Capítulo 3

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Katherine

Alguém, pela mãe e deuses acima, me belisque.

Eu estava como uma criança caminhando pelas ruas, olhando tudo com os olhos brilhando, tanto de encanto quanto de lágrimas.

Eu estava em casa, uma casa onde nunca estive, mas que eu sentia falta.

Eu funguei, limpando aquelas lágrimas antes que congelassem.

Eu caminhei pelas ruas, as vendo brilhar, vendo casais e muitos outros caminhando pelas ruas.

É tudo muito.... Magnífico.

Eu olhei o endereço, mas onde ficava? Eu nunca estive por aqui antes..

Eu caminhei mais um pouco, passando por uma praça onde crianças brincavam.

— É, me perdi. -declarei.

Eu dei outro passo mas tombei, sentindo algo agarrado às minhas pernas, eu baixei meu olhar e encarei um par de olhos violetas.

Eles psicaram para mim e eu pisquei de volta.

— Mamã? -o ser inclinou a pequena cabecinha, fazendo os cabelos pretos azulados sacudirem.

Espera...

Eu o encarei e soltei um gritinho baixo.

É o Nyx??? É o filho do Rhys e da Feyre!

— Puta merda, saravá. -falei encarando a pequena criança que riu abrindo suas pequenas asinhas illyrianas.

— Mamã. -ele estendeu os bracinhos para mim.

Acho que ele me confundiu, está certo de que agora sou feérica, e a julgar pelas características e fanarts que vi em um dia raro, eu me pareço bastante com a Feyre, só não tenho sardas.

Eu o peguei no colo.

— Cadê a sua mãe? -o encarei.

— Mamã. -ele tocou o meu rosto.

Oh deuses.

Eu olhei em volta e caminhei pela praça em busca do responsável, nada responsável que estava com ele.

Imagina se alguém sequestra este diamante??

A criança brincava com os meus cabelos e me chamava de "mamãe" o tempo inteiro.

Tadinho, eu sei como é, meu pai uma vez me levou ao parque, e levou outra menina achando ser eu, moral da história, ele voltou e jogou a menina na piscina de bolinhas como se fosse um saco de batatas e me pegou.

Eu ameacei contar para a minha mãe e ele me deu sorvete por um mês, e muito chocolate.

Eu suspirei alto até ver uma feérica loira de trajes de inverno vermelhos, ela estava alarmada procurando algo, e eu sabia o que.

— Pela mãe, eu só olhei para o lado! -ela disse alarmada.

Eu bufei um riso.

— Am, com licença. -chamei sua atenção.

Ela se virou.

— Acho que essa coisinha aqui é sua, né? -mostrei Nyx.

— Momo. -ele disse sorrindo para ela.

— Nyx! Pela mãe! -ela suspirou aliviada.

Eu o entreguei a ela, mesmo a criança não querendo se largar dos meus braços.

— Obrigada, Obrigada. -ela disse suspirando de alívio.

— Por nada. -sorri.

— Como posso agradecer? -ela questionou.

Corte de Estrelas e EsperançaOnde histórias criam vida. Descubra agora