Capítulo três

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Perdoem-me a demora!

DESEJO FERVOROSO

Roça... Roça... Roça o piru nela que ela gosta.

Depois do episódio nem um pouco desastroso na casa de Hinata, Sasuke percebeu que seu corpo clamava pelo dela. Dormir ao lado dela, abraçando-a por trás enquanto suas pernas se entrelaçavam, sentindo o cheiro de lavanda que emanava de seus cabelos azuis, não tinha preço e era maravilhoso. Após o ato extremamente íntimo na concepção de Sasuke, trocaram mais alguns beijos intensos e adormeceram.

Hinata lhe dissera que, ao longo da semana, ele deveria aparecer na casa dela à noite para que pudesse ensinar sobre o corpo feminino; mais especificamente, o dela. E era claro que Sasuke mal podia esperar para aprender qualquer coisa sobre ela. Ele fora para a casa de seu tio pela manhã do dia seguinte e Madara mal notara a sua falta à noite.

— Naruto! — Sasuke chamou o loiro, assim que descera de sua caminhonete. O Uzumaki acenou de longe para que o amigo se aproximasse.

— Ei, caipira! — O garoto de olhos azuis tinha um sorriso malicioso no rosto. — Onde você foi parar no sábado, hein? Você e a Hinata sumiram, cara! — ele insinuou, dando-lhe cotoveladas nas costelas.

— Nóis 'foi 'pra casa dela! — disse animadamente e Naruto sentiu aquela resposta tão sincera como um tapa na cara. Imaginava que Sasuke desconversaria e eles apenas entrariam no colégio, deixando subentendido o que realmente aconteceu.

— Vo-vocês o quê?! — Engasgou-se com a própria saliva no meio da fala.

— Fomo pá casa dela — repetiu. — Cê tá beim, Naruto?

— Estou ótimo! — respondeu depois de pigarrear fortemente.

— 'Tão... — Tomou aquilo como um incentivo para continuar a falar. — I'eu discubri qui uque ela quiria mi dá nera beim um presenti... — dizia enquanto caminhavam pelo corredor dos armários. Naruto tossiu repentinamente, engasgando-se com o ar que respirava mais uma vez.

— Vocês transaram? — o loiro sussurrou, tampando os lábios com as mãos para que ninguém o entendesse.

— Clá qui não, Naruto! — E balançou a cabeça de um lado para o outro. Sasuke suspirou antes de continuar: — Discubri tamém que supêdotado num tem nadavê ca'minha inteligência... Sabi, as pessoa daqui teim umas mente muin corrompida — desabafou, pegando o livro que usaria para a próxima aula.

Naruto permanecia boquiaberto ao seu lado.

— Pensei que vocês tinham transado... Ela estava realmente investindo em você, Sasuke. — Pela primeira vez, Naruto viu um sorriso quase safado no rosto do Uchiha.

Inda não — murmurou apenas para que o Uzumaki escutasse.

No instante em que o sinal da última aula tocou, Sasuke enfiou suas coisas dentro da mochila feita de calças jeans e partiu para fora da sala rapidamente. Naruto, com certo esforço, alcançou-o na saída do colégio.

— Ei! Aonde vai com tanta pressa? — indagou, apoiando-se nos joelhos para respirar mais facilmente.

— Pa casa da Hina — disse com naturalidade. Ao longe, Hinata entrava na área do estacionamento, balançando a mão direita no alto da cabeça em um aceno espalhafatoso.

Naruto não entendia a relação deles. Sasuke havia dito que não transaram na noite de sábado e, por outro lado, pareciam de fato muito íntimos quando ele a pegou pela mão para ajudá-la a subir na caminhonete. O Uchiha é realmente muito inocente, pensou Naruto. Porque ele mal sabia as indecências que passariam pelas mentes das pessoas ao verem aquela cena.

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⏰ Última atualização: Sep 13, 2021 ⏰

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