Veneza

capítulo cuatro

Qual era a dificuldade de seguir de acordo? Era o que reclamávamos á Tóquio que se encontrava sentada em uma cadeira olhando para frente sem dizer nada.

— Que merda você tem na cabeça? Por que não esperou o maldito sinal? — berrei

— Entende? Que merda foi essa? — Denver brigava com a mulher — Explique que porra foi isso? Ficou louca?

— Você metralhou a polícia — continuou ele

— Fiquem calmos! Apareceu a porra de um policial atirando em mim, o que teria feito? — diz Tóquio — Cuspido nele?

— Você pede calma? Quase colocou tudo de agua para baixo, já tinha um plano e era para você seguir ele, sua estúpida do caralho — gritei

— Você fudeu o esquema — disse Denver

— O que faria? Tinha um maldito plano para seguir, porra! — diz nairobi parando de cuidar de Rio, indo em direção a mulher — Tínhamos revisado 400 milhões de vezes!

— Não tínhamos concordado em não atirar em ninguém? — continuou

— Eu tô com tanta raiva de você, poderia ter fudido todos nós — falei me sentando na cadeira

— Fiquei bloqueado com os impactos e ela me deu cobertura… — rio começou a defender

— Cala a boca — berrou Denver — A Nairobi, a Veneza e eu, também te demos cobertura, mas atirando no chão! Não em corpos, à queima-roupa!

Todo mundo ficou em silêncio quando Berlim abriu a porta

— Já estão levando os polícia feridos — informou — os telefones já estão conectados? — perguntou a rio

Então o garoto puxou os aparelhos e colocou em cima da mesa.

— Não quero nenhum sinal de fio ou de rádio, só analógico — falou enquanto recolhia nossas escutas — liga para o professor.

Enquanto Berlim falava com o professor, o mesmo passou o aparelho para Tóquio.

Me dá tanto ódio quando a pessoa está errada e ainda fica querendo ter razão
Ao encerrar a chamada cada um foi para seu ponto.

Quando voltei novamente na sala Rio estava sozinho sentado em uma cadeira 

— Ei garoto, que tal acordar e ir pegar a ovelhinha? — debochei

Ele simplesmente bufou, pegou uma embalagem em cima da mesa e passou pela porta logo depois.

— Você sabe que tem que me esperar né?

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Ao descemos da escada, Rio foi em direção a menina e a puxou pelo braço, indo em direção a outra sala.

— Por que me trouxeram até aqui? — a ovelha perguntou

— Olha amiga, é o seguinte, você vai botar o macacão que trouxemos e depois vai se sentar nessa cadeira e ficar calada, entendeu? — falei para ela

— Da para calar a boca? — perguntou Rio

Só virei a cara.

— Fica tranquila, só nos pediram para te proteger, só isso, veste o macacão, depois de tirar a roupa — enunciou 

— Está bem

Começou a sinalizar que ia tirar a blusa esperando a gente se virar, Rio percebeu e virou.

— Eu tenho que virar também? — perguntei

E o garoto me olhou por canto de olho

— Qual é? Eu também sou menina — acabei me virando

Passado uns minutos nos avisaram que a polícia tentaria invadir o prédio, estava na hora de começar o plano. Nesse momento Rio apontava a arma para a cabeça da garota, enquanto eu segurava o papel com o que ela deveria dizer.

— Estou ligando de dentro da Casa da moeda, estamos vestidos como os sequestradores, deram armas e máscaras para a gente, ninguém sabe quem é quem, se a policia entrar vão ferir inocentes, não entrem — disse chorosa

— Não entrem, por Deus! — implorou 

20 minutos depois de recuarem, estava na hora de fazer o que viemos fazer. O trabalho mais bem pago da história, 2 mil e quatrocentos milhões de euros, talvez mais, tudo dependia do tempo que aguentariamos lá dentro

•Oie gente, como estão? Peço desculpa pela demora e vou cuidar de escrever mais, a preguiça está me tomando haha

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