Acordo Com o Meu Chefe - Livro 1 Da Série: Os Ceos

17°capítulo

Maia

Desde que saímos do meu apartamento, Victor me comia com seus olhos.

-para de ficar me olhando - peço já dentro do carro. O olho

-você tá... - pela primeira vez vejo Victor sem palavras e argumentos convincente

-gostosa? Completamente linda? Eu sei - digo e ele sorri

-gosto disso em você, sua...autoconfiança e autoestima - diz e eu também sorrio

-tenho algumas inseguranças, mais nada que abale meu ego - falo

-não tenha

-o que? - franzo o cenho

-insegurança... - diz, como se fosse fácil não ter

-não é simplesmente assim, todo mundo se acha inseguro em uma parte da vida. E tudo bem, não é todos os dias que precisamos ficar feliz e de bem com tudo isso. Temos nossos momentos de alegria e momentos que você quer deitar e chorar baixinho. Não é todo dia que nos sentimos bem com nosso corpo, aparência e tudo- falo e Victor me olha dando um sorriso de lado

-me deixou sem palavras - fala e eu lhe dou um selinho

-obrigada, Maia fournier ao seu dispor - damos uma risadinha

Do nada o pensamento do tapete vermelho veio em minha mente

-e você não me falou de tapete vermelho Sr.victor Adams - puxo devagar sua orelha macia, e o solto

-não achei necessidade - fala sorrindo

-oh sim, câmeras pra todo lado com flashes na minha cara, perguntas, entrevistas e todo o resto,nao é importante mesmo - digo contando nos meus dedos e ele abaixa minha mão, e segura meu queixo fazendo olhar pra ele

-eu estarei do seu lado, não se preocupe. Perguntas e entrevistas você já sabia desde o começo, única coisa vai ser os flashes na sua cara. Tirando isso, o resto você sabia - fala e fecho os olhos.

Ele tem razão!
Abro os mesmos e ele sorri

-eu sei que tenho razão - fala

-não fode - falo sorrindo e dando um tapa no seu braço.

Olho pra janela e vejo uma casa grande, com seus jardins florido, luzes ligadas, carros por todo lado e pessoas entrando pra dentro.

E justo na maldita casa, cheia de gente o carro para. É claro que era aqui... Meu coração dá um leve pulo, e começa a acelerar

Victor abre a porta dele e sai dando a volta por trás do carro e abrindo a minha. Ele me estende a mão e eu agarro me levantando

-não fique nervosa - sussurra no meu ouvido e coloca suas mãos na minhas costas

Andamos pra dentro da casa e logo vem uma mulher encantadora,seus cabelos eram pretos com olhos claros iguais de Sean. Ela era elegante, com sua saia de ponta, blusa de seda e um salto alto que ela andava facilmente. Seus cabelos estavam em um coque bem feito e nas suas orelhas brincos grandes

-meu filho, que saudades - ela abraça victor

-oi mãe, boa noite. Também estava com saudades da senhora - diz e se solta dela. Ela me olha sorrindo gentilmente

-e você é a mulher que conquistou o coração do meu menino - fala e eu sorrio pra mesma

-prazer, Maia fournier - digo lhe estendendo a mão.

-prazer é todo meu, minha menina. E sem formalidade - ela me abraça e eu retribuo o gesto carinhoso dela

E por um momento, só um momento, achei que ela fosse minha querida mãe. Nós separamos e Victor coloca as mãos nas minhas costas novamente