O Menino dos Olhos Bicolores

Chapter XXXIX

Adaptação da obra original "A Menina dos Olhos Bicolores", autorizada.
Se houver algum erro, peço que me perdoem.

"Violência no Cormaco"

•Harry Potter

Desliguei meu celular e fui correndo - se lembrem de que eu não sei correr, então eu estava parecendo um pato -, encontrá-lo.

—Ai, meu pituxinho. — o abracei e fiquei balançando-o. Apertei suas bochechas.

—Harry, para, meus amigos estão olhando.

—O que você tá fazendo aqui?

—Eu vim pra festa da Juliet. Ela tá ficando com o meu amigo, então, às vezes, eu fico de vela enquanto eles estão se pegando. Aí ela virou minha amiga também e me convidou pra vir. Mas o que você tá fazendo aqui?

—Juliet é prima do Cormaco. Então eu conheço ela faz tempo. Vem, o Draco tá aqui. — levei Erik até Draco, que estava ao lado de Cormaco. —Olha quem eu encontrei por aqui! — falei, colocando as mãos nos ombros de Erik.

—Oi, Erik — Cormaco disse. Erik apenas o olhou e se virou para Draco.

—E aí, cara? — ele estendeu a mão para cumprimentar Dray.

—E aí, Erik.

—Parece que você ainda não gosta muito de mim, né? — Cormaco disse, coçando a nuca.

—E por que eu deveria? Você magoou a meu irmão. — Erik chutou a perna de Cormaco e foi embora.

—Ai meu Deus! Desculpa pelo meu irmão, é que ele tá naquela fase dos hormônios e tá um pouco difícil de controlar a raiva, então... Tá doendo? — perguntei. Não, Harry, tá doendo não. Ele só levou um chutão na canela, só isso.

—Eu tô bem. O seu irmão definitivamente não gosta de mim.

—Que bom que ele gosta de mim — Draco murmurou.

—Mas ele gostava do Cormaco também. Ele passou a odiá-lo depois que eu descobri da aposta — falei.

—Então eu tô tranquilo, porque nunca farei isso com você. — Draco me abraçou de lado e me deu um beijo na bochecha.

—É, só a traiu com o Theodore, coisa básica — Cormaco disse.

—A gente já sabe que foi armação sua, cara. Aliás, eu ainda preciso te dar o troco, né? O Diggory já tá com um olho roxo, você quer também? — Draco cerrou os punhos.

—Dray! Você bateu no Cedrico? Você sabe que a violência não leva a nada.

—Falou Harry, o garoto que jogou o Cedrico no chão e o espancou com uma almofada. E que, quando brigamos, jogou chinelo e areia em mim!

—A areia não conta, porque ela parou na metade do caminho.

—Ela foi no meu olho!

—Foi porra nenhuma. Se não eu já tinha escutado seus gritos másculos pra tirar aquilo, tipo aquela vez que ventou e entrou um pouco de poeira no seu olho. "Haaaaarry, tira isso de mim. Tá ardendo, Harry. Para de enfiar o dedo no meu olho, Harry! Eu quero a minha mãe, só ela sabe tirar sem doer. Você tem mão de mulher".