Já estava no finalzinho da tarde você ainda se encontrava no seu horário de trabalho, o café apesar de não estar cheio como o habitual se encontrava movimentado por Alice - a outra funcionária do local - estar doente, sobrando pra você atender todas as mesas e as limpar, você realmente só queria ir para casa e assistir um filme com sua namorada mas nem sempre as coisas são como esperamos.
Logo um homem com vestes escuras e um capuz entra no café, você termina de limpar a mesa 4 e assim vai rumo a mesa do mesmo para o atender
— Boa tarde, o senhor já sabe o que vai pedir? — Pergunta ao homem que se sentou em uma das mesas no canto do café
— Na verdade sim — O homem me diz e em menos de um segundo uma arma é apontada em sua direção — Acho que eu gostaria de pedir todo o dinheiro do caixa, por favor — O homem responde a sua pergunta sarcasticamente, logo você pôde ouvir a porta sendo aberta e mais 5 homens encapuzados entram fazendo com que o silêncio confortável seja transformado em gritos e caos — Você tem 5 minutos para pegar todo o dinheiro do caixa mocinha — O encapuzado disse enquanto te empurrava para trás do balcão ainda com a arma nas suas costas
E assim você começou a fazer, pedia silenciosamente que algum policial entrasse ou até mesmo os vigilantes que rondavam a cidade já a alguns anos, tentava ao máximo prolongar o 'saque' de dinheiro, não podia entregar tudo de mão beijada e com alguns minutos que para você pareciam séculos, colocou todo o dinheiro na mochila daqueles homens.
Quando menos esperava três vigilantes desceram pelo teto, eles começaram uma luta corpo a corpo com os 5 ladrões até que flechadas foram dadas e os homens estivessem no chão, a única coisa que você não havia lembrado era que ainda tinha uma arma apontada nas suas costas e agora os três vigilantes encaravam você e o homem logo atrás
— Larga a garota — A voz robótica que o Arqueiro Verde usava ordenou
— Se não, o que? Vai me matar? Saiba que qualquer movimento que fizerem eu a mato — O homem disse apertando meu braço com mais força e quando o Arqueiro estava prestes a se mexer a arqueira que se denominava Speedy segurou o braço dele — Fico feliz que a vermelhinha entendeu o recado, agora irei sair calmamente e não quero que nenhum de vocês me sigam
E assim como dito o ladrão começou a sair, uma onda de desespero tomou todo seu corpo, possivelmente ainda não havia a sentido pela adrenalina mas agora que havia passado estava difícil de respirar e pensar que nenhum dos vigilantes poderiam te ajudar, te deixava ainda mais nervosa. Tudo aconteceu muito rápido em um segundo você estava sendo puxada fortemente pelo ladrão e em outro o homem estava no chão com uma flecha vermelha no ombro do lado que segurava a arma.
— Você está bem? — A vigilante vermelha me questiona preocupada enquanto procurava arranhões pelo meu rosto
— E-eu acho que sim quer dizer, não é todo dia que quase se leva um tiro — Sorrio fraco e a mulher mascarada sorri de volta, logo um raspar de garganta é ouvido
— Bom eu preciso ir, se cuida — Diz e logo sai com ajuda de seu arco e flecha, logo a polícia chega e você vai prestar seu depoimento.
Ok.. Aquilo foi bem estranho, muito estranho mas tudo bem o importante é que nada aconteceu com você. Só o fato de que agora você teria que limpar toda aquela bagunça, eram vidros quebrados, mesas jogadas, comida pra todo lado e etc, você só esperava terminar aquilo rápido.
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Certo, já estava tudo pronto a mensagem já havia sido mandada, a escuridão do apartamento lhe dava um ar sombrio, seria uma surpresa e tanto se não matar sua namorada do coração antes. Agora só se restava esperar e em questão de 5 minutos, a vigilante vermelha estava adentrando meu apartamento a procura de perigo.
— Você demorou — Digo quando a mulher chega ao quarto
— O que? Uma amiga me disse que você estava em perigo e.. — Antes que ela pudesse terminar eu cheguei perto da mesma a deixando tensa
— Sabe sempre te considerei uma péssima mentirosa ou talvez eu só te conheça bastante para saber que a vigilante escarlate é a minha namorada — Digo calmamente retirando o capuz da mulher
— Você.. Como? — Thea pergunta atordoada
— Baby namoramos a quase 2 anos, você acha mesmo que eu não iria perceber você, seu irmão e Laurel sumindo bem quando os vigilantes aparecem? — Pergunto e ela sorri contida — Além de que você não tentou esconder a queda que tem por mim — Brinco e a mulher ri.
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