Frozen boy | seongjoong

08 | ainda mais segredos?

— Vamos mudar de assunto. — Wooyoung fala, se ajeitando. — Sabem quem voltou?

— Quem?

— O Yeosang.

— O Yeosang? — Bia olhou-o inacreditável. — Milagres acontecem mesmo.

— Acho que vou tomar banho de maionese pois eu não faço a mínima ideia de quem é esse. Vocês conhecem muitas pessoas.

— É meu ex-namorado. Você vai gostar dele, ele também gosta de Harry Potter.

— Quem te falou que eu gosto de Harry Potter? Wooyoung foi você?

— Sim, mas também está na sua cara.

— É estranho o Woo falar dele, já que... Né.

— Não tenho problemas se ele é seu ex ou não, aquilo foi passado. Mas ele ter aparecido foi do nada, tipo, do nada mesmo.

— Mas foi por isso que ele sumiu Woo... Você sabe bem como o Yeosang... É.

— Sinto que estão me escondendo algo.

— Não estamos escondendo nada, Seong. É só porque eu machuquei o Yeosang... Embora ele tenha se mostrado neutro, eu senti isso.

•

Dia seguinte

— Só mais uma hora e meia, só mais uma hora e meia! — Woo comentava alegre enquanto esperava por Seonghwa. Assim que o loiro chegou, parecia que tinha corrido a maratona.

— Tu nem sabe quem passou agora.

— Quem?

— Aquele garoto de cabelos azuis que eu já não sei o nome.

— Eu nunca soube o nome dele.

— Kim Hongjoong.

— Ué, acabou de dizer que não sabia o nome.

— Lembrei.

— Hmhm. — Woo o olha desconfiado. — Mas enfim, eu só quero ir buscar o San!

— Como que ele não tem frio? Ele estava de blusa. Parece você.

— Desculpa se eu sou uma brasa. — Seonghwa revirou os olhos.

•

— SANNN! — Wooyoung rapidamente abraçou o garoto, praticamente chorando nos braços do mais novo.

— Eu sei que ninguém teve saudades minhas, mas eu voltei.

— Saudades de falar palavrão, vou ensinar todos para o meu priminho.

— Não, não vai. — Woo comentou batendo fraco em seu peitoral.

— Priminho? Você falou que só você, sua mãe e o San estavam vivos da sua família.

— É... — Cotovelou o Choi, como se fosse um pedido de ajuda.

— Ué, ele tem um irmão mais novo. Até a Bia sabe. — Seonghwa não falou nada. Sinceramente ele já tinha uma desconfiança sobre tudo o que Wooyoung lhe contou, ele bem sabia que tinha mais. — Enfim, vamos logo para casa, pois agora eu vivo no luxo.

— Luxo onde? É só uma casa normal.

— Você tem piscina! Nem vem!

— Só tenho desde que a minha mãe mandou construir. Eu comprava aquelas insufláveis.

— Do lixo ao luxo, né Wooyoung.

— Não. Já disse que não.

•

Hongjoong focus

— Juro que se for você eu te espanco aqui mesmo pois ninguém te vai salvar! — Hongjoong falou num tom alto enquanto se dirigia até o portão, e estava lá mesmo a pessoa que ele estava se referindo. — Juro que você morre hoje, não tem vida não?

— Depois desta recepção, eu prefiro ser morto por essas mãos minorcas.

— Quer testar? A garota lá pode depois gastar seu dinheiro pois o paizinho morreu.

— Não vem com essa piadinha sobre meu rosto, criança.

— Me chama de criança mais uma vez e eu te mato com o meu gelo.

— Sabia que você era sobrenatural. — Seonghwa sorri de lado.

— Que bom, vai me capturar? Pois eu agradeço por ser morto.

— Abra o portão.

— Você não vê que estou sem paciência pois não gosto de visitas?

— Eu faço você ser morto por ter congelado a árvore mais bonita de Anysan.

— Foi um acidente. Às vezes eu esqueço que estou sem luvas. Aquela árvore é tudo para mim.

— No entanto você congelou ela.

— Eu disse que foi um acidente! Você é perfeito? Vai me dizer que nunca errou na vida!?

— Sobre você nunca errei. — Hongjoong respira fundo.
— Você vai embora se eu abrir?

— Talvez sim, talvez não. Vamos conversar.

— Não quero conversar.

— Mas nós já estamos.

— Não me enche e vá embora. — Assim que Hongjoong virou as costas Seonghwa atira com sua arma contra a fechadura do portão, o abrindo. — Uau, tem uma arma. Eu tenho minhas mãos e não tenho medo das usar.

— Eu tenho colete à prova de balas, também deve ser eficaz para isso.

— Se eu acertar na sua cabeça esse colete não vai ser nada. E acho melhor se afastar, ou atiro mesmo.

— Podem vir.— Seonghwa fala no pequeno dispositivo de comunicação que estava em seu ouvido.

— Você não me assusta.

— Você também não. — Ambos estavam apontando suas armas. Seong a arma e Joong sua mão já sem a luva. — Se alguém me atacar, quem sofre é você.

— Agora! — Quatro pessoas surgiram do nada segurando Hongjoong, o mesmo que sem hesitar atirou com seu gelo, novamente acertando na cabeça de Seonghwa, como à anos atrás.