Harry Styles - Imagines fofos - Em capítulo único

Presos no elevador

- Boa noite, dona Ravena! - Peter, o porteiro da noite a cumprimentou ajudando a abrir o portão - Tudo bem?

- Olá, senhor Peter! - ela sorriu gentil como sempre - Só uma chuvinha básica.

A jovem mulher havia acabado de chegar do serviço, porém após um dia interminável exaustivo e cheio de estresse e surpresas desagradáveis, que n final das contas, era ela precisou e conseguiu resolver, exceto pelo seu carro, que a única solução que teve, foi acionar o seguro.

Passou no mercado e pegou algumas coisas que achou necessário, e seguiu para casa, debaixo de uma fina chuva e se perguntava o que mais lhe faltava acontecer naquele final de sexta feira.

- Posso ajudar com as sacolas, se quiser! – ele se ofereceu já pedindo o elevador.

- Obrigada, mas daqui eu já consigo.

- Boa noite e bom descanso! – Peter falou antes do elevador fechar a porta.

Agora seria apenas alguns segundos, caso o elevador não começasse a parar em todos os andares, antes de finalmente abrir as portas no décimo, onde era seu apartamento. Imaginou ser brincadeira de criança, e queria até reclamar, mas por alguns instantes se recordou de suas estripulias de criança e sorriu consigo mesma.

Quando o elevador abriu no quinto andar, um vizinho de andares acima, Harry, entrou.

- Boa noite! – ele cumprimentou apertando o decimo andar.

- Boa noite...

O elevador parou no sexto andar, e nos próximos seguintes, sem ninguém entrar.

- O que está havendo? – ele se perguntou sem entender.

- Talvez, a viagem de elevador mais longa da sua vida! – ela sorriu como se fosse cumplice – Porque mesmo não fiquei no primeiro andar?

- Para ter paz e tranquilidade! – ele sugeriu – Foram crianças, não é mesmo?

- Eu aposto e ganho nessa hipótese!

O elevador deu um solavanco e simplesmente parou, apagando as luzes e ascendendo as de emergência, porém bem fraco.

- Isso não se parece com arte de crianças!

- Ou faltou energia... Ou como anda a manutenção dos elevadores?

- Espero que esteja em dia!

- Mas você não é o sindico, ou administrador, ou coisa assim?

- Era sindico, mas renunciei.

- Ah... Eu não sabia...

- Mas a manutenção está em dia, isso eu garanto!

As luzes se apagaram por completo e a sensação que Ravena teve, foi de estar sufocada, e passou a procurar seu celular em sua bolsa. Precisava de claridade, e de ar. Estava prestes a ter uma crise de ansiedade por causa de sua fobia.

- Você está bem?

- Se isso aqui, voltar a funcionar logo, não teremos um funeral. – verificou seu aparelho e não havia sinal de rede algum.

- Não está planejando um assassinato, e eu sou a vítima. Não é?

- Sou eu que corro o risco de morrer! – ela ligou a lanterna do celular e sentou no chão, com sacolas, bolsa e tudo – Meu Deus, era só mais um andar! – o desespero era perceptível em sua voz.

- No meu caso, mais oito!

- Ou dez abaixo... – ela se lamuriou, sua mente já pensando no pior – Eu tenho pavor de altura, de escuro... De ficar sem ar...