Cap6

775 105 46
                                    

Rhysand on

Quando o caldeirão nos jogou eu desmaiei, e as lembranças que amarantha havia apagado vieram com força.

6 anos atras*

Fui mandado por amarantha para o calamai, suas ordens era para que eu ficasse de olho em tamlin como se eu fosse a babá daquele pojeto de grão senhor.

Mas eu queria aproveitar esse momento longe dela.

A festa estava como sempre, era o segundo dia e nada havia mudado. Um verdadeiro tédio. Várias dançarinas e dançarinos rodavam e sambavam no meio da roda enquanto os músicos tocavam algo alto.

Comidas e bebidas eram distribuídas para os convidados.

Parei um tempo para observar uma árvore de flores brancas manchadas de azul. Linda. Nunca havia visto algo tao belo e delicado como isso. Transmitia paz e calmaria mas ao mesmo tempo fogo.

No canto da minha visão eu jurei ter visto uma das pétalas dessa flores se transformando em um ser. Era uma linda menina. Olhos tão azuis quanto o céu, os cabelos brancos longos pareciam nuvens e a pele clara.

Linda.

Muito linda.

A mulher usava um vestido preto de renda. Havia uma gargantilha em seu pescoço com um pingente de lua e em seus braços haviam desenhos de diferentes cores e formas.

Talvez essa seja a mulher mais linda que tenha visto.

De primeiro ela apenas observava tudo em volta com olhares curiosos. Depois em passes leves ela começou uma dança tranquila. Seus olhinhos se fechavam enquanto rodava em volta dos outros dançarinos se destacando graças ao vestido preto em meio a um monte de flores rosas.

Ela era uma flor única e de alguma forma me puxava pra perto.

Mas então ela parou encarando um macho em específico. Ele se parecia com tamlin tirando os olhos pretos escuros. O macho em si pareceu ter medo dela que começou a fugir sem chamar a atenção dos outros.

A mulher sorriu e desapareceu.

Entrei na floresta sentindo seu cheiro forte, quando a encontrei ela havia acabado de decepar a cabeça do macho sem qualquer remorso. Sua linda pele possuía alguns respingos de sangue como uma tela.

- Sua mãe não te ensinou que expiar os outros é falta de educação, grão senhor? - ela pergunta sem se virar para mim. A voz doce soava como a melodia de um violão-

Rhys- estava de passagem e vi você, e como um bom cavalheiro vim perguntar se estava perdida. - ela se vira para mim e por segundos eu perdi minha fala- Linda...

A corte de sangue e fogoOnde histórias criam vida. Descubra agora