DESEJO PROIBIDO

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oi meus cactos. vou tentar postar alguma capítulos pra vocês entrarem nessa trama logo. eu quero ver sofrimento.
comentem, por favooooor. curtam e indiquem a fic nos grupos e pras amiguinhas sequelados. Espero que gostem.

POV JULIETTE

Na manhã seguinte Sarah saiu mais cedo de casa para ir pro colégio. Nós sempre íamos juntas, mas era óbvio que ela estava mais que puta comigo. Ela saiu cedo demais e eu sabia que devia estar no parque perto do colégio, ela ficava lá até dar a hora das aulas começarem.

Sarah devia estar muito chateada comigo e isso estava me deixando extremamente mal. Odiava quando ela ficava desse jeito comigo. Eu precisava dela em tudo que eu fazia e sabia que ela também precisava de mim. Mas ela tinha motivos pra estar brava comigo. Nosso pai não pegou leve com ela ontem.

Passei com o carro la antes de ir para o colégio, mas ela não estava, já devia ter ido pra aula. Por Deus, eu só queria encontra-la e me desculpar.

Apesar dos fatos, Sarah e eu éramos amigas. Praticamente fomos criadas sozinhas e nós mesmos decidimos nossos atos e como íamos nos tratar já que nossos pais eram ausentes. Nunca fomos de dedurar uma a outra, apesar de que Sarah não era de aprontar muito, mas era sempre a que mais se ferrava. As vezes eu me sentia mal por papai ser tão duro com ela, ele se esquecia que Sarah era apenas uma garota, e uma garota bem sensível.

...

- Por que me deixou vim sozinha? - Perguntei a Juliette quando a encontrei mexendo em suas coisas no armário do colégio. Ela me olhou rapidamente e logo desviou. No canto de um de seus olhos tinha um corte, estava levemente roxo, eu odiava quando Alexandre machucava Sarah.

- Ju, eu não estou afim de conversa. - Pegou seus livros fechando a porta do armário e me deu as costas, mas fui atrás dela.

- Sarah, me desculpe por ontem. Você tem alguma noção do que disse? Se papai descobrisse aquilo ele...

- Ele não ia fazer nada, Juliette. - Ela me interrompeu e fiquei calada a observando. - Ele nunca faz nada quando é você que faz besteira. - voltou a andar rápido até sua sala e antes que ela entrasse segurei em seu braço a impedindo.

- Me encontra no pátio na hora do intervalo. Nós precisamos conversar sobre isso tudo, Sarah. Eu não quero que papai fique agredindo você e também não quero que a gente fique assim. - Falei da forma mais calma do mundo, pois sabia que era o único jeito dela me escutar. Ela apenas suspirou e assentiu. Eu sorri e deixei que ela entrasse na sua sala.

Uma coisa boa em Sarah era que ela não era orgulhosa, sabia perdoar e reconhecer o próprio erro. Ela sabia que tinha mentido na noite passada, a culpa não era toda minha. Eu queria que ficássemos bem logo, então conversaria com ela direito.

Eu a amava com todas as minhas forças. Sentia necessidade de protege-la de tudo e todos. Queria sempre estar por perto observando o que ela estava fazendo. Fazia de tudo para dar toda atenção a ela, pois sabia que aquele comportamento era resultado da ausência de nossos pais e de todas as vezes que papai brigou e até a agrediu violentamente. Aquilo estava mexendo com a cabeça de minha irmã e tudo que eu queria era cuidar dela e evitar que tudo aquilo a mudasse.

...

Por fim nós nem nos encontramos no intervalo, pois Sarah simplesmente sumiu. Tive que ir pra casa sozinha espumando de ódio, pois sabia que Sarah devia estar por ai se esfregando com a vagabunda da Pocah. Eu odiava aquela garota e Sarah ainda estava pegando ela. Eu morria de ciúmes. Tinha medo de que uma dessas garotas da escola se aproveitassem de Sarah, apesar de saber que ela não era uma santa. Eu também tinha um ciúme mortal dela, mas não demostrava muito para evitar mais brigas.

Adotada [Intersexual]Onde histórias criam vida. Descubra agora