Chapter LXXII

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Adaptação da obra original "A Menina dos Olhos Bicolores", autorizada.
Se houver algum erro, peço que me perdoem.

Boa leitura!!!

"Voltando"

•Harry Potter

—Ele tá aqui? — Draco perguntou.

—Bom, o carro está ali. Olha a placa.

Pra mim o mundo parou quando a porta do motorista foi aberta. Uma perna depilada e com um saltinho pequeno saiu de lá. Ué, meu pai virou trans? Ah, não, é só a minha mãe. Ah, tá, fodeu em dobro. Meu pai pelo menos nunca bateu em mim, né? Minha mãe já joga os saltos dela e tudo mais. Ela veio correndo na minha direção, e eu me encolhi atrás de Draco, fechando os olhos.

—Mãe, mãe, mãe, não me bate, mãezinha. Eu sei que fugir de casa foi errado, mas não me bate, mamãe. Te amo, viu? — ela tocou meu braço, com carinho. —Ai, ai, ai. Mãe, não.

—Harry — ela falou, com a voz doce. Eu abri os olhos.

—A senhora não está brava?

—Oras, claro que não. Você seguiu seu coração, filho. — ela me abraçou. —Eu sei que você e o Draco se amam. Eu apoio sua relação com ele. O problema é seu pai. Ele insiste em dizer que Draco é um mau elemento e que vai te levar pro caminho das drogas e da bebida.

—E o Erik?

—Alguém me chamou? — me virei, encontrando-o. —E aí, maninho? — o abracei, tirando seu corpinho sem músculos do chão. —Me trouxe presente?

—Trouxe sim.

—Ai, Harry, você vai me desmembrar. Cadê o Cormaco?

—Por que você quer saber dele?

—Vou dar um oizinho pra ele, mano. Nada demais. Ah, ele tá ali. OI, CORMACO! — Erik acenou pra ele, que saiu correndo. —QUAL É, CARA, VOLTA AQUI! — Erik correu atrás dele.

—O Cormaco está bonitinho, hein. — minha mãe me deu uma cotovelada.

—Mãe!

—É, filho. Ele cortou aqueles cabelos de hippie. Tá mais apresentável. — ela começou a falar consigo mesma sobre os longos cabelos da Cormapunzel, que não são mais tão longos. Tá, eles estão curtos.

—Mãe, é, eu e o Draco... a gente vai pra Suíça. Hoje. Então, eu preciso passar lá em casa, pra pegar minhas roupas.

—Suíça? Tudo bem. Aí eu tenho mais um tempo pra convencer seu pai a deixá-lo pisar em casa novamente. É claro que eu deixarei você entrar, mas... Seria bom se ele pensasse um pouco sobre o assunto. ERIK, PARA DE PERSEGUIR ESSE HIPPIE DESGRAÇADO E VAMOS EMBORA.

—Então... Ahm... Eu passo na sua casa às seis, ok? — Draco disse.

—Ok. Tchau, gente. — abracei todos. —Tchau, amor. — dei um beijo nele.

—Ew — Erik disse. —Ai, Draco, solta ele. Vocês vão ficar o maior tempo juntos, e eu só tenho hoje pra ver o Harry. Solta, Draco! — dei um último selinho nele e comecei a seguir Erik.

Eu fui o caminho inteiro contando sobre a viagem e sobre Draco.

—E essa viagem aí, hein? Ele que planejou?

—Na verdade, a família dele que vai. Aí eles me chamaram. Aí eu não aceitei. Mas eu acabei descobrindo que o ex dele vai. Então eu vou.

—Filho, não faça nada que eu não faria, hein? Não é pra bater nele. Você não espancou ninguém nessa viagem, né?

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