💥Searching For a Dream

Parte 2

Desculpem a demora pfvr gente amo vcs ♡

comentem mto amo ler oq vcs falam

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Eu estava tentando me controlar, olhava para baixo e respirava fundo, tentando diminuir minha ansiedade, as vozes dos policiais e da luta ecoavam em minha cabeça e minha vista ficava cada vez mas embaçada estes eram os sintomas de quando estava prestes a sair do controle, quando finalmente olho para Lucas... vejo ele transformando a si mesmo em água fazendo uma bala atravessar e entrar no Bakugou, será que foi um ponto vital? depois disso meu corpo começou a estremesser, eu não ia aguentar mais, vou sair da minha racionalidade, aproveitei que não estava fora de mim e levei o Bakugou até a padaria, ele iria assistir e seria a pessoa a tentar me fazer voltar a minha humanidade.

Aquilo doia tanto que me fazia gritar, era uma tortura, sem perceber já estava no sétimo animal a ser usado sem ao menos ativar, percebi minhas unhas ficando mais afiadas, eu estava enxergando mais do que qualquer pessoa e senti meu corpo mais resistente, como se pudesse passar pelo fogo.
Não conseguia mais controlar, a minha raiva já tinha me tomado, o jeito era deixar rolar.

Meu corpo começou a correr em círculos de uma forma tão rápida quanto a uns minutos atrás, percebi que ele não conseguia me enxergar com clareza esse momento era perfeito, avancei pelas costas dele e quando ele virou para revidar abaixei a cabeça e dei uma rasteira tão forte que o fez deslocar uma perna.

-Isso é por ter arruinado minha vida - Falei com um sorriso enquanto ele se contraia de dor, mas aquelas palavras pra ele apenas o fizeram a sorrir e concertar sua própria perna.

-Você acha que pra me derrotar precisa apenas disso? -estralou os dedos o que fez surgir um portal e uma menina de cabelos verdes, ele puxou uma de suas mãos e os dois se beijaram, não sei se era pra tentar me fazer ciúmes mais aquilo só me lembrava de todos os problemas que eu passei, sem perceber os dois entraram no portal e não sei como, mas voltei ao normal sem nenhuma sequela, como isso é possível? corri até o Bakugou para levar ele até o carro, pelo menos enquanto a ambulância não chegasse.

Rasguei um pedaço da minha blusa e apertei aonde estava o tiro para segurar o sangramento, ele deu uns gemidos, mas foi forte pra aguentar.

-Você está bem? -Perguntei tentando o levantar.

-To sim, só com tiro na barriga sua idiota -Falou apoiando o braço no meu ombro.

-A -Falei o levando até o carro, o que foi desnecessário pois a ambulância tinha acabado de chegar.

Carregaram ele até o carro, e eu fui como acompanhante, eles rasgaram a camiseta do Bakugou colocaram oxigênio e gazes aonde ele levou o tiro para estancar o sangue, eu estava tão nervosa que comecei a sentir náuseas talvez seja porque abusei da minha individualidade ou porque não conseguia ver alguém naquela situação.

[...]

Já tinham se passado horas, o Bakugou ainda estava na sala de emergência, o pai dele já estava vindo e eu estava na sala de espera tomando café imaginando a humilhação que passaria com Masaru, vendo que foi tudo culpa minha denovo e que quase perdeu o filho, já não basta a esposa agora o filho? Eu não vou deixar isso acontecer, principalmente por problemas meus, comecei a andar em um lado pro outro e minha ansiedade estava atacando, tinha outras pessoas junto comigo, escutei uma delas debochando e rindo da minha cara, apenas ignorei estava fugindo de problemas.

-Oi S/N como vai? -Perguntou o pai do explosivo me dando um leve susto.

-Vou bem a... mais ou menos -Não queria jogar meus problemas pra ele, mas ao mesmo tempo não queria que ele achasse que eu não ligo pro Bakugou.