texas corp

sra. e sr. luthor's

A Fazenda cross era propriedade do sr. e sra luthor.
Que só vinham para passar as férias nos finais de ano ou em feriados.
Mas dessa vez foi diferente.
Sr.luthor além de vim com a família vinha trazendo sua mobília junto.

Hoje era um dia de correria na cozinha da grande fazenda.
A Cozinheira, senhora Eliza, estava com o cabelo em pé de tanto nervosismo.
Não fazia nem 72 horas que a família havia chegado, e já haviam enchido a coitada de serviço.
"Eliza faça lagosta", "eliza faça cordeiro", "eliza faça arroz frito", "eliza faça feijão tropeiro".
E mais, e mais pedidos vinham para a velha cozinheira.

A pobre já estava cansada.

Mas assim que viu aquela cabeleira loira por baixo de um chapéu de cowboy americano entrar pela porta dos fundos de sua cozinha com um balde de leite em mãos, tratou de abrir o seu melhor sorriso.

-Mamãe! Está precisando de ajuda?- com cuidado colocou o balde em cima do braço direito do fogão a lenha.
Que claro, estava apagado.

-Eu dou conta. - respondeu rápido enquanto colocava o alho pra rechear junto com a cebola na grande panela quente.

-Certeza? .-  um beijo pairou na bochecha da mais velha, capturando uma maçã da fruteira kara deu uma generosa mordida.

-tenho, alex estava procurando você.

-a senhora sabe onde ela tá?.- deu outra mordida na suculenta fruta.

-ela foi lá pro lado dos estábulos, dizendo que ia te procurar por lá.

-então sendo assim já vou indo, a senhora conhece a peça que é Alex, se precisar de alguma coisa mande me chamar.

Após deixar a maçã em cima do pequeno balcão que dividia a cozinha a loira saiu assim como entrou, em passos calmos.

Passou pelo portão de fora que levava ao jardim de entrada e ao campo de golfe, pelo caminho pulou em uma amarelinha desenhada no calçamento do pequeno pátio onde ficavam os cachorros.

Depois de passar pelo corredor de terra e assobiar para os papagaios a loira deparou-se com um velho conhecido.

-bom dia seu calisto.

-bom dia dona moça.

Calisto era o encarregado por fazer os queijos para o consumo próprio dos patrões, e também para venda na feira de domingo na pequena cidade.

- eu deixei o balde de leite na cozinha, o senhor pode ir pegar com minha mãe.

- eu ja estava indo buscar, até mais ver menina kara.

-ate mais ver.

Kara seguiu seu caminho, e não demorou a chegar no estábulo. 

Tendo que colocar um pouco de força para abrir uma das duas grandes portas vermelhas, o vento estava agitado o que não facilitava nada e nem colaborava com seus cabelos soltos, já dava para vê que vinha uma grande chuva pela frente e que não tardava a chegar.

Após fechar a porta pela qual acabou de passar, deparou-se com sua irmã, diferente de si alex tinha os cabelos ruivos e curtos.
Sempre andando com a cara fechada e apenas exibindo seu sorriso para os mais íntimos.
Alex estava encostada na parede ao lado da porta do quartinho de selas.

Alex além de motorista é também  segurança pessoal dos luthor's.

- mamãe falou que estava me procurando?

-onde diabos você se enfiou? estava a mais de uma hora atrás de você.- gesticulava indignada.

- qual o motivo desse nervosismo todo?