ERRO

2.1K 189 206
                                    

OI MEUS CACTOS.
Estão bem? se estão bem vão ficar mal com esse capítulo :)

POV SARAH

Uma certa adrenalina estava tomando meu corpo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Uma certa adrenalina estava tomando meu corpo. A sensação de medo, e desespero e angústia se misturando. Minha cabeça estava começando a processar as informações, minha real situação era apavorante. Meu cérebro me lembrando a cada segundo que eu precisava agir, mas o que eu poderia fazer? Eu sabia que se eu fosse atrás não acabaria bem, de qualquer forma não ia acabar bem.

Olhei em volta e vi todos aflitos. Parecia que estava presa em um mundo paralelo, tudo em câmera lenta, apenas escutava vozes no fundo. Estava escutando meu próprio coração disparado no meu ouvido, eu definitivamente não estava bem. Via Juliette chorando ao telefone com alguém, Gizelly olhando pro nada, parecia estar pensando assim como eu. Luísa também andava de um lado para o outro com o telefone no ouvido, Larissa estava ao lado de Juliette tentando acalma-la.

Eu não conseguia olhar para Juliette, não conseguia olhar e não pensar no medo que eu estava de perde-la. Aquilo tudo era culpa minha. Eu deveria protege-los e agora tudo estava saindo do controle. Só conseguia desejar que tudo voltasse ao seu devido lugar, que eu pudesse voltar a minha casa com Juliette e sentir novamente aquela paz de estar ao lado dela. Dar a ela novamente o amor que tenho guardado, dar tudo que tirei dela nesses meses.

Senti meu celular vibrar no bolso e continuei parada, tentei ao máximo disfarçar, olhei para o lado e encarei Arthur, tirei o celular do bolso e mostrei o número desconhecido. Ele respirou fundo, parecia nervoso. Ele foi andando até um dos quartos e entrei atrás dele, tentado ser discretos para não chamar atenção das meninas, não queríamos envolve-las nisso.

- Atende logo! - Arthur disse aflito e atendi rapidamente o celular.

- Seu verme desgraçado, onde está meu filho? - Perguntei entre dentes sentindo meu peito doer ao ouvir o choro alto de Theo do outro lado da linha. - Se fizer mal a ele...

- Você não está com moral para fazer ameaças, Sarah. - Ouvi a voz de Alexandre e meu estômago chegou a revirar. Eu queria mata-lo, eu precisava fazer isso. - Quero que esteja aqui em uma hora. Caso contrário terei que mandar esse bebêzinho lindo pro inferno. Não precisa ter medo. Só quero conversar com você. - Alexandre falava e eu já estava tremendo descontroladamente. Não sabia se de ódio ou de medo, talvez os dois. Eu estava preocupada com meu filho, teria que salva-lo disso de alguma forma.

- Me da o endereço dai. - Pedi nervosa e Alexandre me passou repetindo seguidas vezes de que eu deveria ir sozinha e caso levasse alguém, ele mataria meu filho. Estava claro pra mim o que ele queria, mas eu não podia simplesmente sentar e esperar. Era a vida do meu filho em risco, e se Alexandre queria a mim, então eu iria até lá.

- Você entende que é loucura? - Arthur dizia preocupado enquanto eu tentava pensar em como sair dali sem que as meninas vissem. - Ele vai ter matar, Sarah. Você precisa avisar a polícia.

Adotada [Intersexual]Onde histórias criam vida. Descubra agora