Quem você podia ver antes era uma menina chamada Morgana que vivia para o seu irmão, Jacob, falecido há cerca de 8 meses, e que até então roubava farmácias e mercados, tudo isso sozinha.
Porém, como nem tudo é flores, minha razão finalmente descansou, e logo depois disso vi que minha vida não poderia se resumir a fazer pequenos roubos durante o dia, e pela noite lidar com uma mãe drogada que não ligava para nada, então cansei daquilo e saí de casa.
E como meu irmão, de certa forma eu estava morta, não de corpo, mas sim de alma, eu só estava sobrevivendo a cada dia.
Até aquele momento eu não estava fugindo, mas tudo isso mudou no momento que resolvi assaltar uma mercearia de bairro.
Era para tudo funcionar como sempre, entro na loja, mostro minha arma e falo "é um assalto" e o homem tremendo de medo me entrega tudo. Entretanto, hoje quando entrei na loja e anunciei o assalto o senhor puxou uma arma que estava embaixo do balcão e apontou para mim, no momento era duas ou uma, ou eu atirava primeiro, ou ele atirava, então fiz o que podia salvar minha vida e sai daquela loja a mil.
sirenes
Tudo que era ouvido eram as sirenes dos carros de polícia, enquanto eu estava escondida do lado de uma escada na parte debaixo da calçada, minha cabeça simplesmente rodava em 360 e mil pensamentos me atingiam.
Eu matei um homem
Esse homem poderia ser pai de família
Eu estou surtando
Eu não consigo me mexer
Vão me pegar
Tudo que precisava era ter calma, e nesse momento era tudo o que eu não tinha, mas teria que dar meu jeito para não ser pega, rapidamente me levantei lentamente tendo uma boa visão da frente da mercearia que estava agora com alguns carros de polícia, simplesmente me levantei puxei o capuz e comecei a subir a escada tranquilamente, se alguém me chamasse iria me fazer de doida, após subir os degraus fui para a direção oposta da loja…
Eu poderia me virar e me entregar pela vida que havia tirado, contudo, quantos anos poderia pegar por matar alguém e roubar coisas? Meu arrependimento podia ser grande, mas ter minha liberdade era maior, então em nenhum momento olhei para trás quando saí daquela rua…
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Câmeras
Tinha Câmeras
O merda daquele vendedor havia colocado Câmeras
Meu ódio era tão grande que quase amassei o burrito de rua que tinha comprado, quando pensei que até então não havia nenhuma hipótese de ser pega, no jornal da manhã que vi pela parte de fora de um restaurante, tinha meu rosto em uma cena muito cruel onde miro diretamente no homem que estava do outro lado do balcão, logo em seguida um disparo é ouvido da minha arma, que ódio.
