Os mistérios de Katherine

Capítulo seis

Detetive Martim disse que hoje mais tarde virá conversar com nós dois e estamos super ansiosos para alguma notícia, mas também estou aflita. Uma semana se passou e ainda não sei um jeito de pega 15 mil euros na minha conta bancária, pois desde que vim para Portugal minha conta está sendo controlada no Brasil e não posso pega esse dinheiro de uma vez, talvez não vou poder pega esse dinheiro nunca enquanto eu estiver aqui. No máximo que posso gasta é 3 mil euros por mês! sendo que nessa semana aluguei um quarto para mim além de outras despesas ou sejá, o que me resta no bolso não posso paga nem a caneta do detetive.

De qualquer forma estou no banheiro dando um jeito no meu cabelo tentando ignorar essa cicatriz que estava aos poucos sumindo mas com o tempo sem o tratamento acabou ficando. Hoje vou ao banco tenta negociá se não der jeito terei de negociar com Alf, e eu sei o quanto será difícil.

Saio do banheiro e abro a porta para Ed que acaba de me chamar, está em quartos separados está sendo difícil, Edward não para um minuto de vim aqui.

-Aonde vai toda arrumada assim? -Pergunta entrando no quarto.

-Estou indo no banco vê se consigo pega o dinheiro, não vou mentir Edward eu juro que estou tentando mas não sei se vai dá certo. -Pego minha bolsa e saio do quarto, Ed vem atrás e eu tranco a porta.

-Eu vou com você. -Diz arrumando o cabelo no vidro do Elevador.

-Não, eu vou sozinha por favor.

-Está bem, não esquece que hoje o detetive Martim vem aqui! -Já estava saindo pelas portas de vidro então so soltei um obrigado.

Vou andando devagar até que um táxi apareça e aqui dentro tiro meu casaco, mesmo que a chuva comece lá fora aqui dentro está muito abafado. Droga, mesmo agradecendo por está frio e não precisar ser a unica com esse cachecol eu adoraria que não estivesse chovendo, na chuva sempre sou muito embaraçada.

Quando piso fora do táxi agradeço o motorista e fecho a porta me lembro do meu casaco, a chuva fria que toca meu corpo quente me trás um arrepio e quando me viro para pega o meu casaco dentro do carro o motorista da partida e me joga água até os cabelos. Droga.

Dentro do banco me sinto aquela mesma estranha da escola, me lembro daquele dia horrível com esses olhares de dó que esses portugueses me dão.

Já dentro da sala com o gerente do banco descubro que a minha conta bancária foi bloqueada, ou sejá eu não tenho nada aqui em Portugal para a minha sobrevivência e o pior de tudo eu não sei quem fez isso então peço licença para ligar pra vovó que é uma das duas pessoas com envolvimento na conta da família, quero sabe se ela sabe algo.
Ligação On.

-Elisa, porque sumiu? -Diz vó Alba assim que recebe o telefone que Marjo foi lhe entrega.

-Eu não sumi vózinha. Estou morta de saudades. -Disse e já sentia minha voz trêmula, porém entrei logo no assunto eu tinha pouco tempo.

-Vó a minha conta em Portugal foi bloqueada. A senhora fez isso? -Pergunto.

-Claro que não, como você sobreviveria sem dinheiro minha querida. Não faço idéia de quem fez isso. -Então me lembro de Sam.

-Pois agora eu faço, obrigado vovó estou no banco preciso desliga. Até logo. -Me despeço com o coração apertadinho.

-Se cuida minha filha, se precisa de algo me ligue so fico calma porque sei que está com um bom rapaz. -Diz minha vó e sinto a sua voz triste como a minha.

-Se cuida vó. -Desligo e volto para a sala prometendo voltar no dia seguinte para resolve o assunto.

Quando chego em casa por sorte minha a chuva já começava lá fora, cheguei a tempo de não ser tocada por aquela água fria que estava tão violenta a ponto de evadir a entrada do hotel. A primeira coisa que faço é arranca o meu casaco e em seguida agarro meu notbook deixando uma mensagem para Sam.
De: Katherine Soares
Para: Sam Soares
Querido irmão, gostaria de saber se tem alguma idéia de quem bloqueou a minha conta bancária aqui de Portugal. Espero respostas, obrigado.