah e Taylor, vou mandar uma carta para a faculdade de vocês, explicando o motivo de vocês ficarem online. — as duas concordam. — E só saíam de casa para o necessário... Nada de saídas para shopping, praia ou algo do tipo!

— Josh tem razão, é melhor não correr o risco.

— E vocês. — aponto para a minha família e seus amigos. — Vão voltar para o Canadá!

— O quê? Não Josh, queremos ficar aqui para dar apoio. — Sabina fala.

— Eu não quero correr o risco Saby, por favor.

— Beauchamp, eu não vou!

— Filho deixe ela, Jaden e eu iremos voltar! — respiro fundo.

— Tudo bem, vocês ficam... Mas vão ficar aqui em casa, e nada de saídas e festinhas! — olho pra minha mãe. — O primeiro voou que tiver pro Canadá é o que vocês vão. Arrumem suas malas e fiquem atentos!

— Pode deixar, meu filho!

Tomara que aquela maluca não apronte nada!

My Dear Teacher ☑️Onde histórias criam vida. Descubra agora