Adotada [Intersexual]

QUEBRANDO REGRAS

Gente, então kkkkkkkkkkkk
QUE NERVOSO. Esse capítulo tá bom demais, eu amo demais. Vai acontecer uma coisa kkkkkkk enfim. Leiam. Coloquem o cinto de segurança pq nós vamos bater.

POV SARAH

Cheguei rapidamente ao edifício e entrei sem problemas já que o porteiro já me conhecia. Peguei a chave de baixo do extintor e entrei no apartamento. O local era enorme, na cobertura, bem aconchegante e com uma bela vista para a praia. Fui até a adega e me servi um copo de whisky. Andei até a área da piscina e me encostei no muro de vidro. A brisa do vento gélido batendo contra o meu rosto, o som das ondas se quebrando na praia me passando uma calmaria desconhecida por mim durante esses meses.

Tudo aconteceu tão rápido, eu sabia que tinha feito tudo errado, nem Juliette eu tinha mais. Mas era exatamente o que Alexandre queria, ele queria acabar comigo, queria tirar tudo de mim, ele estava conseguindo e meu único desejo era te-lo em minhas mãos qualquer dia, eu o mataria sem dó sem piedade.

- Pensando na vida? - Senti alguém atrás de mim e me virei sorrindo. - Já está bebendo? Tá na bad mesmo, ein. - A garota colou o corpo no meu e nossos rostos ficaram muito próximos. - Sabe que hoje vai ter que rolar, não é?

- Para. - Tentei soar firme e tentei afasta-la.

- Ah, vamos lá, Sarah. Juliette terminou com você. Vamos fazer isso. Você prometeu. - Ela me segurou pela nuca e apertou o corpo no meu me fazendo ficar tensa.

- Para com isso! - Tentei desviar meu rosto sorrindo. - Já disse que não.

- Você vai fazer sim. Vem. - A garota falou e eu sorri bebendo todo o whisky do meu copo. Ela estava agarrada a mim, eu mal podia me mover. Em outras situações eu me sentiria mal, mas eu não estava com Juliette, e foi ela que terminou comigo, então me deixei levar. - Acho que você precisa beber mais.

- Ótimo. - Foi me puxando para a sala novamente e me sentei no sofá. - Tem problema se eu fumar aqui dentro?

- Não. Esse apartamento já vive na onda junto comigo. - Falou e eu sorri. Ela me deu um copo de whisky e ficou com o outro. - E então, o que houve com você e Juliette?

Perguntou e lhe contei a história, excerto pela parte que envolvia Alexandre. Inventei que estava com estresse no trabalho e coisas assim. Óbvio que ela ficou contra mim e não me surpreendi. Ficamos ali mais um tempo apenas conversando, eu já me sentia tonta pela quantidade de álcool ingerida. A garota enchia meu copo a cada 5 minutos, não me dava chance nem de terminar, alguém estava tentando me embebedar.

- Já está bêbada, não está? - Ela perguntou e comecei a rir. Era notável que eu já estava chapada. - Sabe que vai ter que fazer, não é? - Ela ficou de pé na minha frente e começou a puxar minha camisa. Eu apenas assenti e me deixei levar. Eu tinha prometido a ela que se Juliette terminasse comigo um dia eu faria aquilo com ela. Eu não esperava que Juliette fosse fazer isso, mas já que fez, eu teria que cumprir com minha promessa.

- Vamos fazer isso logo. - Falei ficando de pé no meio da sala tirando minha calça. Fiquei só de cueca e sutiã enquanto a mulher a minha frente quase pulava de alegria. Ela se ajoelhou na minha frente e ficou mexendo em algo em sua estante.

- Vou gravar tudo. - Ela disse animada e eu ri negando com a cabeça.

- Vai logo antes que eu desista. - Luísa me deu um microfone e aumentou o som da TV. Comecei a rir descontroladamente quando ouvi o som da música que ela colocou no dvd. - Ai, mas que merda.

- Agora sim. - Luísa falou colocando um chapéu engraçado na minha cabeça e me deu uma de suas garrafas de whisky pra eu segurar. Eu não conseguia parar de rir. Suspirei criando coragem para fazer aquilo. - Vai... Tá gravando.