texas corp

devaneios

Fiquem agora com o capítulo de hoje.

Nos capítulos anteriores de texas corp........

Encaixou o pé no estribo e segurou firme no início da sela enquanto controlava a rédea, o animal se movimentava o que dificultava um pouco.
Mas logo Kara se acomodou em sua montaria

Fique agora com o próximo capítulo......

o cavalo continuava tranquilo porém inquieto.

Kara deu o primeiro toque na região das costelas do animal, fazendo com que o cavalo andasse, mesmo que sobre pressão andava em passos desconfiados.

Kara guiou o animal para fora do celeiro sendo acompanhada pelos outros que estavam entrosados em uma conversa sobre roupas e modas, coisas fúteis ao ponto de vista de Kara.

O real problema foi ao chegar lá fora...

Assim que pôs os olhos no céu escuro e misterioso por conta da tempestade que estava por vir, Cronos recuou.

Kara notou o comportamento arisco do bicho.
E ao tentar fazer com que ele respondesse aos seus comandos deixou o apenas mais nervoso.

O cavalo começou a soltar coices pelo ar e relinchar.
Quem olhava podia ver claramente os olhos do animal arregalados, e o medo estampado neles.

O cavalo balança a cabeça e em pequenas levantadas jogava as patas da frente para cima, querendo que Kara devesse.

No primeiro pulo a montadora se segurou.
No segundo também.
Mas quando ele empinou jogando suas longas patas da frente pra cima, foi preciso se segurar no pescoço do animal para evitar sua queda, e para evitar a queda dos dois tirou a pressão das rédeas e deixou o animal folgoso para que pudesse ficar calmo, fazendo com que colocasse as ferraduras no chão novamente.

Fazendo movimentos de massagem no pescoço do animal, kara ia acalmando seu temperamento rebelde.

Depois que o cavalo ficou mais tranquilo ia se habituando com sua montadora.

-o que acabou de acontecer?- Kara então olhou ao redor, vendo que a atração do momento era ela.

- cronos tem um grande trauma de dias chuvosos senhorita árias.

- quê isso Kara, só Sam está bom, não sou tão superficial assim.- Sam calou-se imediatamente quando os olhos de Lena lhe atingiram, com a típica mania de Lena, a sombrancelha arqueada.

Após os acontecimentos kara colocou o animal de sua montaria para marchar em passos leves sem esforço, pressão física ou psicológica.

Sendo assim cronos seguiu exibindo sua marcha picada fazendo jus ao título de campeão marchador de minas.

Os demais não demoraram a voltar para a conversa que estavam, ultrapassando Kara, que procurava ir calma, tentando entender os sentimentos de seu cavalo, e passar confiança para o mesmo.

Sua concentração logo foi dissipada
-vamos para onde danvers?-. Lena perguntou enquanto tentava dá um tampa em Andrea.

-não para muito longe, a chuva praticamente já está na terra, teremos que ficar por perto da fazenda-. Respondeu breve.

-vamos a cidade então.- James sugeriu tranquilo demais.

- fica cerca de três horas da fazenda cross em menos de minutos a tempestade logo chega-.

-então é melhor apertar o passo, vamos gente é só correr-. Soou divertido.

Dito isso James colocou seu animal para trotar, logo após cortou a galope, saindo na frente com seus amigos logo atrás

Fiquei pra trás.

- é meu amigo, isso não está me cheirando bem, e eu não tô falando do seu suor-. Kara dita para o cavalo como se ele entendesse.

Após o que se estimou a ser vinte minutos, Kara os perdeu de vista.

Estando na parte de baixo da colina, podia olhar para a colina de cima e ver rastros de poeira.

O vento se mostrava mais fortes e o primeiro relâmpago cortou o céu em um resmungo.

A sela se folgou sobre o cavalo, e as orelhas do animal estavam mais atentas do que nunca.

°

Olhei para trás, e não vi mais a fazenda cross.
E ao voltar minha visão para frente meu coração gelou.
E não muito diferente de mim, cronos parou sem sequer mover um músculo.

E então por azar, senti escorregar pelo suor quente de minha testa, gotas geladas de chuva..

Na visão de Lena..

Senti os primeiros pingos de chuva cair, e o frio do vento se acomodar despojadamente e sem avisos.

Paramos de correr quando chegamos em uma cabana, que estava abandonada a beira da estrada, por curiosidade de Sam, e para nosso azar, assim que saímos da tal e montamos em nosso cavalo, como Kara havia dito, a chuva não tardou a chegar.
E por falar nela...

- gente, aquela Kara é uma gostosa, vocês viram os bíceps daquela mulher? Um murro dela e eu já tava de quatro-. Andréa descaradamente cochichou para que apenas eu e Sam pudéssemos ouvir

De fato ela não estava mentindo, Kara era bastante atraente, porém uma esquisita metida, ela se dava por dona de tudo, sendo que é apenas uma empregadinha.

Não sei por qual motivo e não procurava saber, toda vez que eu a via ou pensava nela, me subia um ódio pela garganta, e uma vontade de tirar aquele sorrisinho de seu rosto a força.

- prefiro a irmã dela, aquela ruiva e de tirar o fôlego-.

- ih Sam, você caidinha pela Alex não é novidade pra ninguém.

Sam e Andrea entrava em um conflito que eu não ficaria para ver, me apressei para ficar ao lado de James.

Mas então, Sam e Andrea que falavam se calaram, os cavalos que antes andavam pararam, e um barulho cortou o lamento do vento, aquele som, era único para ser trovão.

Um tiro havia sido disparado, da colina de baixo..