12- Marco

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- Onde ele está? - acordei com um grito. Me sentei na cama olhando a porta de madeira a minha frente.

- Não vou deixar que leve Josh- ouvi a voz de Bailey, Noah devia ter me achado.

Me levantei colocando meus pés quentes naquele ambiente frio e caminhei até a porta do quarto.

O corredor branco era constituído de quatro portas, algumas fotos e quadros, juntos com um vaso de flor sobre uma mesa de madeira e vidro.

Olhei pela escada o andar de baixo, deixando metade do meu corpo escondido, Bailey e um homem estavam na sala e pareciam discutir.

- Você trabalha para mim, não pro Urrea- o tal homem falou. Cruzei o cenho estranhando a fala.

- Você pode ser meu chefe, mas o Josh eu não entrego, não vou trair sua confiança- Bailey rebateu parecendo irriado.

O homem caminhou até o bar que tinha na sala e pelo espelho pude ver seu rosto.

- Merda- murmurei escondendo meu rosto. Bailey trabalhava para aquele cara? Isso é sério?

Em silêncio caminhei de volta para o quarto e peguei o celular de Bailey que estava na escrivaninha.

- Atende, por favor, me atende- repetia enquanto olhava a porta por cima de meu ombro.

- Urrea- uma exclamação de alívio de minha boca- alô?

- Noah? - sussurrei caminhando até a janela e
olhando por uma cortina- me ajuda Noah.

- Josh? O que aconteceu?

- Marco está aqui, ele me achou- falei com lágrimas caírem por minhas bochechas.

- O que? Como ele conseguiu isso? - ele parecia atordoado com a ideia de Marco estar na mesma casa que eu.

Fechei meus olhos lembrando da frase.
"Você pode ser meu chefe"

- Bailey trabalha para ele- murmurei ainda em choque pelo que ouvi lá em baixo. Sabia muito bem quem era Marco.

"- Ela devia estar morta Noah- olhava, com medo, o homem a minha frente. Em sua mão estava uma arma, o fazendo assunto, mas o pior era a cicatriz em sua bochecha. Aquilo sim era tenebroso.
- Eu sei, só achei que seria mais divertido transforma-lo em meu prostituto fixo- arregalei os olhos dando um passo para trás. Para longe de Noah. "

Marco foi quem matou meus avós. Sua cicatriz era inesquecível.

- Josh? Me responda.

- Estou aqui- chacoalhei a cabeça me tirando de meus devaneios.

- Se esconda que estou chegando- e desligou sem esperar resposta.

Olhei ao redor do quarto procurando um lugar para me esconder. Olhei para o guarda-roupa da madeira, olhei roupa para a porta e caminhei até o guada-roupa.

Abri a porta e arrastei os sapatos enfileirados os amontoando no canto, subi na prateleira e me sentei lá fechando as duas portas de madeira.

Um, dois, três. Calma. Escuro. Eu estava com medo, Marco estava aqui para me levar. Abracei meus joelhos e mordi meus lábios.

Um, dois, três. Calma. Escuro. Eu não podia morrer, não agora.

Um, dois, três. Passos pesados ​​pelo quarto. Se fosse Noah já teria ouvido tiros. Prendi a respiração pela vista pela fenda entre as duas portas. Marco e Bailey estavam de pé no meio do quarto.

My dear possessive- NOSHOnde histórias criam vida. Descubra agora