⚞𝐶𝑎𝑝𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 4 - 𝑃𝑟𝑎 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒?⚟

285 54 488
                                    


Alerta gatilho: capítulo apresenta violência física. Não recomendo para pessoas sensiveis.

- Para onde você vai? - paralisei no meio da sala com a voz rouca e severa do meu pai

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Para onde você vai? - paralisei no meio da sala com a voz rouca e severa do meu pai.

-Eu... Eu vou à praia. - falei, me virando para ele. Meu pai franziu o cenho, fechando o jornal.

- Praia? Mas é um folgado mesmo! - criticou, balançando a cabeça. Apertei os punhos, por mais uma vez, meu pai influencia meu humor - Você só fica lendo aqueles romances idiotas, e agora, que ir à praia? Com quem?

- Com um amigo.

- Amigo? Desde quando tem amigos? - respirei fundo, desviando o olhar - Quero que você trate de crescer e saber seu lugar.

- E qual é meu lugar? - perguntei, tentando não ranger os dentes.

Meu pai se levantou, seus olhos negros transbordavam raiva e indignação.

- Com a máfia. Quando eu morrer, você ficará no meu lugar. - aquelas palavras despertaram minha ansiedade, meu coração acelerou e rapidamente, não conseguia respirar direito.

- Esse não é meu lugar. - afirmei, sussurrando. Sua expressão que antes estava raivosa, agora estava furiosa.

- Mas vai ser, garoto estúpido! - quase gritou.

- E se eu não quiser? - levantei o olhar que soube de imediato a resposta que eu teria para minha pergunta.

Com rapidez, ele levantou sua mão direita, fechei os olhos a espera do hematoma que teria depois do seu feito, até que eu só ouvi:

- Pai, não! - o som estalado soou no cômodo, mas não em mim, e sim, no meu irmão do meio.

- Idiotas! - maldiz meu pai, ao ver que Krit se colocou em minha frente. Em segundos, ele saiu da sala.

- Krit, porquê fez isso? - perguntei, vendo seu rosto vermelho do lado direito.

- Te defende. - disse simplesmente, com uma careta de dor.

- Mas, por quê?

- Porque você é meu irmão. Tenho certeza que você faria o mesmo por mim. - ele apertou os lábios tentando parar de fazer careta de dor.

- Não faça isso de novo, está bem? Deixe que eu me cuide com o pai. - falei, Krit apertou meu ombro, assentindo.

- Agora vá, ouvi que iria para praia.

- Tem certeza que não quer que eu cuide de você? - o questionei, observando seu rosto abatido.

- Claro que não. Esse tapa não é nada perto das surras que nosso pai já nos deu. - rimos desse fato horrível.

- Obrigado, irmão. E, me desculpe. - pedi, ele sorriu.

- De nada. E, não precisa se desculpar por ele.

𝑾𝒉𝒆𝒏 𝑾𝒆 𝑴𝒆𝒆𝒕 (Fanfic De Until We Meet Again)Onde histórias criam vida. Descubra agora