ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 𝕧𝕚𝕟𝕥𝕖

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●❯──ℙ𝕆𝕍 𝔸𝕘𝕒𝕥𝕒──❮●

O sol que tocou a minha pele imediatamente me deixou com calor, havíamos surgido em uma cidade pequena no nordeste da Colômbia, San Gil, ergui a mão na altura dos olhos para poder enxergar contra o sol. Era muita burrice ele se esconder em uma cidade pequena com apenas 46.152 habitantes, seria fácil achar ele.

Peguei o mapa recém comprado que tinha no bolso da mochila extra que havia trazido.

— Que chique — Bucky falou olhando em volta.

Assenti sem olhar para.

— ele foi muito burro. Ainda mais quando temos uma bruxa que usar um feitiço de rastreamento. — falei guardando o mapa.

— Tenho a impressão de que não seremos presos aqui. — Bucky falou amarrando os cabelos que haviam crescido rápido.

Ergui as mangas da blusa sentindo o calor aumentar. Algumas pessoas que passavam nos olhavam como se fossemos estranhos, talvez por que havíamos surgido no meio da praça.

— E não seremos.

— Cara, que calor infernal. — Ele falou abrindo a jaqueta.

Movi os dedos e esmeralda cobriu o braço mecânico dele, mascarando o mecânico por um de carne e osso, mas nada passava de uma doce ilusão.

— Pode tirar a jaqueta, senão vai derreter.

— A obrigado. — ele falou tirando a jaqueta. Ele apontou para um prédio próximo — Um hotel, vamos, a viagem durou horas.

— Como é que?

Ele riu alto quando eu o olhei com as sobrancelhas arqueadas, incrédula com o que ele disse, ele passou o braço pelos meus ombros e me arrastou até a recepção do hotel. Ele parou no balcão tocando o sininho que tinha sobre a madeira do balcão.

Esperamos por alguns minutos quando um homem de mais ou menos vinte e cinco anos apareceu de uma porta. Ele disse bom dia, eu acenei com a cabeça.

— Queremos dois quartos. — Bucky falou sério.

Olhei em volta enquanto Bucky via as coisas para nos hospedarmos, percebi que faltava algo na nossas coisas, uma mochila, a de Bucky, e ele havia esquecido na praça.

— Santa inteligência, você não tinha trazido uma mochila? — perguntei cruzando os braços.

— Tinha, porque? — ele me encarou.

— Você esqueceu na praça.

— Ah... merda, eu já volto.

Der Ruf des Vergessens ist nicht umsonst (a fama de desmemoriado não é atoa) — falei em alemão, ri baixo quando ele me encarou com raiva do apelido quando saiu do hotel.

Comecei a encarar o cômodo da recepção enquanto Bucky ia pegar a sua mochila, sentia o olhar do cara da recepção nas minhas costas, então me virei subitamente para ele para ver ele me olhando, tive que ter força para não revirar os olhos. Ele abriu a boca para perguntar, mas a fechou. Suspirei.

— Pode perguntar.

— Vocês são namorados?

Franzi as sobrancelhas e cruzei os braço.

— Não. — falei rezando para que Bucky voltasse logo, não queria ter que atravessar uma lança no peito dele.

— Amigo?

Suspirei pela segunda vez me abanando com as mãos.

— É.

— ah...

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