Prólogo

653 56 76
                                    

~ ~ n o t a s i n i c i a i s ~ ~

Oiê, gente! Venho trazer essa fanfic que significa muito pra mim, tem uma pegada bem original. Escrevi em 2017 e foi inspirada na música "Roça, roça" do MC Brinkedo. hahaha Sim, é verdade. Mas eu só tive a inspiração com a música, não tem nada de parecido... Pelo menos eu acho. A capa foi feita pela maravilhosa Fofarizey ♥️

Um aviso: mais pra frente terão cenas de sexo explícito. Se você não gosta, bem, pule. Outro: como o Sasuke é do interior, então ele tem um sotaque bem forte e venho lembrar que isso é proposital. Ao longo dos diálogo, vocês encontrarão inúmeros erros e todos fazem parte da fala, ok?

Bom, espero que vocês gostem, pois eu amei escrevê-la! Boa leitura.

~~~~

Sair da própria bolha.

Sasuke respirou fundo pela segunda vez consecutiva e desceu as escadas de madeira. Seria agora ou nunca sairia daquela fazenda antes de completar quarenta anos. Ao avistar dona Mikoto de frente para o fogão, preparando a janta, Sasuke recuou três passos para trás e escorou-se na parede onde a mãe não o veria.

Onde estava a coragem de segundos atrás?

Inflou as narinas, encheu o peito de ar e foi:

— Mãe, a sinhóra tem um minutin? — começou, envergonhado demais para olhá-la nos olhos. A mais velha largou a colher de madeira dentro de uma das três panelas fumegantes e virou-se para o filho, limpando as mãos no avental florido que usava.

— Mazé clar, meu fi — ela respondeu, abrindo um sorriso gentil.

— Intão, mainha... — começou, olhando para os próprios pés enquanto enroscava os dedos na barra de sua blusa xadrez. — É qu'eu tava pensano muito, sabe... 'I eu dicidi qu'eu num queru mais istudá im casa sozin...

— O que ocê qué dizê cum isso, Sasuke?! — ela quis saber, franzindo as sobrancelhas escuras.

— Eu queru í'istudá na cidade grandi! — falou de uma vez só, encarado a mãe nos olhos desta vez. — Quero cunhecê pessoas nova, istudá numa escola di verdade...

Mikoto arregalou os olhos negros, brilhosos e que quase lacrimejavam, colocando a mão fechada em punho sobre o peito. Não podia acreditar no que estava escutando da boca do próprio filho!

— Fugaku! — ela gritou pelo marido. — FUGAKU! — Mais uma vez e o homem não demorou muito a levantar do sofá e aparecer na cozinha de cara amassada, indicando que dormia antes de ser chamado.

— Que qui foi, muié? — perguntou o homem, coçando a barriga por baixo da blusa branca de botões.

— Óia só o que seu fi tá falano, homi! — explicou, aproximando-se do marido com um pano de prato em mãos. Bateu-lhe com a toalha no ombro esquerdo e Fugaku apenas resmungou para que ela continuasse a falar. — Uai, ele qué morá na cidadi grandi!

Fugaku também arregalou os olhos e, então, o clima tenso que se instalara na cozinha mudou completamente. Mikoto passou a sorrir e o pai abriu os braços para acomodar seu filho caçula entre eles, apertando-o fortemente em um abraço.

— Eu n'acredito qui meu fi qué í pá cidadi grandi, uai! — comemorou, quase esmagando o filho com o ato que deveria ser carinhoso. — Eu vô tê qui chamá seu irmão... Ô Itachi! Venha cá embaixo, venha!

O mais novo aquietou-se, esperando que seus progenitores rissem da sua cara e lhe dissessem que não, ele não iria estudar na cidade grande coisa nenhuma. Mas esse momento não veio.

— Eu esperei pur'isso a minha vida toda, sô!

⨯⨯⨯

n o t a s f i n a i s

Espero que gostem dessa proposta e que não me matem pelos erros grotescos nas representações do sotaque. hahaha Foi só um prólogo curtinho para vocês saberem o início de tudo.

Pretendo postar uma vez a cada quinze dias, depende muito do retorno que eu tiver aqui.

Ah, eu fiz um instagram hehehe quem quiser me acompanhar, é @gatitamatsushita hihi

Muito obrigada se você leu até aqui, deixe-me saber o que achou! <3

Um beijo e até o próximo!

Desejo incandescenteOnde histórias criam vida. Descubra agora